Sociedade e Direito
Por: Eli_Sants • 25/9/2015 • Trabalho acadêmico • 328 Palavras (2 Páginas) • 189 Visualizações
A mulher teve por longos anos de viver momentos degradantes de desigualdade, isso apenas por ser mulher. Momentos esses que ao longo dos anos foram perdendo espaço graças a luta continua por mais direitos e mais cidadania. Vimos significativas mudanças e conquistas da mulher que ganhou mais espaço e poder de ocupar lugares e benefícios antes ocupados e reservados apenas para os homens, como direito ao voto, educação, trabalho, proteção e à mais liberdade.
Alguns anos atrás foi criada a Lei Maria da Penha com intuito de proteger e fazer justiça as mulheres vítimas de violência doméstica no geral, considerada pela ONU uma das melhores leis já criadas na história. Mas apesar dos avanços a violência doméstica contra a mulher continua sendo um dos mais complexos problemas de saúde pública no contesto social mundial. Uma das perguntas relacionadas a esse problema, é o fato de muitas mulheres mesmo sofrendo tais agressões, ainda permanecer ao lado de seus parceiros agressores. Como isso é possível? Na verdade isso não é tão simples de julgar, pois envolve muitas questões uma delas a parte emocional e capacidade de agir frente ao medo, pois muitas das consequências sofridas é o desenvolvimento de transtornos físicos e mentais, diminuição da qualidade de vida, autoestima, conhecimento, educação, situação financeira, afetividade masoquista, dependência, filhos, vergonha de se expor socialmente. Além disso ainda falta preparo dos profissionais do poder público que muitas vezes não sabem lidar adequadamente com o desafio de auxiliar e proteger.
Contudo, sabemos que apesar dos avanços ainda tem muito a ser feito para melhoria à proteção da mulher. As respostas de tudo isso está no contexto social em que vive cada um, desde a mulher até o agressor, nas políticas empregadas e na forma que lidamos com as situações vividas. A Lei Maria da Penha até o momento foi um grande avanço mas por si só não faz milagres, temos que procurar enfatizar a conscientização, das mulheres, do conjunto familiar e todas as pessoas no geral.
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