PROJETO INTERDISCIPLINAR APLICADO AO CURSO SUPERIOR DE LOGÍSTICA_III (PROINTER_III)
Por: Peterson.Barbosa • 12/5/2016 • Relatório de pesquisa • 1.641 Palavras (7 Páginas) • 330 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
Centro de Educação à Distância
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGISTICA
Polo Semipresencial Campo Grande
PROJETO INTERDISCIPLINAR APLICADO AO CURSO SUPERIOR DE LOGÍSTICA_III (PROINTER_III)
RELATÓRIO PARCIAL –LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO, PESQUISA E ENTREVISTAS SOBRE A INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS E OS MODAIS MAIS INDICADOS PARA SUA LOGÍSTICA.
ALEXANDRE LA TORRE DA SILVA- RA 2809664230
FABIANO GOMES PEREIRA - RA 2859112226
LUCIANA MUNHÓS OLHIER - RA 2859924114
VAGNER SIQUEIRA CARREIRO - RA 2816777094
Campo Grande
2016
Alexandre La Torre da Silva- RA 2809664230
Fabiano Gomes Pereira - RA 2859112226
Luciana Munhós Olhier - RA 2859924114
Vagner Siqueira Carreiro - RA 2816777094
PROJETO INTERDISCIPLINAR APLICADO AO CURSO SUPERIOR DE LOGÍSTICA_III (PROINTER_III)
Relatório Parcial apresentado no Projeto Interdisciplinar Aplicado ao Cursos Superior de Logística_III (PROINTER III) da Faculdade Anhanguera, sob orientação do Prof.ª Tutora Presencial Isabel Cristina Rodrigues Toloni e Professor Tutor à Distância Juliana Silva
Campo Grande
2016
INTRODUÇÃO
A estruturação e integração do sistema logístico é peça fundamental às empresas que almejam disponibilizar seus produtos a uma gama de clientes maior, mantendo o nível de atendimento e serviços adequados.
Segundo Council of Logistics Management a “Logística é a parte da cadeia de suprimentos que planeja, implementa e controla de forma eficiente o fluxo e estocagem de bens serviços e informações relacionadas, da origem até o ponto de consumo, visando atender os requisitos dos consumidores” (CARVALHO, 2002 p. 31).
A logística apresenta três funções primordiais: Física – relacionada ao manuseio e transporte de cargas e outras atividades a elas associadas; Informática - relacionada aos controles de transferência física de pedidos; Financeira relacionada a pagamento de mercadorias e serviços. Juntas, essas funções determinam os fluxos físicos de informação. (RIBEIRO et al. ,2003).
Uma de suas principais bases é o conceito de logística integrada, no qual as atividades e também funções logísticas não ficam isoladas, mas tendem a figurar como um componente operacional da estratégia de marketing. (FLEURY et al, 2000). Ou seja, a entrega do produto certo, no momento certo, no lugar correto, e com o menor custo possível parece ser o conceito mais amplo de logística (SILVA NETO, 2004).
A logística integra a cadeia de suprimento, auxilia na determinação das metas estratégicas da empresa e na solução de possíveis problemas operacionais, garantindo assim, que os níveis de serviço pré-estabelecidos sejam alcançados. Contudo, é necessário que o sistema logístico da empresa funcione perfeitamente a fim de que os custos logísticos sejam minimizados sem que isto interfira na qualidade e na entrega dos produtos.
De acordo com Ballou (2006), o transporte é primordial dentro do sistema logístico e seu custo representa de 33 a 66% dos custos logísticos totais. Por este motivo um dos principais objetivos das empresas é reduzir ao máximo os custos com este setor.
Segundo Caxito (2011), inovação na gestão de transportes de passageiros e cargas, fluxos e volumes, poderá aumentar a segurança, reduzir os custos e possibilitar maior produtividade e lucro. Em países desenvolvidos, essas inovações permitem que o transporte intermodal ofereça uma maior rentabilidade para a empresa e também para o país.
Contudo, antes de escolher o meio mais adequado para transporte, é necessário o estudo das rotas possíveis e análise dos modais que oferecem maior vantagem para cada percurso, utilizando como critérios o menor custo, natureza da carga, capacidade de transporte, segurança, versatilidade e rapidez. Dependendo do produto, o transporte pode ser executado por um modal diferente, como o rodoviário, aeroviário, ferroviário, hidroviário e o dutoviário. Como cada produto possui suas especificidades e custos diferentes, o modal mais adequado, ou a conjunção desses modais, é o que será selecionado para o transporte do produto.
De acordo com Novaes (2007), no Brasil existem muitas barreiras relacionadas a infraestrutura e por este motivo, alguns modais não possuem uma boa cobertura do território nacional. Desse modo, a grande parte do deslocamento de produtos manufaturados é feito por transporte rodoviário.
Segundo Caxito (2011), o transporte aéreo é mais adequado para produtos que possuam grande valor agregado, urgência na entrega ou que sejam pouco volumosos. Tem como vantagem a rapidez e a possibilidade de utilização de embalagens menos reforçadas, permite a aplicação de processos Just in Time reduzindo os estoques, porém como desvantagem, apresenta um alto valor de frete e uma capacidade de carga pequena.
O transporte marítimo é mais utilizado para o comércio internacional, no Brasil 90% de seu uso é para esse fim. Este modal possibilita a navegação interior através de rios e lagos. Como vantagem apresenta uma maior capacidade de carga, menor custo de transporte e consegue carregar diversos tipos de carga.
Para Gomes e Ribeiro (2004), o transporte dutoviário se apresenta como um método eficiente para o transporte de líquidos e gases. A indústria de dutos vem se especializando no transporte de petróleo, gás e derivados. Os custos para movimentação neste modal são baixos, porém a linha de produtos atendida é limitada.
De acordo com Novaes (2007), o transporte ferroviário é mais eficiente em relação ao consumo de combustível e proporcionam baixos custos operacionais diretos. Entretanto, os custos fixos se apresentam altos, pois devem ser considerados: operações dos terminais de carga e descarga, operações das estações, conservação da via permanente, entre outros. Sendo portanto, mais vantajoso utilizá-lo em trajetos com grandes distâncias, pois em pequenos deslocamentos os custos fixos não conseguem ser distribuídos, causando fretes com valores extremamente onerosos e tornando essa modalidade não competitiva. Outros problemas estruturais, como a má capilaridade da malha ferroviária e a baixa velocidade atingida pelas composições faz com que o transporte ferroviário não consiga competir com o transporte rodoviário.
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