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Produção Textual Interdisciplinar Individual

Por:   •  9/9/2017  •  Trabalho acadêmico  •  3.214 Palavras (13 Páginas)  •  263 Visualizações

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sUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        3

2 RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO        4

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................11

REFERÊNCIAS..........................................................................................................12



  1. INTRODUÇÃO

Dizer que estamos em uma época de mudança e de instabilidade parece até redundância ou afirmação prosaica. Contudo, o que importa é que à medida que o ambiente se torna mais instável e turbulento- como é o que está acontecendo hoje- maior a necessidade de opções diferentes para a solução dos problemas e situações que se alternam e se diferenciam de maneira crescentemente diversa. Nesse novo ambiente, as organizações necessitam se tornarem mais competitivas. Para isso uma série de mudanças deve acontecer, sobretudo no perfil do administrador que atua nessas organizações. Este deve ser um profissional que além de ter uma sólida base teórica, precisa saber aplicar o conhecimento que possui no seu cotidiano e na solução dos mais diversos problemas organizacionais. Para tal é necessário, que desde sua formação universitária o futuro administrador já seja preparado para enfrentar e solucionar essas diferentes situações.

Considerando isso, temos que a presente produção textual trata-se de um estudo de caso realizado na empresa de produção de copos, pratos, talheres entre outros produtos para festas e eventos diversos do Sr. Eustáquio; tendo por objetivo, pensar as possibilidades e os problemas organizacionais mais comuns a partir de casos e situações complexas e desenvolver a capacidade de tomada de decisões e resolução de problemas organizacionais.


  1. resolução do estudo de caso

O Sr. Eustáquio é proprietário de uma empresa que produz copos, pratos, talheres, entre outros produtos descartáveis para festas e eventos diversos. Durante anos o pai do Sr. Eustáquio administrou a empresa concentrando todas as funções organizacionais e exercendo praticamente todas as atividades de supervisão e orientação das atividades e dos funcionários.

Conseqüentemente, todas as decisões sobre o negócio sempre foram tomadas por ele com pouca ou nenhuma participação dos demais envolvidos nos processos e atividades da empresa. Nesse sistema centralizado, a empresa cresceu e conseguiu sobreviver a todas as dificuldades que atravessou nos últimos 40(quarenta) anos em que está no mercado. No início eram apenas 4(quatro) funcionários e 1(uma) máquina estrusora – para polímeros. Hoje, são 11(onze) funcionários e 2(duas) máquinas de estrusão. A empresa está dividida em duas áreas distintas, a de Administração e a de Produção.

Atualmente, a empresa encontra-se em uma situação/ condição financeira equilibrada. Não possui dividas de longo prazo com fornecedores ou bancos e a liquidez/ capacidade de pagamento é considerada boa. A empresa possui poucos recursos para investimentos apesar do patrimônio proporcionar condições interessantes para obtenção de recursos de terceiros a juros baixos e com condições e prazos de pagamento favoráveis. A folha de pagamento está em dia, mas os baixos salários e a ausência de perspectivas de médio e longo prazo dos funcionários em relação ao crescimento da empresa e o desenvolvimento profissional desmotivam as pessoas e aumenta a rotatividade de pessoal. A área de Produção encontra-se desorganizada, os trabalhadores que atuam nessa área realizam praticamente todo tipo de tarefa/ atividade relativos ao processo produtivo e o desperdício de tempo, materiais e demais insumos é considerado elevado em relação aos concorrentes diretos. A preocupação das pessoas que estão alocados na área de Administração resume-se a comprar e vender, pagar e receber, além da folha de pagamento. A área financeira está inativa, pois, os funcionários que deveriam atuar nesse setor estão retidos ou preocupados exclusivamente com a contabilidade – que não é do tipo gerencial. Não há um setor de compras e nem tão pouco um setor de vendas. Existem três vendedores na empresa, mas estes atuam apenas como “anotadores dos pedidos” dos revendedores parceiros e não realizam a prospecção de novos clientes. Os produtos fabricados são disponibilizados no mercado a partir de uma pequena rede de revendedores parceiros. A produção excedente normalmente fica estocada na empresa a espera de novos parceiros ou oportunidades de vendas (festas, eventos ou datas comemorativas).

