Produção textual interdisciplinar individual

INTRODUÇÃO

Faz-se notório observar quão antiga é o aparecimento de supermercados no Rio Grande do Sul: década de 50. Desde então, esse setor cresceu de forma grandemente. Hoje, os supermercados fazem parte da vida da grande maioria dos gaúchos.

O presente trabalho visa avaliar a concentração de supermercados no Rio Grande do sul, através das estruturas predominantes, seus conceitos e análise da estrutura de oligopólio. Será discutido também os métodos quantitativos aplicados à gestão empresarial e, ainda, será enfatizado a tendência do capitalismo em sua fase atual.

 

1. MICROECONOMIA E MACROECONOMIA

As estruturas de mercado estão condicionadas pelas seguintes variáveis:

• Número de firmas produtoras no mercado;
• Participação do Governo;
• Diferenciação do produto;
• Distribuição e numero de vendedores e compradores;
• Integração;
• Elasticidades de demanda e economia de escala de produção;
• Existência de barreiras à entrada de novas empresas.

No mercado de bens e serviços, as formas e mercados, segundo as características citadas, são as seguintes:

• Monopólio;
• Concorrência perfeita;
• Concorrência imperfeita;
• Oligopólio.

 

MONOPÓLIO

Essa estrutura conhecida por monopólio é caracterizada por apresentar apenas um produtor no mercado. Motivos diversos podem levar um mercado a optar por essa estrutura. Podemos citar: patentes, licenças governamentais, propriedade exclusiva de matéria-prima ou técnica produtiva, entre outros.

A empresa monopolista não tem “oferta”, pois não tem uma curva que revele uma relação estável diante de alguns preços de venda. Uma vez que pode-se ter vários preços para apenas uma quantidade vendida. Na realidade, a oferta é um ponto único sobre a curva de demanda.

Essa existência de barreiras à entrada de novas firmas possibilitará a persistência de grandes lucros também a longo prazo, sendo suposto que o monopólio não será afetado no longo prazo. 

CONCORRENCIA PERFEITA

A concorrência perfeita vem de uma estrutura de mercado caracterizada pela existência de muitas empresas atuando num mesmo mercado e produzindo produtos homogêneos. Vale salientar que as decisões são tomadas de formas descentralizadas e o produtores, por sua vez, são apenas tomadores de preço.

A mobilidade de fatores é livre, bem como a circulação de informações, nenhuma empresa detém poder no mercado. A empresa apenas escolhe produzir a quantidade correspondente ao seu lucro máximo, que é aquele em que o preço e o custo marginal se igualam. O próprio mercado define o preço e as firmas não exercem influência alguma sobre ele.

Devido a essa mobilidade, a entrada e a saída das firmas no mercado faz o lucro econômico tender a zero. Essa estrutura de mercado significa uma simplificação da realidade, entretanto ela é muito difícil de ser encontrada.

CONCORRÊNCIA IMPERFEITA

A concorrência imperfeita  possui as seguintes características principais: muitas empresas, produzindo um dado bem ou serviço; cada empresa produz um produto diferenciado, mas com substitutos próximos; cada empresa tem certo poder sobre os preços, dado que os produtos são diferenciados, e o consumidor tem opções de acordo ce acordo com sua preferência. 

Como diferenciação, as empresas que adotam essa estrutura, sempre estar alentar quando as características físicas dos produtos, embalagens, promoção de vendas, manutenção, atendimento pós-venda, entre outros. 

Pelo fato de não existir barreiras para a entrada de firmas, a longo prazo há tendência apenas para lucros normais, como em concorrências perfeitas, ou seja, os lucros extraordinários a curto prazo atraem novas firmas para o mercado, aumentando a oferta do produto, até chegar-se a um ponto em que persistirão os lucros normais, quando então cessa a entrada de concorrentes. 

OLIGOPÓLIO

O oligopólio consiste em uma estrutura de poucas firmas no mercado. Pode ser definido de duas formas: oligopólio concentrado (pequeno número de empresas no setor) e oligopólio competitivo (pequeno número de empresas domina um setor com muitas empresas).

 

Com a existência de empresas dominantes, elas têm o poder de fixar preços de venda em seus termos, debatendo-se normalmente com demandas relativamente inelásticas, em que os consumidores têm baixo poder de reação a alteração de preços. 

Distinta da estrutura concorrencial e de forma semelhante ao monopólio, a longo prazo os grandes lucros permanecem, uma vez que as barreiras à entrada de novas firmas continuarão, principalmente no oligopólio natural, em que a alta escala de operações propicia uma produção a custos relativamente baixos, dificultando a entrada de empresas concorrentes.