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PORTFÓLIO – PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL

Por:   •  12/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.673 Palavras (7 Páginas)  •  407 Visualizações

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SUPERIOR EM LOGÍSTICA – 4º SEMESTRE

PORTFÓLIO – PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL

ALUNO: MARCELO CORDEIRO PINTO

PROFESSORES:

MARCIO RONALD SELA

ALESSANDRA PETRECHE

MARILUCIA RICIERI

ALFREDO RIBEIRO ALMEIDA

MARCELO VIEGAS

1 - ESTRÁTEGIA E PLANEJAMENTO LOGÍSTICO

  1. No texto acima nota-se estratégias de logística, percebemos no topo da estrutura organizacional os gerentes de mercado, os quais têm a incumbência de analisar o mercado e o desenvolvimento de produtos (Estratégico). Em seguida há os gerentes de venda os quais controlam e estipulam as metas de venda, negociando diretamente com as promotoras de vendas (Tático). Estas, por sua vez, atuam nas diversas regiões do Brasil e demais países onde a empresa atua, geralmente com escritórios próprios, são responsáveis por realizar o contato direto com as Consultoras Natura. As promotoras de venda têm a função de realizar a divulgação dos novos produtos da empresa, bem como incentivar o aumento das vendas, oferecendo treinamentos e cursos às consultoras sobre vendas, métodos de maquiagem e aplicação dos produtos, entre outros (Operacional).

  1. Identificamos trechos que se referem à logística de suprimentos, logística da produção e logística de distribuição. Que diz: “Para a empresa obter maior controle do seu processo, administra cada etapa do mesmo cuidadosamente, iniciando na seleção de seus fornecedores e seguindo para a compra dos suprimentos, conforme a demanda do mercado, gerenciamento do processo produtivo ou de transformação, alocação e controle de estoques e distribuição.”
  1. Como citado no texto acima, ‘Dados de 2005 informam que cerca de 1,3 mil pessoas estavam envolvidas na operação logística da empresa, despachando, em média 15 mil volumes por dia para serem entregues para cerca de 300 mil consultoras em todo o país”; nota-se a interação logística a empresa.
  1. GERENCIAMENTO DE ESTOQUES
  1. A recombinação dos estoques e modais nos permitirão redução do tempo de entrega e também do impacto ambiental. E o mais importante é que tudo está sendo cocriado com fornecedores, para chegarmos às mais modernas tecnologias de separação, armazenagem e transporte. São analisadas as ordens de produção de pedidos firmes e também as dos pedidos planejados. Também com o auxílio do Kanban, semanalmente, observa-se a tendência das vendas, o desvio gerado (previsto x realizado) e revisa-se os valores estimados.
  1. Para o controle de estoques, não é utilizado o indicador de giro de estoques (devido à empresa considerar que apresenta baixa contribuição para a gestão eficaz), mas sim o indicador de cobertura. Dados de 2008 indicam que a cobertura média de estoques da empresa está em torno de 100 dias. Este indicador está relacionado diretamente com o Custo de Mercadoria Vendida (CMV), que indica o custo de certo item para a empresa. Por exemplo, se a empresa estima vender um item ‘Z’, que representa R$100,00 do estoque em 3 meses; significa que pretende vender R$33,33 referente ao item ‘Z’ por mês e, assim, tem uma cobertura de estoque de 3 meses. Este indicador é utilizado para medir a eficiência da empresa. Atualmente, a empresa não utiliza mais a classificação ABC para o controle de seu estoque, usando principalmente uma ferramenta específica de gestão baseada nos conceitos de oferta de produtos. É possível dizer que a empresa em estudo emprega em seu sistema de controle de estoques duas das sistemáticas encontradas na literatura: a sistemática de controle de estoque por ponto de pedido (Q) e a sistemática de controle de estoque por revisões periódicas (P). A primeira sistemática ocorre no controle dos insumos, onde se estabelece uma quantidade de itens a serem mantidos em estoque, chamada de ponto de reposição que, quando atingida, dá partida ao processo de reposição do item em uma quantidade pré-estabelecida. Já a segunda sistemática ocorre no controle dos produtos acabados, sendo que o modelo trabalha no eixo do tempo, estabelecendo datas nas quais são analisadas a demanda e as demais condições de estoques para tomar decisões sobre a reposição (GONÇALVES, 2008).
  1. Outras ferramentas utilizadas para auxiliar na Gestão dos Estoques é o SAP®, Warehouse Management (WM – Gerenciamento de Armazém) e Product Planning (PP – Planejamento de Produto). Além disso, utiliza-se indicadores de perdas, de qualidade (medindo o percentual de utilidade de dado item, se está vencido ou obsoleto etc.). A contagem do inventário é cíclica, ocorrendo, no geral, trimestralmente e de maneira aleatória diariamente, sendo lançadas imediatamente no sistema as correções necessárias. Uma vez iniciada a produção, diariamente é programada a produção da fábrica e à jusante do fluxo têm-se como saída do processo, os produtos acabados que são destinados à armazenagem e, posteriormente, às Consultoras Natura.

