Racionalismo e Felicidade: o Dilema da Organização
Por: Walter Dias • 21/5/2017 • Ensaio • 827 Palavras (4 Páginas) • 1.034 Visualizações
RESUMO DE TEXTO
Livro: Organizações Modernas
Autor: Amitai Etzioni
Capítulo I - Racionalismo e Felicidade: o Dilema da Organização
O 1.º capítulo do livro “Organizações Modernas” (ETZIONI 1972, p. 1-5) discorre acerca do quão importantes são as organizações na nossa sociedade, chegando a afirmar que somos uma “sociedade de organizações”, já que nascemos, vivemos e morremos em organizações. Estas são definidas como agrupamentos de pessoas que visam a atingir objetivos específicos e sua composição estrutura-se em divisão de trabalho, núcleos de poder e rotatividade de pessoal.
Fala-se que as organizações não foram concebidas recentemente: maravilhas do mundo antigo foram erguidas por organizações. No entanto, a sociedade moderna foi a que concedeu maior prestígio a esse engenho, ao passo que reconheceu o valor da eficiência, do racionalismo e da competência, fazendo com que as organizações também tivessem que incorporar esses conceitos em sua estrutura.
Explana-se que a importância das organizações é tão grande ao ponto de que, em certas situações, a sociedade passa a ser regida pelos anseios organizacionais, fazendo com que as organizações influenciem a vida de seus membros de tal forma que felicidade na sociedade e eficiência na organização, para o bem ou para o mal, caminham juntas.
Capítulo II - O Objetivo da Organização: Senhor ou Servo?
No 2.º capítulo do livro “Organizações Modernas” (ETZIONI 1972, p. 7-26), defende-se que os objetivos organizacionais têm algumas [algumas ou quatro? Se puder, seja específico] funções: 1) apresenta a missão organizacional; 2) legitima as atividades e processos; 3) padroniza o funcionamento, gerando eficiência; e 4) serve como termômetro, exteriorizando sua produtividade. Esses objetivos podem ser abandonados, fazendo com que outros tomem o lugar: dessa forma, os objetivos são servos da organização. O oposto pode ocorrer e, quando o objetivo se torna senhor, a organização se enrijece por efeito do imutável objetivo.
O objetivo, segundo o escrito, é também a visão da organização e é possível conhecê-lo por meio de entrevistas a pessoas chave, do estudo de atas de reunião e da observação do trabalho e divisão dos recursos: é possível inferir que uma organização enviesa para o lado que os recursos principais estão alocados. Na prática, esses recursos estão ordenados de acordo com o que foi determinado por um núcleo de poder, ou seja, os objetivos são estabelecidos neste jogo de poder: um líder forte – isto é, a personalidade de um ator importante na organização – pode conceber novos objetivos. Departamentos da organização e forças externas também podem estabelecer papel na concepção dos objetivos.
De acordo com o autor, o quão bem uma organização atinge esses objetivos denota sua eficiência real. Por sua vez, a competência é determinada em função da quantidade de recursos necessários para se fazer uma quantidade padrão, previamente medida, do que quer que seja que a organização produza (unidade de produção). Com isso, é possível aferir a competência de acordo com os custos, que são inversamente proporcionais.
É relatado no texto que quando o objetivo da organização tem um fim especificado e gera um produto tangível a medição de eficiência e competência é facilitada, e vice-versa. Caso o objetivo perdure, a mensuração é dificultada.
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