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Resenha do filme : A META

Por:   •  8/11/2017  •  Resenha  •  731 Palavras (3 Páginas)  •  1.403 Visualizações

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Resenha do filme: A META                                                                      

O filme é baseado no livro de Eliayahu M. Goldratt, escrito em 1984, mas que permanece com uma temática bastante atual e se tornou um clássico da literatura da área de administração de empresas, ao relatar de forma bem simples e figurativa a estória de um gerente em apuros com seu trabalho e sua família.

Seguindo métodos tradicionais de sua época, Alex Rogo, o personagem em questão, é obrigado repentinamente a se questionar e a buscar novas soluções tanto em casa como na fábrica que gerencia,

 o vice-presidente da empresa ameaça fecha-la, pois estava insatisfeito com os atrasos nas entregas, queda nas vendas e resultados financeiros e por outro lado, as ausências constantes em casa por causa do excesso de trabalho lhe trazem problemas com a mulher e com os filhos.

Preocupado com os efeitos que o fechamento da fábrica poderia trazer, principalmente o desemprego para muitas pessoas; em um momento de reflexão ao fazer uma revisão de sua formação e aprendizado, lembra-se do encontro casual e instigante com um antigo professor e de como ele lhe colocou questões importantes em relação ao aumento de produtividade da fábrica através do uso de robôs. Na verdade, este professor o fez ver que toda empresa deve ter uma meta bem definida e que para sobreviver no mercado esta meta não deve ser deve ser apenas a eficiência e a produtividade, mas o lucro e a redução de custos e de estoques.

Assim, um passeio de final de semana com seu filho e sua turma de amigos escoteiros, o coloca em uma inesperada situação, na qual vivencia na prática o conceito de gargalo de produção comentado pelo professor e compreende que o trabalho em equipe visando uma meta de ganho é necessário e que a presença do líder acompanhando e ajustando a evolução é fundamental, pois as soluções encontradas frequentemente não são constantes e logo perdem seu valor.

Percebemos e compreendemos o processo de raciocínio da teoria das restrições e sua evolução, quando no decorrer do romance vemos Alex aplicar o que aprendeu com as perguntas de seu professor, que o induzia a se questionar e a raciocinar, muito mais do que lhe entregar fórmulas prontas.

Seu objetivo passou a ser o de identificar as restrições do sistema e aprender como administrar a fábrica de acordo com suas restrições e assim alcançar um fluxo suficiente para atender a demanda e ganhar dinheiro.

Nas organizações, sejam elas indústrias, serviços e até mesmo em uma família, quem dita as regras e comanda a velocidade da entrega é o gargalo de uma máquina parada ou em atraso ou a equipe mais lenta; enfim tudo o que não mantém um fluxo suficiente para satisfazer uma demanda do processo ou gerar resultado e pode ser considerado um elo fraco a ser identificado e reforçado.

Através da ajuda do mentor Jonah, Alex consegue salvar sua empresa enfocando as restrições, fortalecendo os elos fracos da corrente, melhorando o fluxo de resultados e aumentando o lucro.

 Ele percebeu que estavam perdendo tempo e lucratividade ao fazerem os gargalos trabalharem em peças que não iriam contribuir para o ganho e viu que seria muito mais interessante tirar a carga dos gargalos, passando para os não gargalos.

Utilizando-se da técnica denominada tambor-pulmão-corda, criou um ritmo para toda a linha de produção onde o tambor é o principal recurso restrito, aquele que regula o ritmo da produção, o pulmão representa os estoques temporários colocados de forma a garantir continuidade no abastecimento e a corda obriga os demais componentes do sistema a manter o ritmo determinado pelo tambor.

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