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Universidade de Brasília
Departamento de Administração
Aluno(a): Anna Carolina da Silva Góis
Matrícula: 18/0062450
Sinopse Crítica – Textos Teóricos
Autor(es) do texto Michael Reed | Ano 1999 | Titulo Teoria Organizacional: um Campo Historicamente Contestado |
Fonte (Livro, revista, jornal) Handbook de estudos organizacionais Vol. 1. | Editor (a)
Atlas | Local
São Paulo | Qtdade Páginas 31 |
Objetivos do Texto |
Apresentar a Teorização Organizacional relacionando-a com teorias organizacionais, através de uma perspectiva histórica. |
Idéias Principais |
- Ciência Normal VS Ciência Revolucionária: o autor cita Kuhn, e especifica cada uma destas ciências. A ciência normal é dominada pela atividade de resolver problemas e por programas de pesquisa incremental; já a Ciência Revolucionária ocorre quando os “pressupostos comuns” sobre o objeto de estudo, os modelos de interpretação e o próprio conhecimento estão expostos a crítica e a reavaliação contínuas.
- Teorias Organizacionais: Conservacionistas VS Relativistas e o contexto social em que cada uma dessas teorias surgem, utilizando ramificações e exemplificações destas.
- A partir desse ponto, o autor apresenta 6 estruturas narrativas, e cada uma delas contribui e participa para a formação dos espaços intelectuais contestados, abertos por esse debate.
- Racionalidade: foco direcionado à ordem.
- Integração: direcionado ao consenso/cooperação.
- Mercado: lidam com movimentos cíclicos dentro do próprio contexto socioeconômico, político e ideológico do qual fazem parte, no entanto, permanecem negligentes quanto à questão das estruturas e lutas de poder dentro das organizações, por meio das quais estas respondem a pressões econômicas supostamente “objetivas” e “neutras”.
- Poder: modelo de poder em análise organizacional é fundamentado na sociologia de dominação de Weber e na análise da burocracia e burocratização que derivam de seu trabalho.
- Conhecimento: foco no controle que se obtém através deste.
- Justiça: A narrativa estruturada/ analítica sobre justiça e democracia organizacional busca reconectar o estudo dos discursos e das práticas localmente contextualizados com ordens de poder, de autoridade e de controle institucionalizados, que têm racionalidade social e dinâmica histórica específicas.
- Pontos de Interseção: nesse momento o autor apresenta os temas interconectados constituintes da “espinha dorsal de análise” das 6 narrativas apresentadas anteriormente. São eles: O debate atuação/estrutura; O debate construtivista/positivista; O debate local/global; e O debate individualista/coletivista.
- Pontos de Exclusão: Diz quais os temas cruciais para a “agenda latente” na análise organizacional. São eles:
- A questão de Gênero e suas implicações para o modo pelo qual conceituamos, analisamos e praticamos a organização; - Etnicidade e Raça e sua relevância para o nosso entendimento da desigualdade organizacional; - O assunto da Tecnociência e seu potencial para transformar as estruturas organizacional e os meios teóricos por meio dos quais elas são intelectualmente abordadas; e - O Processo de Desenvolvimento e Subdesenvolvimento Global e seus impactos em formas de controle e administração das organizações e instituições em todo o mundo.
- Por fim, uma breve narrativa sobre o futuro teórico e a proposta implícita do capítulo analisado, que é sugerir que os teóricos organizacionais desenvolveram e continuarão a desenvolver uma rede de debates críticos internos e externos às tradições narrativas, que irão indelevelmente conformar a evolução do campo. O autor ainda diz que se o capitulo tiver fornecido alguma contribuição para avançar o debate sobre os temas abordados de forma historicamente mais informada e intelectualmente mais coerente, ele terá cumprido o seu papel.
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Suas Críticas e Contribuições |
O texto pode ser considerado como uma versão 2.0 da TGA, pois desempenha uma função idêntica à da TGA “original” e abrange uma maior quantidade de teorias e assuntos, sendo muito bem condensado e estruturado, por conta do embasamento conciso e contextualização histórica precisa e explicativa.
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