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Segurança do trabalho

Por:   •  4/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.088 Palavras (9 Páginas)  •  187 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        

2 DESENVOLVIMENTO        

3 CONSIDRAÇÕES FINAIS        10

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        11



  1. INTRODUÇÃO

O aumento da produção e da acumulação do capital, as exaustivas jornadas de trabalho, a produção em massa e o controle do tempo e dos movimentos dos trabalhadores só foram aumentando os acidentes de trabalho. O trabalho tem ocorrido grandes provenientes das mudanças advindas do processo de globalização, tecnologia, mudanças nas execuções do trabalho, o aumento nas exigências de qualidade e produtividade exigindo muito mais dos trabalhadores, que encontram dificuldades na estabilidade de cargos que vem afetando a saúde dos trabalhadores, tanto na parte física quanto mental.

A segurança e a saúde dos operários não era considerada importante no processo de produção, pois, ao sistema capitalista interessava apenas a sua força de trabalho. Mas, a partir da década de quarenta passaram a ser desenvolvidas ações e medidas de segurança. Hoje, mesmo com a grande preocupação com a segurança e saúde do trabalhador, o número de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais que vem ocorrendo no Brasil e no mundo é preocupante; uma vez que representa grandes perdas para o trabalhador, para sua família, para o empregador, para o governo e para a sociedade como um todo. Zelar pela qualidade de vida dos trabalhadores, resguardar sua saúde e até sua vida, apresenta-se fator de grande importância para as organizações atuais.

Uma das formas de adoecimento relacionado ao trabalho são as lesões por esforços repetitivos (LER) ou distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT), que vem crescendo entre a população de trabalhadores. No Brasil, começou a adquirir expressão em número e relevância  mesma linha de pensamento que iremos contextualizar neste trabalho,para que possamos conhecer melhor do assunto e possamos atuar para a diminuir esse mal que atinge os trabalhadores.

        


  1. DESENVOLVIMENTO

Várias empresas hoje buscam a melhoria da qualidade do trabalho dos empregados e estão estabelecendo uma série de programas como forma de incentivar a saúde do trabalhador. Os empresariados já conscientes dos futuros problemas estão investindo em programas, como também, em estudos sobre as vantagens da ergonomia para a melhoria da produção nas empresas.  Com isso, estão investindo em programas para que os funcionários adquiram conhecimentos sobre boa postura, uso adequado de mobiliários e equipamentos, implantação de pausas e ginástica laboral (antes, durante e depois da atividade).

A ergonomia é entendida como um conjunto de ciências e tecnologias que visam proporcionar ambientes de trabalho confortáveis e produtivos, basicamente, por meio da adequação das condições de trabalho às características do ser humano.

Esses programas de ergonomia visam à implantação de postos de trabalho observando aspectos como as condições ambientais. Além da avaliação do próprio ambiente de trabalho, é necessário ainda que sejam considerados aspectos como por exemplo o esforço físico, posição requerida pelas tarefas, quantidade de repetições das operações e mobiliário adequado.

Somente a avaliação conjunta de todos estes fatores associados ainda à própria condição do ser humano é que permitirão um melhor diagnóstico de cada posto de trabalho quanto à sua adequação relativa às condições ergonômicas. A ergonomia também verifica as condições gerais de trabalho, tais como, a iluminação, os ruídos e a temperatura, que geralmente são conhecidas como agentes causadores de males na área de saúde física e mental, mas que o estudo procura traçar os caminhos para a correção. O seu objetivo é aumentar a eficiência humana, através de dados que permitam que se tomem decisões lógicas e o custo individual é minimizado através da ergonomia, que remove aspectos do trabalho, que a longo prazo, possam provocar ineficiências ou os mais variados tipos de incapacidades físicas.

Contudo, só estabelecer condições ergonômicas não é suficiente para a prevenção e promoção da saúde é necessário à atualização constante através de cursos em que o funcionário aprenderá acerca dos meios de trabalho menos prejudiciais para a sua saúde individual e, ao mesmo tempo, mostrar-lhe todos os benefícios das propostas ergonômicas para a saúde da coletividade. É necessário que se estabeleça propostas de promoção de saúde que venha de acordo com a necessidade dos trabalhadores e do ambiente os quais ele trabalha e não somente atender as normas exigidas por lei.

Os programas ergonomia, por si só, não faz milagre dentro das organizações, é necessária como medida suporte a formação de comitês internos de ergonomia, além da participação da alta gerência.

O investimento em ergonomia inicialmente se deu através da exigência legal, que Os empresários seguiam essas orientações com a finalidade de cumprir a lei, se preocupando apenas com o gasto imediato que isso provocaria, sem atentarem para o retorno econômico, produtivo e em qualidade que poderia aparecer com a ergonomia. É sabido que a ergonomia traz benefícios reais aos negócios. Então, vários ergonomistas reconhecidos no mercado informam que o maior problema é mostrar, de uma forma objetiva, para as empresas e organizações o quanto a intervenção ergonômica é viável. No caso dos empresários eles estão preocupados principalmente com a viabilidade econômica da ergonomia. Investir em ergonomia significa mais segurança, saúde e conforto para os colaboradores. E isso, é claro, tem que ocorrer em função de equipamentos e ambientes adaptados às normas, além de palestras sobre postura adequada e informando a importância das seções de alongamento promovidas ao longo do dia no ambiente laboral. Utilizando-se da ergonomia a empresa atende à legislação vigente e ainda reduz as despesas com saúde, multas e até com processos trabalhistas.

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