Com base nessas informações propõe-se que, primeiramente, a empresa realize um planejamento. Pois, a melhor estratégia de crescimento é aquela bem planejada. Idealmente, a decisão de crescer não surge espontaneamente, mas, em vez disso, faz parte dos objetivos e planos comerciais gerais do empreendimento. O crescimento rápido sem o planejamento pode ser desastroso. O empreendedor precisa encaminhar as estratégias de crescimento como parte de seus planejamentos comerciais, mas não deve ser extremamente rígido com este planejamento. Os planos devem ser suficientemente flexíveis para explorar as oportunidades inesperadas que possam surgir. Após haver planejado, o empreendedor bem-sucedido precisa então organizar para o crescimento. Os principais desafios para um empreendedor na organização para o crescimento incluem encontrar o capital, encontrar as pessoas e fortalecer a cultura organizacional. Ter capital suficiente é um dos principais desafios enfrentados pelos empreendimentos em crescimento. A questão do dinheiro nunca vai embora. É preciso ter dinheiro para expandir. O processo de encontrar capital é bem parecido com o financiamento inicial do empreendimento. No entanto, dessa vez, é o que se espera, o empreendimento tem um registro de sucesso para sustentar o pedido. Se ele não tiver esse registro, poderá ser extremamente difícil conseguir o capital necessário. É por isso que a melhor estratégia de crescimento é aquela bem planejada. Parte desse planejamento deve ser como o crescimento será financiado. Uma outra questão importante que um empreendimento em crescimento precisa resolver é a de encontrar pessoas. Mesmo se o empreendimento estiver crescendo rapidamente, este desafio poderá ser intensificado devido às restrições de tempo. É importante planejar, o máximo possível, o número e os tipos de funcionários necessários para sustentar o aumento na carga de trabalho à medida que o empreendimento cresce. Também pode ser necessário proporcionar treinamento adicional e apoio aos funcionários para ajudá-los a lidar com o aumento nas pressões associadas com uma organização em crescimento. Por último, quando um empreendimento está crescendo, é importante criar uma cultura positiva, voltada para o crescimento, que destaque as oportunidades para alcançar sucesso, tanto organizacional quanto individual. Isso às vezes é difícil de fazer, especialmente quando as mudanças estão ocorrendo rapidamente. Entretanto os valores, atitudes e crenças estabelecidos e reforçados nessas horas são importantes para o sucesso contínuo e futuro do empreendimento. É preciso que o empreendedor garanta que a cultura de seu empreendimento seja aquela que abraça e apóia um clima em que o crescimento organizacional é visto como desejável e importante. Manter os funcionários focalizados e comprometidos com o que o empreendimento está fazendo é fundamental para o sucesso básico de suas estratégias. Se os funcionários não seguirem a direção para qual o empreendimento está se dirigindo, provavelmente as estratégias de crescimento não terão sucesso. A prioridade de todo empreendedor deve ser de manter bons registros e controles financeiros sobre o fluxo de caixa, o estoque, os dados dos clientes, os pedidos de vendas, as contas a receber, as contas a pagar e os custos – esteja ou não buscando o crescimento. Mas é particularmente importante reforçar esses controles quando o empreendimento está em expansão. É muito fácil deixar que as coisas ‘passem’ ou deixar de fazê-las quando há uma urgência inflexível para que sejam executadas. O crescimento rápido, ou mesmo o crescimento lento, não exonera a necessidade de haver controles eficazes. Na realidade, é essencialmente importante ter procedimentos estabelecidos, protocolos e processos e usá-los. Embora os erros e as ineficiências nunca possam completamente eliminados, pelo menos o empreendedor precisa ter certeza de que todo esforço está sendo feito para alcançar os níveis altos de produtividade e de eficácia organizacional.

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