Organizações mecanicistas x Organizações flexíveis
Seminário: Organizações mecanicistas x Organizações flexíveis. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: nanda_alves • 30/8/2013 • Seminário • 610 Palavras (3 Páginas) • 394 Visualizações
Organizações mecanicistas x Organizações flexíveis
O pensamento administrativo pode ser conceituado como um enfoque específico a um aspecto particular da organização, ou uma forma peculiar de estudá-la, e a organização desses pensamentos são formadores de teorias a serem estudadas pela Teoria Geral da Administração. Para facilitar o estudo, as teorias são agrupadas em Escolas e essas, como definido por Maximiano (2006), são a mesma linha de pensamento ou conjunto de autores que utilizam o mesmo enfoque. Por meio de uma breve revisão teórica do campo, o presente artigo objetiva um estudo introdutório das Teorias Clássicas da Administração, tidas como mecanicistas e racionalistas, contrapondo-as à prática das indústrias criativas, organizações flexíveis que valorizam a criatividade e conhecimento individuais. A abordagem do tema torna-se relevante devido à importância do mesmo para o entendimento das organizações e para construção do pensamento administrativo atual, exigente de profissionais flexíveis e adaptáveis.
A abordagem do tema torna-se relevante devido a impontância do mesmo para o entendimento das organizações e para construção do pensamento administrativo atual, exigente de profissionais flexiveis e adaptáveis.Portanto cada teoria administrativa procurou privilegiar ou enfatizar uma variável, otimindo ou desprezando todas as demais.
Estandardizações no processo e nas ferramentas utilizadas no trabalho, permitiram acriação do método ideal de produção (the best way) baseado no estudo de tempos e movimentos(motion-time study) e, conseqüentemente,o surgimento da gerência cujas principais funções eramo planejamento da melhor forma de execução do trabalho e o controle do mesmo. Para possibilitar o gerenciamento efetivo, responsável também pela organização do ambiente, otrabalho foi fragmentado, centralizaram-se as decisões e a magnitude de controle de cada chefefoi diminuída, buscando estruturas e sistemas perfeitos, nos quais as responsabilidades eram bemdelineadas. Taylor dissociou os princípios das técnicas, uma vez que “os trabalhadores e seussupervisores imediatos deveriam ocupar-se exclusivamente da produção. Toda atividade cerebraldeve ser removida da fábrica e centralizada no departamento de planejamento[...]”(MAXIMIANO, 2006, p.41). O método de Taylor apoiava-se na supervisão funcional,estabelecendo que todas as fases do trabalho devem ser acompanhadas de modo a verificar se asoperações estão sendo desenvolvidas em conformidades com as instruções programadas e estas instruções devem ser transmitidas a todos os empregados, por meio da descrição detalhada decargos e tarefas. Em suma, o Taylorismo baseia-se na divisão do trabalho por meio das tarefas:“a questão não é trabalhar duro, nem depressa, mas trabalhar de forma inteligente.”(MAXIMIANO, 2006, p.41-42). Mesmo com esse pensamento e do plano de incentivo salarial(pagamento por produção), Taylor foi considerado o maior inimigo do trabalhador.A aplicação do método taylorista de maior sucesso conhecido foi a fábrica de automóveisde Henry Ford que adaptou o método e alcançou maior grau de produção em massa, padronizando os veículos, suas peças e especializando o trabalhador, por meio da divisão dotrabalho na linha de montagem. Essa aplicação adaptada ficou conhecida como Fordismo.A chave da estrutura organizacional bem-sucedida
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