SUSTENTABILIDADE EM GESTÃO CORPORATIVA EM SAÚDE PÚBLICA

TÍTULO PROVISÓRIO DO PRÉ-PROJETO

SUSTENTABILIDADE EM GESTÃO CORPORATIVA EM SAÚDE PÚBLICA

Pré-projeto de pesquisa de elaboração do Paper à comissão do processo seletivo do mestrado em Administração do Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal do Espírito Santo para o processo seletivo 2015 para o curso de Mestrado em Administração.

LINHA DE PESQUISA

Primeira Opção

Práticas Organizacionais e Culturais

Segunda Opção

Estratégica, Inovação e Desempenho Organizacional

Terceira Opção

Organizações e Trabalho

Universidade Federal do Espírito Santo

Programa de Pós-Graduação em Administração – PPGAdm

INTRODUÇÃO

No cenário atual, as transformações que vêm ocorrendo na área da saúde, principalmente relacionadas aos últimos anos às mudanças na regulamentação, a necessidade de permanentes investimentos em atualização tecnológicas, fusões e aquisições de grandes corporações, e a busca de eficiência e sobretudo na geração de valor das empresas, pressionam praticamente todos os agentes envolvidos na atividade pensar na sustentabilidade do negócio. Atrelado a tudo isto, está a exigência e a necessidade de uma sociedade por qualidade no atendimento e pela prestação do serviço médico hospitalar em uma complexidade cada vez maior.

A cobrança da sociedade por serviços de qualidade que atendem sobretudo suas necessidades, exigem que instituições sem fins lucrativos (principalmente), empresas familiares, cooperativas, sociedade anônimas e limitadas busquem incessantemente a sustentabilidade da gestão. Destaco as instituições sem fins lucrativos, pois as mesmas segundo estudo da Câmara Federal dos Deputados, representam a metade dos leitos ofertados ao Sistema Único de Saúde, imaginemos o cenário cem esta estrutura? A partir de instituições desse tipo, é que se busca com muito esforço e dedicação um equilíbrio de forma sustentável na estrutura de atendimento. Buscarei apresentar um entendimento de como a disseminação de boas práticas de governança corporativa alinhada com a sustentabilidade de um negócio, contribui para aumentar o valor de uma organização, acesso ao capital e consequentemente a sua longevidade. Propiciando sobre tudo a melhoria no atendimento e consequentemente a satisfação do usuário.

Tendo como formação específica a Administração Hospitalar, venho desempenhando minha função ao longo de 16 anos, tendo passado por instituições de pequeno, médio e grande porte, públicas e privadas. Ao longo destes anos, pude perceber a dificuldade principalmente de instituições filantrópicas, as quais em sua maioria apresentam conselhos compostos por voluntários e sem experiência a frente de um negócio altamente complexo. As tomadas de decisões baseadas em puro amadorismo impactam diretamente e de forma negativa em uma administração profissional, onde todo um planejamento de anos para ser executado a longo prazo é desfeito em questão de dias. Atrelado a isto, encontramos contratualizações realizados por estados e municípios de forma amadora, comtemplando a realidade de uma região atendida. Torna-se inviável manter um serviço com uma negociação mal elaborada tanto em números de atendimento como no real custo do serviço que em alguns casos não são mensurado na hora de ofertar serviços. Além disto, apresenta-se um serviço de péssima qualidade.

Os conselhos de administração podem contribuir para o sucesso estratégico da empresa com fatores intangíveis que vão além de suas atribuições explícitas. Há exemplos das vantagens potenciais de se instituir um conselho de administração em situações não mandatórias, tanto na literatura quanto em nossa expectativa (KLEEBURG, 20015). É importante ressaltar que os conselhos devem contribuir para o sucesso estratégico. Para isto, este conselho deve ser cuidadosamente escolhido e composto por membros com reputação ilibida e com competência reconhecida. Este conselho deve ser capaz de fazer um a “ponte” entre a gestão e “proprietários”. Deve ter como objetivo proteger e valorizar a organização, maximizar o retorno do investimento em longo prazo, buscando o equilíbrio entre os acionistas ou sócios, entidades e demais stakeholdes (BICHUETTI et, 2010). Em contrapartida, cabe a gestão – contribuir para uma definição de estratégia com informações e sugestões ao conselho de administração, desenhar e propor o planejamento estratégico e, por fim, coloca-lo em prática, administrando a operação em alinhamento com ele, garantindo a sustentabilidade do negócio.

Evidenciarei meu ponto de vista no que tange a Sustentabilidade na Gestão Corporativa da Saúde de média e alta complexidade ao longo do projeto, baseada principalmente no livro Governança Corporativa em Saúde: conceitos, estruturas e modelos. Esta obra apresenta de forma objetiva a estrutura e modelos de gestão atrelados a planejamentos estratégicos bem desenvolvidos adotados em grandes instituições de saúde no Brasil. Buscarei apresentar soluções para uma gestão sustentável e consequentemente melhorias nos processos de atendimento em serviços de saúde, apresentando sugestões e caminhos concretos, baseados em dados econômicos, financeiros e estatísticos.

OBJETIVOS

Objetivo Geral

Apresentar a sustentabilidade como ponto de equilíbrio excelente na gestão corporativa em um planejamento estratégico bem definido, tornando todos os processos um diferencial competitivo nas instituições na busca da segurança e qualidade dos serviços assistências prestados.

Objetivos Específicos

- apresentar formas de não comprometer a capacidade de recursos futuros de suprirem suas próprias necessidades;

- apresentar estruturas de controle adequadas para acompanhar e controlar a atuação dos gestores, considerando os custos desses controles e evitando seu uso excessivo;

- mostrar como assegurar os objetivos e resultados de forma eficiente e compartilhados de acordo com os valores dos agentes envolvidos;

- buscar e apresentar mecanismos que sejam capazes de resolver conflitos entre