Resenha Crítica do Filme Tempos Modernos

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - UFPE

CENTRO ACADÊMICO DO AGRESTE– CAA

NÚCLEO DE TECNOLOGIA

GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

ATIVIDADE RELACIONADA AO FILME TEMPOS MODERNOS

Discentes:  EVERTON MATHEUS FERREIRA MELO

                GILBERTO DE OLIVEIRA MOREIRA JUNIOR

              JOÃO LUIS STRICAGNOLI DE AGUIAR

Turma: 2016.1

Disciplina: ADMINISTRAÇÃO PARA ENGENHARIA

Docente: Jonatas Araujo de Almeida

CARUARU, 19 DE MAIO DE 2016

EVERTON MATHEUS FERREIRA MELO

GILBERTO DE OLIVEIRA MOREIRA JUNIOR

JOÃO LUIS STRICAGNOLI DE AGUIAR

ATIVIDADE RELACIONADA AO FILME TEMPOS MODERNOS

Atividade relacionada ao filme Tempos Modernos em exigência da disciplina: Administração para  Engenharia do curso de Engenharia de Produção da Universidade Federal de Pernambuco sobre orientação do docente: Jonatas Araujo de Almeida

CARUARU, 19 DE MAIO DE 2016

TEMPOS MODERNOS

RESUMO

O filme “Tempos Modernos” retrata a época da Revolução Industrial que transformou o trabalho em emprego, os trabalhadores passaram a trabalhar por salários, onde houve a passagem da produção artesanal, para a produção em série, surgindo uma nova cultura. Em razão do surgimento das máquinas industriais, houve a necessidade de contratação de grande número de trabalhadores urbanos, passando a existir uma maior concentração populacional nas cidades.

No período em que se passa o filme, a Revolução Industrial provocava importantes mudanças para a sociedade e o homem. A sociedade abandonou o campo e passou a fazer parte do contexto urbano, sendo praticamente jogados nas cidades em busca de empregos nas recém-criadas indústrias. Pode-se observar isso no momento em que o filme retrata o alto nível de desemprego na cidade e a violência, por meio de furtos, como forma de garantir o seu sustento. Nesse período ocorre uma desarticulação da sociedade, mudando a forma das relações sociais, as quais passam a fazer parte da economia, visto que juntamente com a Industrialização, o novo sistema a ser implantado é o capitalista, no qual se constrói uma sociedade que se justifica em buscar a riqueza, independente da forma que se busca. O ideal de vida e felicidade, passou a ser: ter, seja o que for, e a qualquer preço.

Surgiram novos métodos de produção, que aumentavam a produtividade, causando desemprego, e a excessiva oferta de mão-de-obra causou redução dos salários, as jornadas eram extensas e as condições de trabalho eram perigosas. Os operários se submetiam a uma forma de produção em que não era mais de acordo com suas condições físicas e psicológicas, mas sim uma forma de produção que visavam maior lucro independente das condições de seus trabalhadores.

O personagem de Chaplin tenta sobreviver em mundo confuso, moderno e industrializado, onde as condições de trabalho eram precárias. Ele quis passar uma mensagem social onde o trabalhador é quase um escravo da atividade que tem que desenvolver, o personagem trabalha em uma fábrica apertando parafusos, tarefa monótona e cansativa psicológica e fisicamente que simboliza a submissão do homem ao ritmo imposto pela máquina e no momento em que ele sai do ambiente de trabalho reproduzindo o mesmo movimento realizado na esteira fabril, mostra como a especialização do trabalho impõe uma repetição que anula completamente o significado do trabalho em sua vida. Em outros termos, o homem se transforma em uma mera extensão da máquina. Mesmo sendo bastante cômicas as situações encenadas em “Tempos Modernos”, podemos ver que o riso provocado no filme está atrelado a uma forte e consciente mensagem que desafiou a lógica do trabalho industrial.