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Slides Evolução do Trabalho

Por:   •  24/8/2018  •  Seminário  •  498 Palavras (2 Páginas)  •  240 Visualizações

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Segundo Borges e Argolo (2007) os estudos sobre saúde  mental no trabalho apontam que fatores como fadiga, exaustão emocional são potencializados pelo tempo restrito apenas para repouso e não para lazer e que tais fatores junto ao elevado número de repetições tem levado trabalhadores a sofrimentos psíquico, como é trazido pelos autores ao mostrarem os trabalhos de Seligman-Silva(1986) qual também aponta que períodos de crises geram aumento do sofrimento de trabalhadores, como já exposto na construção deste trabalho sobre a sensação de insegurança causada pela precariedade.

 Borges e Argolo (2007), trazem também que nos períodos de crises há o aumento da carga horária, da demanda de trabalho, o que pode ser situado com esse estudo, visto que pode-se perceber durante diálogo com os servidores terceirizados do Campus, durante a construção dos mapas afetivos e diante das análises, as demandas de trabalho repetitivo, jornada de trabalho extensa, excesso de serviço para apenas um terceirizado, que são apontados pelos autores como potencializadores de adoecimento psíquico em trabalhadores, é importante destacar que durante as análises foi possível observar que os autores aqui citados demonstram a relação dialética entre o significado de trabalho e a realidade concreta do trabalho para os indivíduos, tal relação como o autor aponta das ideias de Locke e Taylor (1990) é mediadora e mediada pelo estresse e as formas de enfrentamento dos trabalhadores.        

Observando que apesar de reconhecerem os desgastes do trabalho, os terceirizados dos serviços gerais da UFPI, possuíam meios de enfretamentos que os faziam se identificar com o local, porém, ainda assim o desejo de serem mais reconhecidos e terem momentos para além de repouso. Fica explícito, que apesar, dos trabalhadores possuírem mecanismo de defesas que torne possível a execução dos seus trabalhos mesmo com os fatores ditos estressantes, isso remonta o que Borges e Argolo(2007) ao basear-se nas ideias de Jaffe (1995); Gil-monte e Peiró (1997); Maslash e Leiter(1999), no qual destaca que, para além das estratégias individuais que servem de modo a diminuir ou remediar as dificuldades que os trabalhadores encaram no trabalho, as organizações e o poder público devem procurar o bem-estar de quem trabalha nas instituições, através das criações de politicas de intervenções preventivas.

Trazendo agora para o campo de estudo deste trabalho, podemos observar que ao se tratar de um contrato terceirizado a relação dos trabalhadores com a universidade federal perpassam pela própria UFPI, onde a mesma já responsável por fiscalização de horários e execução dos serviços, mediante ao exposto e sabendo que a UFPI tem  responsabilidades sobre os trabalhadores terceirizados, o presente estudo vem na tentativa de dar um início a criação de uma política institucional de cuidado e prevenção que trabalhe a saúde tanto física quanto mental dos trabalhadores terceirizados, para além disso, vem também evidenciar a necessidade de alfabetização de alguns trabalhadores, ou seja, podendo existir uma politica que não se prenda só a saúde mas que consiga integrar os cursos da instituição para cuidar desse trabalhador.

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