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PI IV Semestre Fatec

Por:   •  4/5/2019  •  Projeto de pesquisa  •  1.943 Palavras (8 Páginas)  •  291 Visualizações

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PARTE A

INTRODUÇÃO

Atualmente, o mercado econômico está vivendo um processo de transformações – tanto a nível nacional quanto internacional – na busca por um Plano de Negócio, Planejamento Empresarial e Planejamento Estratégico que possam respaldar sua sobrevivência no atual cenário econômico, de crise. Tais ferramentas são concebidas no âmbito da gestão empresarial como fatores circunstanciais de importância ímpar.

Note-se que, desde o inicio da atual crise econômica mundial, em 2008, o Brasil, particularmente, por meio dos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Roussef houve a pratica, com pouco ou nenhum critério, de politicas de subsídio de juros, concessão de crédito barato para os empresários aliados do governo, acrescidos de taxas de exoneração, isenção fiscal e de desvalorização cambial, que apenas geraram incentivos ao aumento de consumo e em nada estimularam a produtividade. Tal estratégia governamental culminou nma corrupção generalizada, que se alimentou larga e diretamente pela simbiose estabelecida entre esses empresários favoritos do governo e a máquina pública. Com tais medidas governamentais desestruturadas, o país entrou em recessão técnica, em meados de 2014, com queda da produção industrial, dos salários reais e do PIB, que atingiu 3,8% em 2015, segundo dados oficiais do período.

Como produto da crise econômica, ocorre um declínio da atividade econômica, ou seja, a demanda por consumo diminui, levando à diminuição da taxa de lucro das empresas. Devido ao fato de as empresas apresentarem retração nos lucros, muitas delas optaram pela demissão de funcionários e, isso acarreta um acentuado aumento nas taxas de desemprego. É bastante preocupante, porém muito verídico e extremamente comum, que as empresas busquem soluções imediatas para a crise em cortes na folha de pagamento e, quando assim procedem, atendem somente ao fluxo de caixa momentâneo. Com mais pessoas desempregadas, a renda diminuiu, levando à retração do consumo pelas famílias, em outras palavras, a uma menor demanda. Esse ciclo tende a se reproduzir e se intensificar, tendo em vista o caráter cíclico que permeia a economia capitalista. Para freá-lo, faz-se necessária a adoção de políticas públicas de estímulo à produtividade econômica, além da adequação de estratégias empresariais à realidade macroeconômica. Vale salientar que o sucesso – ou não – das medidas macroeconômicas é determinante para regular a intensidade e a duração dessas crises.

Aos que não se munem de estratégias adequadas, o mercado se encarrega pela punição de seus incautos e os leva a participar de estatísticas declinantes, porém existenciais, nas quais se enquadram as organizações que não se adaptam às exigências e peculiaridades do mercado em dado momento.

Diante de tal contexto, uma eficiente gestão financeira, que zele pela identificação de processos gerenciais orientados por estratégias éticas e responsáveis são fundamentais para o enfrentamento de crises sistêmicas. É fato que o atual sistema ficará oscilante e volátil por um período considerável e nele, só sobreviverão aqueles que mais condições emocionais e pressão possam aguentar.

O mundo está pondo em prova a capacitação e qualificação dos profissionais, em especial, no que tange à gestão empresarial e, somente sobreviverão aqueles que demonstrarem estar preparados para atender às exigências macroeconômicas inerentes ao contexto de crise.

O presente estudo se propõe a contribuir com as discussões necessárias ao entendimento sobre as razões da atual crise econômica e como ela afeta as organizações empresariais e a atuação dos gestores frente aos desafios impostos pelo cenário macroeconômico. Tal caminho será percorrido a partir de pesquisas bibliográficas, filmes, documentários, artigos e publicações cientificas sobre o tema. O hodierno trabalho é de natureza qualitativa e buscará realizar uma breve análise das estruturas organizacionais atuais, pontuando como a ética e a responsabilidade sócio-ambiental das organizações determinam o grau de sucesso empresarial diante da crise econômica.

PARTE B

DESENVOLVIMENTO

A Globalização é um fenômeno social que ocorre em escala global. Esse processo consiste em uma interação em caráter econômico, social e político entre diferentes países. De alguma forma o mundo se conectou através da globalização, o que levou países a se tornarem dependentes uns dos outros graças à facilidade de informações, união de economias, cultura, transportação de matérias primas, etc.

Dessa forma, como nos foi apresentado na unidade de aprendizado seis de Organização, Sistemas e Métodos, página cinco, a globalização possui seus efeitos positivos como fazer com que as novas tecnologias cheguem rapidamente aos mais distantes lugares do mundo, redução de preços de bens e serviços, a internet gera uma massa de conhecimento e informações e diminui tensões entre as nações em função de disputas comerciais. Entretanto, a globalização possui seus efeitos negativos, como a crise financeira mundial que ocorreu em 2008, que trouxe a perda de milhões de empregos, casas e afundou inicialmente os Estados Unidos e posteriormente o mundo em uma profunda recessão econômica.

Podemos citar como exemplo de Globalização e de Crise Econômica Mundial a atual situação da Venezuela, que após a queda do valor do petróleo em 2008 de U$130,00 para US$80,00, faz com que o pais entre em uma crise econômica, política e social. A economia da Venezuela dependia de 96% da transportação do petróleo, ou seja, a renda total do país dependia em quase 100% do petróleo, pois o país se apoiou totalmente a esse recurso, o que fez com que o Produto Interno Bruto caísse, de 2013 a 2017, aproximadamente 37%. Já em 2014 o preço do petróleo desabou, devido ao Irã e Arábia Saudita, grandes produtores do produto, onde assinaram um compromisso em diminuir a produção do petróleo, desaceleração da economia chinesa e o grande avanço do mercado de produção de óleo e gás nos EUA contribuindo ainda mais para a situação econômica de crise na Venezuela.

Como podemos observar, o documentário, Inside Job (2010) - As verdadeiras razões e consequências da crise de 2008 - Cita como exemplo a Islândia, que estava entre os países mais ricos do mundo e entrou em crise quando dirigentes políticos inverteram, sem necessidade nenhuma, para o neoliberalismo, fazendo com que a coroa islandesa chegasse a perder 80% do seu valor em relação ao euro quando a bolha de crédito

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