Os prós e contras de ser um profissional inquieto
Abstract: Os prós e contras de ser um profissional inquieto. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: franciscosantos • 29/11/2014 • Abstract • 1.249 Palavras (5 Páginas) • 211 Visualizações
Os prós e contras de ser um profissional inquieto
São Paulo - O mercado de trabalho anda agitado no Brasil. Segundo uma pesquisa da empresa de recrutamento PageGroup, 57% dos executivos que participam de processos seletivos estão empregados.
As causas para tal “desassossego” são várias, na opinião de Sérgio Sabino. Ele é o diretor de marketing da empresa por trás do levantamento, que contou com 800 profissionais de diversos níveis hierárquicos.
Em primeiro lugar, há razões conjunturais. “Embora a economia esteja pouco aquecida, o cenário é de baixo desemprego e alta rotatividade”, afirma Sabino. Com a relativa suficiência de postos de trabalho, existe um convite maior à busca por oportunidades mais atraentes.
Uma segunda explicação para o quadro tem cunho sociológico. O executivo afirma que a geração Y está começando a assumir cargos de gestão. Isso significa que uma grande parcela de executivos na ativa se encaixam no perfil tipicamente atribuído a essa faixa etária.
“Profissionais ansiosos, ambiciosos e cronicamente insatisfeitos estão dominando o mercado de trabalho”, afirma o diretor da PageGroup.
Riscos
Não há nada de condenável em monitorar vagas enquanto se está empregado. No entanto, de acordo com Sabino, fazer isso de forma mal calculada pode trazer danos à sua imagem no mercado de trabalho.
Segundo ele, você pode parecer pouco confiável se sair de um emprego pouquíssimo tempo depois de ter ingressado nele para “abocanhar” outra oportunidade. Pular de trabalho em trabalho desenfreadamente, sem completar projetos em nenhum deles, também pode manchar o seu currículo.
“É arriscado fazer ciclos muito curtos em cada emprego, porque assim não há tempo para fixar aprendizados”, diz o executivo.
Outro risco corrido pelo profissional inquieto é cumprir trajetórias de carreira horizontais. “O profissional sempre troca de empresa, mas jamais de cargo”, explica Sabino.
Ele explica que, dependendo do contexto, é melhor ser analista da empresa A e depois gerente da empresa A do que ser analista na empresa A, depois analista na empresa B, analista na empresa C, e assim por diante.
Recompensas
Mas o desassossego também tem uma face positiva. De acordo com Sabino, ser inquieto pode contar pontos para a atratividade de um profissional.
“Quem está sempre buscando oportunidades melhores é mais propício a inovar e a derrubar paradigmas no trabalho”, afirma o executivo. Essa “positividade agressiva” tem sido valorizada e procurada pelo mercado.
Para Sabino, o profissional “antenado” também pode descobrir oportunidades preciosas - que ficam invisíveis para quem não está atento ao mundo lá fora. “Pessoas com esse perfil podem ter ganhos de renda e de posição rapidamente se fizerem as escolhas certas”, diz.
http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/os-pros-e-contras-de-ser-um-profissional-inquieto
Apenas dinheiro não segura funcionários: saiba como retê-los
São Paulo - Se hoje as empresas falam muito em investimentos para reter os funcionários, uma pesquisa recente do Hay Group, em parceria com o Centro de Pesquisa Econômica e de Negócios, revela que a preocupação não é gratuita. Uma pessoa que deixa a empresa representa perder o investimento em sua contratação e treino, além da necessidade de desembolsar mais dinheiro para buscar alguém para o seu lugar. Outro problema da perda de um funcionário é que, com ele, podem ser perdidas experiência e talentos difíceis de encontrar no mercado.
Por isso, criar um ambiente que incentive o funcionário a ficar é vital para o sucesso do negócio. A má notícia é que a rotatividade deve aumentar ainda mais nos próximos anos, em todo o mundo, segundo o Hay Group. O estudo levou em conta tendências e estimativas macroeconômicas e opiniões de cerca de 5,5 milhões de funcionários de 450 empresas, de 19 países, incluindo o Brasil.
De acordo com o documento, no próximo ano o número de desligamentos em companhias do mundo todo deve aumentar em 7%, se comparado a 2013. Esse índice está diretamente ligado ao crescimento econômico global , previsto para recomeçar no segundo semestre de 2013 e continuar em 2014.
Nos próximos cinco anos, cerca de 49 milhões de funcionários devem deixar suas empresas, em comparação com 2012. Já em 2018, 192 milhões de pessoas procurarão novas oportunidades, o que representa 23,4% dos colaboradores do mundo todo.
Segundo o Hay Group, 90% das empresas entrevistadas admitem que têm problemas de retenção, mas apenas 7% delas afirmam ter um programa para diminuir a saída dos funcionários, o que é crítico se levado em conta que uma substituição pode ter um custo equivalente ao de 12 a 18 meses de salário do colaborador que deixa a empresa.
“São custos provenientes do tempo gasto até encontrar uma nova pessoa, os gastos com documentação e consultorias para a contratação e também de adaptação. Leva-se de três meses a um ano, dependendo da função, para que o funcionário dê um retorno sólido para a companhia”, afirma a consultora do Hay Group,
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