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Resenha crítica – Filme Lisbela e o Prisioneiro

Por:   •  7/4/2017  •  Resenha  •  663 Palavras (3 Páginas)  •  4.427 Visualizações

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Comunicação e Expressão

  1. Resenha crítica – Filme Lisbela e o Prisioneiro

        Lisbela e o Prisioneiro é uma comédia romântica e conta a história divertida do malandro, aventureiro e conquistador Leléu (Selton Mello,) e da mocinha sonhadora Lisbela (Débora Falabella), como protagonistas, que adora ver filmes americanos e sonha com os heróis do cinema.

        Lisbela e o prisioneiro é uma comédia de caracteres, embora as ações desenvolvidas na cadeia de Vitória de Santo Antão desempenhem uma função considerável na sua estrutura tradicional, com exposição, desenvolvimento, falso clímax, desfecho de situações, vivenciadas por personagens nordestinas e muito bem amarradas.

         Lisbela, filha do Tenente Guedes, delegado da Cadeia cidade, forma par amoroso com o malandro Leléu, um Don Juan nordestino. Esse casal corre riscos e vivenciam sentimentos intensos. Lisbela foge com Leléu, no dia de seu casamento com Dr. Noêmio, playboy do nordeste metido a carioca, a jovem prefere Leléu, o artista de circo preso, Frederico, assassino profissional, à procura de Leléu, que deflorou Inaura, e que por ele é salvo, sem saber, de um ataque de boi.

        Lisbela e Leléu se apaixonam e é exatamente como ela sempre sonhou e assistia nos filmes, “o que faz o filme especial não é o que acontece, portanto, mas como acontece e quando acontecem”, palavras de Lisbela logo na introdução do filme, mas, para que possa viver juntos, ele tem que tirá-la daquele mundo de luzes e sombras e levá-la para o mundo real, para longe daquela cidadezinha, para a vida das feiras, das estradas. O casal ainda tem que enfrentar os ciúmes de Douglas e Inaura e a fúria sanguinária de Evandro, Lisbela sonha deixar seu passado para trás e se entregar a uma vida itinerante, redescobrindo os clichês perdidos do amor romântico.

         Lisbela, a única filha do tenente Guedes, é também a única mulher que atua com força, porque enfrenta a autoridade patriarcal, representada pelo pai e pelo noivo, ao tomar iniciativa para colaborar com a fuga de Leléu da prisão e a se dispor a abandonar o marido no dia de seu casamento para aventurar-se na vida. Como se não bastasse isso, é ela quem livra Leléu da morte, ao atirar “aparentemente” em Frederico, o assassino profissional, quando este lhe apontava a arma antes de acabar a parte da cena. Parece tornar-se uma criminosa, colocando o pai numa situação incômoda. Mas no desfecho final da cena vemos que quem mata Frederico, é a Inaura.

        Com isso, podemos ver que, eles viveram os seus sonhos, nos podemos viver as novas vontades os nossos desejos os nossos sonhos. Como a mocinha Lisbela que encontrou o amor de sua vida, e viveu feliz para sempre, como em um “filme”. Eu, você vivera esse amor, esse final feliz. Todos nós, Brasileiros temos essa cultura, como de conhecer alguém e ama-lo, e chegar na hora do casamento, desistir e fugir com outro. Nós temos um pouco desse filme, esse filme tem um pouco de nós, em nossa história tem personagens como o do filme, um que ajuda outro que atrapalha outro que prende/segura, outro que é malandro. Coisas acontecem, dão uma volta, mas acabam sempre no final feliz.

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