PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
Por: Laura Arantes Teixeira • 19/10/2015 • Trabalho acadêmico • 3.364 Palavras (14 Páginas) • 227 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CURSO SUPERIOR DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO
LAURA ARANTES TEIXEIRA
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
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Santa Terezinha de Goiás - GO
2015
LAURA ARANTES TEIXEIRA
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
Trabalho apresentado ao Curso Superior de Bacharelado em Administração da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: Fundamentos e Teoria Organizacional, Comunicação e Linguagem, Homem, Cultura e Sociedade, Comportamento Organizacional.
Santa Terezinha de Goiás – GO
2015
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 04
DESENVOLVIMENTO 05
CONSIDERAÇÕES FINAIS 14
REFERENCIAS 15
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho apresenta uma produção textual interdisciplinar individual criada com o objetivo de aprofundar o conhecimento teórico sobre as disciplinas do semestre a partir da leitura de um artigo científico: “Da rotina à flexibilidade: análise das características do fordismo fora da indústria”.
O artigo trata da transição do "fordismo" ao "pós-fordismo", ou seja, da produção em massa para a produção flexível, e das mudanças no mundo do trabalho. Dentre essas transformações tem-se que o aumento do desemprego e do trabalho informal, além da expansão do emprego no setor de serviços. O autor demonstra que as características do fordismo passam a ser verificadas, no mercado de trabalho atual, no setor de serviços e no setor informal da economia; para usar conceitos de Bauman, determinadas características da modernidade sólida passam a fazer parte da modernidade líquida, mas em outros setores que não mais o da indústria.
Em primeiro lugar, o autor retoma a época taylorista e fordista para caracterizar esses modos de produção e as suas características, importantes organizadores da indústria até meados da segunda metade do século passado. Em segundo lugar, mostra as transformações na organização da produção no final do século XX e início do XXI, com o advento do sistema produtivo flexível. Além de caracterizar as mudanças no mercado de trabalho como um todo. Em terceiro lugar, em meio ao mercado de trabalho atual, demonstra o retorno às características do fordismo, agora empregadas no setor de serviços e no setor informal, usando como exemplos, o Mc Donald's e a venda de balas e confeitos em sinais de trânsito.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1- FUNDAMENTOS E TEORIA ORGANIZACIONAL
O autor do texto traz um comparativo com os conceitos do Fordismo aplicado nas organizações, no século XIX, com a área de serviços e o trabalho informal na atualidade. Seguindo essa mesma linha de raciocínio, ou seja, analisando a aplicabilidade dos conceitos de Ford na atualidade.
Henry Ford fez algo revolucionário ao aplicar em sua empresa, conceitos que a levaram a excelentes índices de eficiência.
O sistema caracterizou-se pela aceleração da produção através de trabalho ritmado, coordenado e econômico.
Ford adotou em seu sistema, três princípios, que continuam sendo adotados na atualidade.
As organizações modernas utilizam esses princípios, na diminuição do tempo da fabricação do produto, até sua colocação no mercado. Um grande exemplo são as redes de fast-food, que priorizam o maior número de atendimento, com rotinas padronizadas de trabalho, trabalho em massa, assim exemplificando o principio de intensificação.
A especialização de um homem torna a produtividade maior e mais eficaz, a rapidez, e fazer aquilo que lhe foi determinado, garantes um retorno maior na produtividade, ainda levando em consideração as redes de fast-food, notamos que mesmo tendo trabalhadores em massa, cada um está especializado em uma determinada área, tornando assim a linha de montagem rápida, eficaz, atendendo assim um número maior de clientes. O que desde Ford é chamado de, principio da produtividade.
Em resumo o principio da produtividade consiste em aumentar, sucessivamente, a capacidade de produção de cada elemento produtor. Se o trabalhador consegue, num mesmo período,com a mesma jornada de trabalho, produzir o dobro da produção inicial e ao mesmo tempo receber o dobro do seu salário, terá sua vantagem e proporcionará vantagens ao empregador, pela ampliação da produção, e ao consumidor, pela possibilidade de redução do preço de custo face a distribuição das despesas para uma produção maior;
Ainda observando estas redes, partimos para a analise do último principio do fordismo, o da economicidade, onde notamos que o estoque de matéria-prima é contido, ou seja, se mantêm somente o necessário, nada chega ao estoque fora do tempo necessário, evitando assim desperdícios e perca de dinheiro.
O principio da economicidade consiste em reduzir ao mínimo o volume da matéria prima em curso de transformação. É o principio complementar da intensificação. Intensificando-se o trabalho, ritmando-o, pode-se reduzir o volume da matéria-prima.
“A massificação ou trabalho em série faz com que cada componente seja montado em qualquer sistema ou produção final. Com o principio da massificação, surge o controle de qualidade, com o objetivo de trazer uma uniformidade nas peças fabricadas. Com esta padronização Ford procurou simplicidade, diminuindo o número de peças em seus produtos.” (Maximiano, 2006)
Henry Ford apresentou aos quatro cantos do mundo um grande exemplo de administração eficiente individual que pode ser visto pela história até os dias de hoje.
O tempo é um dos fatores de extrema importância no Fordismo, conforme pode ser observado neste trecho retirado do texto: “O interessante é a busca a todo custo da eficiência. Da mesma forma que no fordismo havia um controle rígido do que estava sendo produzido em relação ao tempo gasto, no ‘fordismo informal’ há uma busca de atender ao maior número de carros no menor tempo possível” (FRAGA, 2005, p. 6).
Atualmente trabalhos informais, como de uma manicure, que exerce sua profissão em casa, por conta prórpia, também pode se notar princípios do fordismo, pois precisam ser rápidas e eficientes para atenderam o maior número de clientes, para assim obterem o lucro desejado.
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