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Resenha crítica do filme Ponto de Mutação

Por:   •  15/8/2018  •  Resenha  •  492 Palavras (2 Páginas)  •  598 Visualizações

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Resenha Critica do Filme “Ponto de Mutação” de Fritjof Capra relacionando-o à Teoria

Geral dos Sistemas

O filme “Ponto de Mutação”, de Fritjof Capra, retrata a Teoria Geral dos

Sistemas, abordando, para tanto, a visão mecanicista do mundo.

O pensamento mecânico teve sua origem por volta do século XVIII, com as

organizações militares do tempo de Frederico, o Grande, da Prússia, mas tomou força na

Administração Clássica, no início do século XX, com teóricos como Henry Fayol. Os

princípios militares e de engenharia, utilizados nessa abordagem, representavam a

organização como um modelo de organograma, com cargos bem definidos e alta

hierarquização. A organização era planejada como uma máquina, com uma rede de

partes que se interligavam de forma precisa e com flexibilidade limitada.

A Administração Científica, desenvolvida por Frederick Taylor, ajudou a

reforçar o pensamento mecânico. Taylor pregava uma organização em que os

trabalhadores não precisavam pensar, tarefa atribuída aos gerentes. O trabalho era

estudado para que a melhor forma de realizá-lo fosse definida e passada aos

funcionários, especificada com precisão. A melhor pessoa para fazer o trabalho era

selecionada, treinada e, posteriormente, monitorada. Na Administração Científica, as

tarefas eram fracionadas e altamente especializadas.

Como o filme cita, com o mecanicismo, a natureza passou a funcionar feito um

relógio. Houve desumanização dos empregados, já que eles precisavam trabalhar no

ritmo das máquinas e que suas responsabilidades eram restritas ao seu trabalho, como se

cada operário fosse uma peça da máquina ‘organização’.

Decompor o todo em pequenas partes, para que, entendendo-se uma parte,

possa-se entender o todo, que constitui o Reducionismo e o Pensamento Analítico,

princípios adotados na Administração Científica, pode gerar contradição. Entender um

átomo para explicar um sólido – o todo – pode ser um grande equívoco, visto que

átomos não são maciços, mas sim, compostos por grandes vazios.

Um político, em sua apresentação, não está sozinho. Por trás dele existem

microfones, discursos, pessoas decidindo o que ele deve dizer ou não. Assim, é fácil

entender que as relações formam a matéria e que, portanto, “nenhum santo sustenta-se

só”. A partir do momento

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