3- GESTÃO E PESSOAS

  1. A empresa acredita que a evolução contínua dos indivíduos é fundamental para o crescimento e, por isso, investe em treinamento e desenvolvimento profissional e pessoal de seus colaboradores com programas e ferramentas específicos a cada realidade. “Oferecemos a todos os nossos colaboradores um guia informatizado (GAN - guia de aprendizagem Natura) disponível na Intranet com sugestão de cursos/programas de formação, literatura de diversos temas, sites e orientações que contribuem para o plano de auto  desenvolvimento”.

  1. Os benefícios e tal cultura, crenças e valores se fazem presentes também nos produtos desenvolvidos e fabricados e indica um trabalho orientado pela relação da empresa com o consumidor, com as consultoras, com os colaboradores, com os fornecedores e parceiros, enfim, com seus stakeholders. 
  1. O ano de 2008 marcou o início de um período de evolução da estrutura organizacional da empresa, o que afetou diretamente seus colaboradores no Brasil. O Sistema de Gestão Natura começou a ser implantado baseado em três pilares: processos, cultura e liderança. Esse movimento certamente se refletiu em seus colaboradores, gerando um desconforto. Os primeiros sinais de melhoria, no entanto, já são percebidos, com a reação no clima da área administrativa, a mais afetada pela reorganização. O foco principal da mudança foi tornar a empresa mais leve, ágil e eficiente na tomada de decisões, com menos níveis hierárquicos, mais próxima dos consumidores e do mercado. Mobilizaram e engajaram a organização como um todo para alavancar esse processo. 

          Desde o início de 2008, começaram a realizar o processo de ajuste de sua estrutura. Com isso, houve uma redução de 8,6% no número de colaboradores no Brasil – de 4.798, em 2007, para 4.386, em 2008 –, sem impacto na atividade fabril e na força de vendas. A estrutura da Natura no País, até então orientada por áreas, passou a adotar o modelo de unidades de negócios e unidades regionais, o que promove uma atuação mais autônoma, direcionada e descentralizada. 

         Seus colaboradores são de extrema relevância na trajetória de sucesso da empresa. Entendem que cada um contribuiu a sua maneira para o seu crescimento. Além disso, desempenham o papel de agentes de transformação na sociedade, seja no desenvolvimento de iniciativas que envolvem sua cadeia de valor, seja ao atuar, de forma voluntária, em projetos alinhados com seus Valores e Crenças. Assim, era mandatório que tivéssemos um cuidado fundamental com os profissionais desligados. Elaboraram um pacote especial de benefícios, que incluía gratificação em dinheiro, extensão de plano de saúde e apoio para a recolocação no mercado de trabalho. Criaram, também, um Centro de Carreira, que colocou à disposição consultores especializados e espaço de convivência para a integração, abrindo a possibilidade de construção de uma rede de relacionamentos e até estrutura de tecnologia com acesso à Internet e suporte administrativo. A duração prevista do programa é de seis meses e, desde seu início, em janeiro de 2009, 25% dos participantes já estavam recolocados em novas atividades. 

        O movimento de desligamentos foi acompanhado por outro de contratação, fruto do processo de regionalização das atividades da Natura, que tem gerado postos de trabalho não só em São Paulo, mas em outros estados e regiões do Brasil. Para preencher essas vagas, primeiramente deram oportunidade de remanejamento para os colaboradores desligados. Na América Latina, as operações que mais abriram vagas foram as do Peru, Colômbia e Chile, por terem apresentado aumento da força de vendas. 

4- NEGOCIAÇÃO EM COMPRAS

A) Para a empresa obter maior controle do seu processo, administra cada etapa do mesmo cuidadosamente, iniciando na seleção de seus fornecedores e seguindo para a compra dos suprimentos, conforme a demanda do mercado, gerenciamento do processo produtivo ou de transformação, alocação e controle de estoques e distribuição. Com base em princípios de ganhos econômicos, ambientais e sociais, a Natura vem selecionando fornecedores nacionais e internacionais para dar suporte à movimentação de suas cargas. Esta iniciativa facilitará a integração com os fornecedores, além da criação de uma rede de serviços que diminua a emissão de gases de efeito estufa e possa incrementar os impactos sociais positivos.

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