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Resumo Paradoxos do Imaginário

Por:   •  3/10/2022  •  Resenha  •  526 Palavras (3 Páginas)  •  92 Visualizações

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A obra “Os paradoxos do imaginário” de Castor Ruiz Bartolomé aborda sobre imagem representação

em primeiro lugar, o texto se inicia com uma questão, questionando qual a origem do material com que a

psique produz as representações, tendo em vista que ela não pode ser a única criadora de suas

representações, ou não encontrariam produtos diferentes entre si. Se ela apenas utilizasse da realidade

como fluído caótico não teria sentido, seria como o próprio autor afirma um sistema turvado. Os elementos

no mundo real necessitam de sentido, sentido esse cedido pela psique. A realidade não é real, isso significa

dizer que a psique observa e projeta o mundo de forma subjetiva, o ponto de vista do individuo e a forma

como ele enxerga aquilo que o cerca depende da forma como ele faz a leitura do mundo. Seguindo a ideia

de que a psique é produtora de sentido, é atrelado a isso a construção do sentido do mundo como um

material aberto para criação.

A sujeito faz uma espécie de impressão do mundo e é o imaginário que cria a forma de enxergar aquilo,

tem uma natureza de adotar sentido e individualidade as coisas. Importante destacar também que a

sensação se difere da representação, a primeira é aquilo que o individuo sente enquanto sentimento e a

representação é a imagem que ele cria a respeito de determinado contexto, a partir disso é possível criar

uma ligação entre psique e sensação, imaginário e representação, sendo que o imaginário está dentro da

psique , como afirma“ O imaginário não é diferente do trajeto em que a representação do objeto se deixa

assimilar e modelar pelos imperativos pulsionais do sujeito e no que, reciprocamente, as representações

subjetivas se explicam por acomodações anteriores do sujeito ao médio objetivo.”( RUIZ, Castor

Bartolomé).

Segundamente, a obra aborda sobre as pontes que se estabelecem entre os sentidos, a vivencia gera a

necessidade de se encaixar sempre dentro da sociedade, seguindo esse viés o sujeito deixa a subjetividade

de lado, causando uma dor da perda de si mesmo. É um sofrimento consciente, resultado das escolhas e

das consequências dela para o indivíduo, o medo da margem supera a vontade interior e cria um abismo

entre ele e o objeto que nunca será alcançado. O desejo, é criado dentro do sujeito, como o texto cita,

segundo Emmanuel Levinas “Os desejos que podemos satisfazer só se assemelham ao desejo metafísico

nas decepções da satisfação ou na exasperação da não

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