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Reflexões Históricas Sobre a Infância

Por:   •  9/8/2018  •  Projeto de pesquisa  •  5.122 Palavras (21 Páginas)  •  120 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ – UESPI

PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PREG

COORDENAÇÃO GERAL DO PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA – PARFOR

Raimunda Maria da Conceição

Reflexões Históricas Sobre a Infância:

Uma Análise Bibliográfica sobre o Conceito de Infância e família nas décadas de 1960 e 1970.

SÃO JOÃO DO PIAUÍ – PI

2016.

RAIMUNDA MARIA DA CONCEIÇÃO[pic 4]

Reflexões Históricas Sobre a Infância:

Uma Análise Bibliográfica sobre o Conceito de Infância e família nas décadas de 1960 e 1970.

Artigo apresentado ao Curso de Licenciatura Plena em História do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica - PARFOR, como requisito para aprovação na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso IV sob orientação do professor Ms. Ulisses de Andrade Lima.

SÃO JOÃO DO PIAUÍ – PI

        2016

DEDICATÓRIA[pic 5]

Agradeço em primeiro lugar a DEUS que iluminou o meu caminho durante esta caminhada. Agradeço aos meus pais, irmãos e familiares que com muito carinho e apoio, não mediram esforços para que eu chegasse a mais essa etapa da minha vida. Agradeço aos amigos e colegas, pelo incentivo e pelo apoio constante. Enfim, agradeço a todos aqueles que de alguma forma estiveram próximos de mim, me dando força.

À todos vocês, meu muito obrigado.

Reflexões Históricas Sobre a Infância:

Uma Análise Bibliográfica sobre o Conceito de Infância e família nas décadas de 1960 e 1970.[1]

Raimunda Maria da Conceição[2]

Resumo

No período de colonização no Brasil não se delimitava a compreensão da individualização infantil, ou seja, a criança, não possuía uma caracterização peculiar à sua condição, essa era entendida como um adulto em tamanho pequeno. Em determinado instante da historia, considerou-se criança como um adulto em miniatura. Quando se fala em infância não podemos nos referir a esta etapa como uma passagem desconhecida, deve-se observar a mesma como um momento em que as crianças estão em processo de aprendizagem de valores, tais como: respeito, amizade, responsabilidade, sensibilidade e compreensão do o outro e si mesmo. Este artigo traz uma análise sobre o conceito de infância adotado pelas famílias nas décadas de 1960 e 1970, na sociedade sanjoanense. O conceito de infância aqui discutidos foram baseado em autores como Heywoodh, Ariès, Mause e Freitas. Como metodologia aplicada para respostas a essa indagação recorremos primeiramente à pesquisa bibliográfica de autores dedicados à temática para entendermos como esses abordam a infância e o significado dessa fase para a criança. A justificativa está no fato de que essa etapa na vida de todos os seres humanos, e aqui me refiro àqueles que foram crianças em São João do Piauí, e passaram sua infância durante os anos sessenta e setenta do Século XX na cidade onde a infância foi repleta de significados. O presente artigo tem como principio abordar os conceitos de infância no Brasil e Piauí, tomando como base as décadas de mil novecentos e sessenta e mil novecentos e setenta.

Palavras-chave: Criança; Infância; Família.

1. INTRODUÇÃO

Começamos esse artigo com uma citação de Heywood, sobre o significado da infância, segundo o autor “a fascinação pelos anos da infância, um fenômeno relativamente recente” e isso fez com que o conceito de infância sofresse alterações significativas ao longo da história (HEYWOOD, 2004 p.13).

Pelo menos até por volta do século XII, se desconhecia a infância, ou não tentava representa-la, Segundo Ariès (1981, p.50) “é difícil crer que essa ausência se devesse à incompetência ou a falta de habilidade. É mais provável que não houvesse lugar para a infância nesse mundo”.

A falta de singularidade referente à criança nessa época dos anos de 1960 a 1970 não se reduzia apenas ao plano representativo de ser criança. Assim, o pai detinha sobre o filho o direito de vida e de morte, direito de castigá-lo, de mandar flagelá-lo, de condená-lo à prisão e de excluí-lo da família.

O período de colonização no Brasil não se delimitava a compreensão da individualização infantil, ou seja, a criança possuía uma caracterização peculiar à sua condição, era entendida como um adulto em tamanho pequeno. Em determinado instante da historia, considerou-se criança como um adulto em miniatura. Portanto, questiona Como era considerada a infância nas décadas de 60 e 70 no século XX? Quando se fala em infância não podemos nos referir a esta etapa como uma obstrução, deve-se observar a infância como um momento em que as crianças estão em processo de aprendizagem de valores, tais como: respeito, amizade, responsabilidade, sensibilidade em compreender o outro e sim mesmo.

Tais fatores evidenciaram consequências no modo de tratar a criança. Os adultos e a sociedade decidiam tudo pela criança, pelo simples fato dela ser menor. A criança vivenciava uma diferença biológica, no desenvolvimento estrutural e corpóreo. A criança é decididamente diferente do adulto não apenas pelo tamanho físico, mas também pela posição social.

Segundo Schultz (2001, apud Rizzini, 2009) no  Brasil,  foi  com  a  independência  que  surgiram  discussões  sobre  direitos da criança e do adolescente, incluso o Código  Criminal  de  1830,  que  foi  a  primeira  lei  imperial  penal,  o  que  caracteriza  uma  concepção tênue entre a infância e a fase adulta. Nesse período da história, a lei olhava para a infância como uma situação momentânea  de  um  indivíduo  e  essa  servia  apenas  como atenuante da pena dos crimes cometidos por crianças ou adolescentes.

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