Portifolio individual 4 semestre Finanças empresarias
Por: FFOM • 19/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.670 Palavras (7 Páginas) • 355 Visualizações
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Aluna: Flavia Ferrari de Oliveira Micarelli
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL:
FINANÇAS EMPRESARIAIS – 4º SEMESTRE
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Londrina
2014
- INTRODUÇÃO
Gabrielle e Marcos possuem uma empresa de eletrônicos e querem iniciar a produção do produto BETA e para isso pediram ajuda com uma consultoria para esclarecer algumas duvidas que possuem em relação a importância do fluxo de caixa para empresa, o conhecimento do sistema financeiro, o uso de orçamentos, a diferença entre os tributos e outros pontos importantes para o conhecimento.
Será abordado neste texto a importância da organização e conhecimento das finanças da empresa. Por meio de uma planilha do excel, foi montada a DRE e o fluxo de caixa para ser feito a analise junto com os conceitos que serão explorados.
Ao final será elaborado um estratégia de acordo com o resultado obtido na analise da DRE e do fluxo de caixa.
- FINANÇAS EMPRESARIAIS
O departamento financeiro das empresas é a base para que os outros setores possam se organizar e fazer o planejamento. Por meio de ferramentas é possível verificar qual a situação real da empresa no presente e também é possível fazer uma previsão bem próxima do real. Com esses dados os diretores repassam para os departamentos quais são os montantes que podem ser usados ou qual a estratégia que deve ser traçada para alcançar os objetivos.
A primeira ferramenta essencial para o dia a dia de uma empresa é o Fluxo de caixa. Nele é possível acompanhar as entradas, saídas e qual a quantia que ainda resta. Com isso a empresa fica a todo momento atualizada como os dados e assim podem tomar providencias caso tenha dinheiro em caixa que pode ser investido, ou quando o caixa estiver negativo, poderem tomar providencias, pois provavelmente alguma coisa esta acontecendo de errado para que as saídas estejam maiores que as entradas (SEBRAE, 2013).
Os empresários muitas vezes ficam em duvida em qual opção escolher. Muitas são as alternativas, mas somente uma pode ser escolhida. Esse leque de opções definido por muitos como custo de oportunidade, em que quando escolhemos um caminho e consequentemente outros são deixados para trás.
Segundo Imoniana et al (1990) podemos exemplificar “um consumidor x ao optar por alocar parte de sua renda em um bem A qualquer, deixou de faze-lo em uma série de outros bens/serviços, que foram, portanto, alternativas abandonadas ou sacrificadas. Destas últimas a que maior satisfação lhe desse seria o custo de oportunidade de ter optado pelo bem A.”
Com o uso de orçamentos é possível que o empresário faça suas opções na alternativa que achar mais vantajosa. Nesse momento são processados todos os dados captados em vários meios de informações e envolve uma equipe montada pelos gestores, supervisores e operários.
Segundo Feital et al (2014) “o Orçamento é decorrente do plano estratégico, cuja finalidade é pôr em prática as decisões a serem tomadas, focando e identificando os pontos de maior importância, sendo esse o principal benefício da implementação do orçamento empresarial.”
Existem alguns tipos de orçamentos. O primeiro a ser citado é o orçamento estático, ele possui quase nenhuma modificação, não se ajusta a mudanças e é aplicado para as funções administrativas. Orçamento flexível, usado para varias atividades operacionais e de fabricação em que pode-se calcular a produção hora/homem. Orçamento continuo, analisa o que deu certo ou errado no orçamento passado, usado para produtos que possuem mudanças constantes. Outros tipos são: Orçamento Beyond, orçamento ajustado, orçamento base zero e de controle matricial. (SANTOS, 2012).
Além do orçamento, é importante calcular o período de retorno desse investimento. Podemos calcular o Payback descontado, que diferente do calculo do payback simples, ele utiliza o tempo, e o valor é levado em consideração.
Outro ponto importante a ser observado são os impostos, as contribuições e as taxas que serão pagos ao Estado:
- Impostos: valores utilizados para o Estado custear suas obrigações;
- Contribuições: é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado;
- Taxas: têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.
O mercado de capitais pode ser o caminho para os empresários que possui capital a investir ou estão precisando de dinheiro. Segundo a Bovespa o mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários, que tem o propósito de proporcionar liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabilizar seu processo de capitalização. É constituído pelas bolsas de valores, sociedades corretoras e outras instituições financeiras autorizadas.
O Sistema monetário Nacional regulamenta, fiscaliza e executa operações referentes a moedas e credito. É constituído pelo CMN, responsável pela fixação das diretrizes da política monetária, creditícia e cambial. Atualmente, seu presidente é o próprio Ministro da Fazenda. O BACEN é o órgão responsável pela execução das normas que regulam o SFN. O CMN responsável por expedir diretrizes gerais para o bom funcionamento do SFN. Possui também as instituições especiais.
Figura 1: Estrutura do Sistema Financeiro Nacional
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Fonte: Bovespa
Após analise da DRE, é possível notar que a partir do terceiro mês a empresa começará a obter lucro. A cada mês com o aumento das vendas, o lucro aumentará consequentemente. Ainda nesse primeiro ano pode-se notar que o lucro não será suficiente para cobrir o investimento feito.
Com o lucro de cada mês, os empresários devem aplicar esse valor em um investimento que possa ser resgatado a qualquer momento, como a poupança ou LCI de bancos médios. Não seria viável a aplicação em investimentos de longo prazo, pois como o produto BETA esta em estagio inicial, pode ocorrer falha na previsão de vendas ou ocorrer gastos que não estavam previstos. Por isso é aconselhável que a empresa acumule primeiramente o montante investido, mais uma reserva de capital de giro, para que assim possam iniciar seus investimentos em aplicações mais rentáveis e de longo prazo.
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