RESENHA: ANÁLISE DO FILME TEMPOS MODERNOS

ANÁLISE DO FILME TEMPOS MODERNOS

1ª Questão:

Em 1860 é iniciada a segunda revolução industrial, gerando mudanças no processo de industrialização que se estenderam até a 1° guerra mundial.

Em 1911, o engenheiro Frederick W. Taylor publicou os princípios da Administração científica. Ele prepunha uma divisão do trabalho, fracionando as etapas do processo produtivo. De modo que o trabalhador desenvolvesse as tarefas ultras especializadas e repetitivas.

Em 1913, Herry Ford foi o primeiro a aplicar com sucesso, em sua empresa os conceitos do Taylorismo.

Com a implementação da linha de montagem, surgiu o conceito de Fordismo, absorvendo os aspectos da teoria de Taylor.

No filme Tempos Modernos, Chaplim relata a ideia do operário-massa que tanto caracteriza a produção Fordista–Taylorista. De acordo com Chaplin, a vida na sociedade industrial é baseada na linha de produção e montagem

• Chaplim colocado na máquina para se alimentar: O tempo da alimentação era considerado perda de produção. Com essa ganância que as empresas têm que produzir, seus movimentos são totalmente controlados pela necessidade de lucros.
• Chaplim apertando parafusos: Ênfase nas tarefas e linha de produção. Cada operário realiza uma só etapa.
• A fiscalização constante e a aceleração das rotinas de produção eram pontos abordados pela teoria clássica e também estão presentes no filme. Chaplim na esteira com outros operários: Um supervisor faz controle rígido de produção e estava sempre controlando o tempo gasto em cada tarefa. Taylor propunha q as tarefa fossem realizadas num prazo mínimo
• Controle de tempo e movimentos- cada tarefa tinha que ser realizada no momento certo. É um trabalho de movimentos repetitivos e pressão que a empresa impõe sobre o funcionário, em busca de maior produção.
• A centralização do poder é outra característica das escolas clássicas e que está presente no contexto do filme. As cenas em que mostra o dono da fábrica observando os seus operários pelos monitores retratam além da centralização a impessoalidade que os operários eram tratados.
• Chaplim faz uma pausa, mas o chefe fica monitorando o faz voltar ao serviço imediatamente: Isso retrata a falta da necessidade de descanso, fazendo com que o homem seja não comparado a uma máquina mas se torne uma.
• Chaplim fica dentro da máquina: Até chegar um ponto de que um funcionário é engolido pela máquina, isso é uma das maiores fontes e stress atualmente. Chaplim enlouquece bitolado pela repetição da linha de produção que saiu apertando tudo o que via pela frente, acabou sendo levado ao hospital.

2ª Questão:

Ainda vemos a precarização no trabalho nos dias atuais, principalmente nas indústrias e nas fábricas de confecções de roupas e calçados que estão localizadas nas cidades pequenas. Os operários são submetidos a muitas horas de trabalho para ganhar pouco dinheiro e não podem reclamar porque, muitas vezes, é única fonte de renda da cidade. A forma de administrar é centralização do poder, os funcionários tem que seguir rigorosamente as ordens dadas pelos supervisores.

...