RESENHA CRÍTICA SOBRE O FILME 13 DIAS QUE ABALARAM O MUNDO

        UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

Ellen Naomi Ruiz

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVICIONADA

São Paulo

2019[pic 1]

1. RESENHA CRÍTICA SOBRE O FILME 13 DIAS QUE ABALARAM O MUNDO

A longa metragem 13 dias que abalaram o mundo, acontece no ano de 1962 quando aviões norte-americanos sobrevoam Cuba e descobrem que os soviéticos instalaram mísseis nucleares os quais possuem grande alcance, podendo atingir os Estados Unidos. O presidente Kennedy dos EUA então realiza reuniões com as forças militares e seus secretários de segurança para encontrarem uma saída a essa ameaça, no entanto ele se depara com diferentes opiniões onde alguns defendem uma política mais agressiva e outros que acreditam que isso possa gerar grandes problemas diplomáticos, ameaçando a paz e levando a uma possibilidade de guerra.

O presidente, portanto foi contra a pressão do congresso e exerce sua soberania que segundo Karen Mingst et al. (2009) é o poder absoluto o qual o soberano desempenha sobre uma comunidade, se opondo as medidas que levassem a um confronto, desta forma defendendo uma ideia de quarentena. Os navios russos se revoltam e não respeitam essa ideia, negando até que estavam construindo plataformas para disparar mísseis.

No decorrer da obra é claramente evidenciado o poder sobre a opinião utilizado pelos norte-americanos que de acordo com Edward Carr (2001) é o poder que é utilizado como arma de persuasão. Realçado quando Kennedy convocava a imprensa para justificar suas medidas.

O poder militar sendo um elemento essencial na política conforme a teoria de Carr (2001) está sempre presente nas cenas do filme por fazerem parte do grupo que é responsável por exercer a força contra o inimigo e também nas decisões administrativas.

Ao perceber que os soviéticos estavam com os mísseis prontos em Cuba, os EUA decidem implantar mísseis nucleares na Turquia, o que ocasionou um alvoroço por parte da população americana pela possibilidade de uma guerra nuclear. Portanto os dois líderes políticos iniciam extensos debates, que duram exatamente 13 dias, a fim de solucionar seus impasses. Enfim entrando em um consenso, os soviéticos cessam seus mísseis de Cuba e os norte-americanos retiram seus armamentos da Turquia.

1. RESENHA CRÍTICA SOBRE O FILME BEIRUTE

Beirute conta a história de um diplomata americano (Mason) que teve sua mulher assassinada por terroristas que por consequência fez Mason abandonar sua carreira e a capital do Líbano, retornando para os EUA. Posteriormente Mason é convocado para negociar com os terroristas que supostamente tinham sequestrado seu amigo, Cal, o qual possuía uma grande importância no elemento essencial na vida do Estado, o poder político e militar (Carr, 2001).

O que muitos não esperavam era que os terroristas quisessem apenas realizar uma troca, desejavam então trocar Cal pelo Rami, um temido terrorista. O poder por ser a capacidade de fazer, produzir ou destruir (Aron, 2002), é evidentemente observado na obra cinematográfica a presença desse poder de uma forma mais agressiva por parte dos terroristas palestinos os quais priorizam suas vontades acima de tudo e de todos. E por parte dos americanos de uma forma mais resistente por tentarem sempre por meio de negociações não concederem os pedidos dos terroristas.

Está presente no decorrer do filme um modelo de sociedade caracterizado como anárquico, o que é a causa fundamental da guerra e o que compõe o cenário internacional (Wight, 2002). Representado quando a cidade de Beirute e Israel exercem sua liberdade impactando mesmo indiretamente o restante do sistema internacional.

Conforme as teorias de Aron (2002), esse conflito só será cessado quando uma das partes se submeter à vontade do outro. Como ocorrido no desfecho, quando a troca é realizada, porém Rami acaba morto no meio da troca. Dessa forma apenas os libaneses saíram em vantagem.

1. RELAÇÕES INTERNACIONAIS E O CINEMA

Os cinemas atualmente são muitos utilizados como uma forma de transmitir informação e até mesmo entretenimento. O que cada vez mais está presente em nossas vidas por meios tecnológicos que nos permite ter a experiência de estar em um cinema sem mesmo ter que sair de casa.

As Relações Internacionais utilizam de muitas ferramentas no meio cinematográfico por proporcionarem muitos conteúdos para aprendizagem, como a relação de ultrapassar fronteiras e sua ligação com a história, auxiliando nos estudos e estimulando os alunos a não se prenderem apenas nos livros. Podendo ser um método de fixação do conteúdo mais acessível para alguns.