Questões eticas

QUESTÕES ÉTICAS

Pamela Matias Bezerra^[1]

RESUMO: O Capital o personagem Marc Tourneuil (Gad Elmaleh). Que é o braço-direito do diretor de um banco francês e, por isso, escolhido para suceder-lhe após uma grave doença. De desmedida ambição, Tourneuil passa por cima dos conselheiros. Entre suas primeiras medidas, está a demissão em massa de funcionários. Fica, porém, à mercê do representante dos acionários americanos (papel de Gabriel Byrne), que exige a compra de um banco falido japonês para uma fraude financeira.

PALAVRAS-CHAVE: Ética, Gestão de Negócio, mundo Financeiro.

Marc Tourneuil conquistou a confiança de Jack Marmande, escreveu um livro e no final do livro colocou a seguinte frase a qual Jack Marmande gostava “O dinheiro é um cão que não pede carinho lance a bola cada vez mais longe e ele atrase indefinita mente”.

 Marc Tourneuil não foi ético quando achou que ganhando muito dinheiro iria ter o respeito de todos, Marc quando ganhou o título de presidente logo pensou “Aqui estou eu Marc Tourneuil presidente da Phenix graças aos testículos do meu mestre “Marc não pensou como um cidadão pensando no próximo na gravidade que seu superior estaria Marc pensou como individuo pensando somente em si mesmo.

Marc não vê seu filho Gabriel há uma semana, e quando vê seu filho não tem dialogo nenhum simplesmente acha que o seu filho precisa de dinheiro oferecendo um cartão de credito que contém um valor para ser gasto de 1000 Euros por mês, não dando a oportunidade do seu filho expor seus sentimentos, não sabendo identificar se realmente o Gabriel precisava de dinheiro, ou era apenas de um diálogo que Gabriel precisava?

Marc foi ético quando pensou que teria que reduzir o quadro de funcionários ele sabia que isso não era justo então pediu que os funcionários respondessem a um questionário falando sobre a relação com seus chefes e seus subordinados para então mandar embora aqueles que os próprios funcionários decidissem. Marc não gostou do modo que clod falava da quantidade de funcionários iria ser demitido, e em seus pensamentos teria mandado clod embora porque ela falava como se estivesse em uma partida de golfe.

Marc quando negociou o banco mitsuko sabia que estava fazendo errado sabia do que podia lhe acontecer, negociando um banco falido, fechando uma parceria com Dittmar, Marc não foi ético sabia que estava fazendo errado e continuou no erro.

Enfim, Marc Tourneuil vive num mundo de racionalidades instrumentais em disputa. Por um lado, as racionalidades do capital e do trabalho; e por outro lado, as racionalidades da concorrência entre os múltiplos capitais – o que está posto no filme “O capital”. Ao sair, o pai de Marc recomenda ao filho cuidado com os americanos: “Eles só pensam em dinheiro”. Marc retruca: “São como nós, homens de negócio”. E conclui: “Como disse um banqueiro: Faço o trabalho de Deus.”

O homem burguês cultiva prazeres e fantasias. Marc Tourneuil recusa as orgias sexuais, mas fascina-se com uma modelo: Nassim. Trata-se de fantasia à primeira vista. Na verdade, Marc Tourneuil vive imerso em fantasias. Noutro momento, salientamos o papel de mulher-fetiche de Nassim, pura fantasia estéril como o capital fictício. A relação de Marc com Nassim é deveras estranha: ele deixa-se levar pelo fascínio que tem por ela e deixa-se inclusive ser explorado por ela ao pagar suas dívidas. Mas nos momentos que se encontra com ela, ela sempre foge de relações intimas. Na boate, Nassim tenta dopá-lo; quer mantê-lo próximo e distante ao mesmo tempo, num jogo de manipulação. Aliás, como salientamos acima, no filme “O capital”, de Costa-Gavras, tudo é jogo. As relações pessoais são meras abstrações, como o próprio capital-dinheiro, com a dimensão fictícia (e fantasiosa) compondo as interações pessoais.

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