Portifáolio 2 semestre unopar Adaministração individual
Por: EricaGS • 6/11/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 2.067 Palavras (9 Páginas) • 333 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 FUNDAMENTOS E TEORIA ORGANIZACIONAL
2.1.1 Princípios do fordismo nas organizações modernas
2.1.2 Fordismo informal
2.2 COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM
2.2.1 McDONALD’s – Cultura organizacional
2.3 HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE
2.3.1 Cultura e ideologia
2.3.2 Da Rotina à flexibilização: análise das características do fordismo fora da indústria e sua relação com a resenha de “A corrosão do caráter: as consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo Ideologia e cultura e sua relação com as consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo. ”
2.4 COMPORTAMENTO ORGANIZACONAL
3 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
As transformações no mundo do trabalho, a partir da caracterização no espaço produtivo, é um dos temas fundamentais das teorias da administração (ROSSÉS, 2014). Essas teorias evoluíram significativamente a partir do século XX, por isso são consideradas novas, mas de grande influência no desempenho das organizações (SILVA, 2014).
A administração científica é um dos marcos histórico dos avanços teóricos da administração, que começa no final do século XIX sob influencia de Frederick Winslow Taylor. Para Taylor, com fins a alcançar a máxima produtividade, era preciso aplicar métodos da ciência positiva, racional e metódica aos problemas administrativos (MATOS & PIRES, 2006).
Fortemente influenciado pelas idéias de Taylor surgiu o sistema de produção denominado de fordismo. Levou esse nome em alusão ao seu criador, Henry Ford, que em 1913 implantou o sistema em sua empresa de automóveis. É um sistema de produção industrial baseado na fabricação em larga escala, na especialização do trabalho e na linha de montagem. É também chamado de Taylorista/fordista, porque foi criado por H. Ford, mas fortemente influenciado pelas idéias de Taylor. Esse modelo (taylorista/fordista) difundiu-se no mundo e influenciou fortemente todos os ramos da produção.
Tendo como pano de fundo esse modelo de produção, e com base no artigo “Da rotina à flexibilidade: analise das características do fordismo fora da industria (FRAGA, 2005), pretende-se apresentar e discutir informações no campo teórico abordado nas disciplinas do semestre, sendo elas: Fundamentos e Teoria Organizacional; Comunicação e Linguagem, Homem, Cultura e Sociedade; Comportamento Organizacional. Ao articular informações dessas disciplinas com base em aspectos e fundamentos de um dos modelos de produção (fordismo) que influenciou todos os ramos de produção, em todo o mundo, espera-se aprofundar conceitos fundamentais do campo da administração.
DESENVOLVIMENTO
FUNDAMENTOS E TEORIA ORGANIZACIONAL
Princípios do fordismo nas organizações modernas
O sistema de Ford caracterizou-se pela aceleração da produção através de trabalho ritmado, coordenado e econômico. Ele adotou três princípios: Princípio da Intensificação, que consiste em diminuir o tempo de duração com o emprego imediato dos equipamentos e da matéria prima e a rápida colocação do produto no mercado; Princípio da Economicidade, que reduz ao mínimo o volume de estoque da matéria prima em transformação; Princípio da Produtividade, que consiste em aumentar a capacidade de produção de um homem no mesmo período (produtividade) por meio da especialização e da linha de montagem. Assim, o operário pode ganhar mais, um mesmo período de tempo, e o empresário ter maior produção.
O sistema produtivo é bem diferente na era contemporânea, principalmente com a influência do capitalismo que incorporou a tecnologia da informação no processo. Algumas das mudanças com essa influência foi o crescimento do setor de serviços, aumento das mulheres no mercado de trabalho, surgimento de novas formas de gestão industrial (substituindo o fordismo e o taylorismo). A reestruturação produtiva é outro aspecto importante, principalmente pela incorporação das tecnologias da informação. Podemos dizer que temos hoje um sistema organizacional caracterizado pela diferenciação integrada da organização da produção e do trabalho, sob uma trajetória de inovações tecnológicas rumo relações sociais nas organizações de forma mais democrática (TENORIO, 2011).
Mas, ainda com essas mudanças, é possível verificar algumas características do fordismo no setor de serviços e no setor informal da economia. Um dos exemplos é o que é chamado de estilo “McDonald’s”. Homogeneidade dos produtos, rigidez das tecnologias, rotinas padronizadas de trabalho, desqualificação, homogeneização da mão-de-obra, trabalho em massa e a homogeneização do consumo. Nesse cenário McDonald’s também enxergamos uma tentativa de controle do tempo e uma produção e venda em massa.
Segundo Fraga (2005), há um outro exemplo no meio da informação onde é possível ver característica do fordismo (chamado pelo autor de fordismo informal). O exemplo é a venda de balas e confeitos em sinais de trânsito. Nesse exemplo o destaque é a especialização, rotina e controle do tempo durante a venda, tudo com muita eficiência.
2.1.2 Fordismo informal
Outro exemplo, também associado à venda relacionada ao trânsito diário é o que acontece com vendedores ambulantes em veículos de transporte em massa (ônibus). Pelo menos a especialização, a rotina, desqualificação do vendedor e homogeneização do consumo são características associadas a essa pratica. A especialização porque sempre vendem o mesmo produto e com poucas opções de escolha; rotina porque sempre estão no mesmo nicho de venda (ônibus); desqualificação, não precisam mais do que saber fazer contas aritméticas, dispensando grau de escolaridade e especialização.
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