Resenha Crítica Sobre o Texto: Presenteísmo: no trabalho, mas fora dele

Resenha crítica sobre o texto: Presenteísmo: no trabalho, mas fora dele

O texto apresenta o problema do presenteísmo no ambiente de trabalho, mostrando que a presença física dos funcionários nem sempre garante produtividade. Além disso, destaca a importância de as empresas investirem em tratamentos médicos para seus funcionários, com o objetivo de melhorar sua qualidade de vida e desempenho no trabalho. O mesmo também menciona que um declínio pequeno no desempenho de um funcionário pode ter um efeito cascata em toda a equipe, e os pesquisadores ainda estão lutando para medir os efeitos relativos de doenças individuais na produtividade de trabalhadores com múltiplos problemas médicos.

Com estudos sucintos com o intuito de mostrar que o presenteísmo custa mais aos empregadores do que o tratamento médico direto o texto tenta trazer a importância das empresas em analisar o impacto da doença em sua própria força de trabalho para entender os verdadeiros custos. Todavia, é possível observar a dificuldade em medir a produtividade e as diferentes abordagens utilizadas para estimar a perda de produtividade relacionada a problemas de saúde. Também menciona a falta de uma ferramenta padrão de medição e os desafios enfrentados pelos pesquisadores e o ceticismo por parte de alguns empresários em relação aos custos do presenteísmo pois vale observar que alguns estudos são financiados por empresas farmacêuticas, o que pode gerar questionamentos sobre a imparcialidade dos resultados. Além disso, a resenha poderia abordar de forma mais crítica as limitações e possíveis vieses dos estudos mencionados para ser possível analisar de forma mais precisa se cortar benefícios não irá acarretar em falsas economias.

A pesquisa sobre presenteísmo ainda é jovem e os métodos de medição estão sendo continuamente reavaliados, o que indica que ainda há espaço para aprimoramento nessa área. Além disso, destaca-se a importância de ter dados objetivos disponíveis para calcular a relação entre doença e produtividade, mas também reconhece que, quando esses dados não estão disponíveis, os questionários de presenteísmo podem fornecer uma boa estimativa.

No texto foi apresentado de forma clara os desafios enfrentados pelas empresas para lidar com o presenteísmo, mas não oferece soluções práticas para os empregadores implementarem, brevemente mencionou que programas de vacinação contra a gripe e programas abrangentes de assistência aos funcionários, avaliações de risco à saúde e programas de bem-estar podem trazer economias significativas para as empresas, reduzindo os custos médicos diretos e indiretos, mas poderia sugerir mais profundamente a questão da custo-efetividade dos investimentos em saúde dos funcionários, avaliando se os benefícios financeiros desses investimentos superam os custos diretos e indiretos. Além disso, aponta que a discussão sobre o presenteísmo poderia ter sido mais explorada, com exemplos concretos de empresas que implementaram programas eficazes para reduzir essa questão.