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Resenha "Conquistando Distração Digital"

Por:   •  29/4/2020  •  Resenha  •  647 Palavras (3 Páginas)  •  786 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

PÓS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA

DE SEGURANÇA DO TRABALHO

Resenha Crítica de Caso

Ana Carolina Alves Moreira

Trabalho da disciplina Ergonomia

                                                                               Tutor: Prof. Fernando Medina

Campos dos Goytacazes

2020

CONQUISTANDO A DISTRAÇÃO DIGITAL

Referência:

ROSEN, L. SAMUEL, A. Conquistando a distração digital. Harvard Business Review. Junho de 2015.

O texto discorre a respeito da sobrecarga digital que, atualmente, pode vir a se tornar um grande problema no ambiente de trabalho, uma vez que a cultura da constante conexão é capaz de causar sérios impactos tanto na vida pessoal quanto profissional das pessoas. É muito comum as pessoas desperdiçarem tempo, energia e atenção em conteúdos relativamente sem importância, mantendo as pessoas ocupadas porém agregando pouco valor. Portanto, como forma de combater essa realidade, muitos concordam que a solução para o problema está no controle individual da sobrecarga digital consumida. E, para combater a distração digital, recomenda-se o uso estratégico de ferramentas digitais.

Muitas mudanças podem ser percebidas, nos últimos anos, no que diz respeito ao relacionamento humano com a tecnologia. Estudos feitos com diferentes grupos etários – a saber: Baby Boomers, aqueles nascidos entre 1946 e 1964; Geração X, aqueles nascidos entre 1961 e 1981; Geração Net, nascidos nos anos de 1980; e Geração “i”, nascidos nos anos de 1990 – deixam transparecer o nível de imediatismo das gerações mais novas e, devido a forte interação com a tecnologia, a tendência em realizar mais de uma tarefa ao mesmo tempo, mesmo que estas tarefas não sejam sempre bem sucedidas. Nesse sentido, pesquisadores demonstram que a simples presença de um telefone ao lado de uma pessoa é capaz de torná-la menos produtiva do que outras.

Para algumas pessoas, o uso excessivo de aparelhos digitais por um indivíduo é caracterizado como vício. Porém, para outras, os termos FOMO (medo de ficar por fora), FOBO (medo de estar desconectado) e nomofobia (medo de ficar sem celular) são melhores aplicados a situação pois evidenciam um quadro de ansiedade por parte do usuário de aparelhos eletrônicos.

Nesse sentido, o grande questionamento é como acalmar a ansiedade das pessoas de acessar conteúdos aleatórios, sem grande valor agregado, que fazem pessoas perderem tempo, concentração e produtividade? A resposta, por parte dos autores, vem através de três estratégias: primeiro, desligar-se dos aparelhos digitais por períodos de tempo preestabelecidos; a segunda estratégia é fazer uma pausa a cada 90 minutos para descanso do cérebro caso a pessoa trabalhe diretamente com tecnologia, o que faz o cérebro ficar excessivamente ativo; finalmente, a terceira estratégia é manter a tecnologia fora do ambiente íntimo do quarto da pessoa, pois a luz azul de LED emitida pelos aparelhos digitais é extremamente prejudicial ao sono, comprometendo a sua qualidade. Segundo os autores, pessoas que conseguem seguir estas estratégias têm uma melhora significativa na dependência do uso de tecnologia e, consequentemente, conseguem recuperar a habilidade de concentração.

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