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Sociologia

Por:   •  22/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.160 Palavras (5 Páginas)  •  398 Visualizações

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Universidade Federal Rural de Pernambuco

Departamento de Administração        

Disciplina: Introdução à Sociologia

Resumo sobre “A Teoria e Perspectivas Sociológicas” para à disciplina Introdução à Sociologia do curso de Bacharelado em Administração da UFRPE no dia 28 de abril de 2015.

Dilemas teóricos.

Pode-se afirmar que a sociologia criou diversos dilemas teóricos, ou seja, várias questões controvérsias, desde sua origem até os dias atuais. Tais dilemas estão ligados a questionamentos sobre como podemos ou devemos “fazer” sociologia. É importante apresentar quatro desses dilemas.  O primeiro aborda sobre a ação humana e à estrutura social, trazendo dúvidas como “até onde nós, atores humanos criativos, controlamos as condições de nossas vidas?”.  O segundo dilema levanta a questão sobre o consenso e conflito na sociedade. Já o terceiro traz o problema da questão de gênero na análise sociológica, questionando sobre a separação de gêneros da sociedade. E o último dilema faz observações sobre o rumo da mudança social, falando a respeito das perspectivas do desenvolvimento social moderno.

Estrutura social e ação humana

Esse tema é abordado por Durkheim, e traz a ideia de que “as sociedade que vivemos exercem limitações sociais sobre nossas ações”, ou seja, a sociedade encontra-se a frente do indivíduo estabelecendo limites por ela impostos. Giddens afirma que “a sociedade é muito mais do que a soma de atos individuais; ela tem uma “firmeza” ou “solidez” comparável com ambientes materiais”. Esse pensamento sofreu críticas, pois alguns pensadores acredita que a sociedade é, na verdade, um conjunto de ações individuais.

Essa discursão está longe de ter fim, já que a mesma existe desde que os pensadores modernos começaram a tentar explicar o comportamento humano sistematicamente. Além disso, é possível visualizar conexões entre as duas linhas de pensamentos. Do mesmo modo que a sociedade tem um “poder” sobre o indivíduo, como por exemplo, o sistema monetário de determina sociedade, se alguém deseja adquirir bem ou serviços vai ser necessário utilizar o dinheiro da forma que foi imposta pela sociedade. Porém, mesmo que os “fatos sociais” restrinja o que podemos fazer ele não determina o que fazemos. Por exemplo, caso alguém queira ele pode viver sem utilizar o dinheiro.

Uma forma de “quebrar” esse sistema imposto para a sociedade é estruturação. A estruturação é um processo de criação e recriação da estrutura social. Um exemplo disso é se caso a sociedade resolver parar de utilizar o sistema monetário que foi imposto, isso irá causando uma ruptura do sistema e ele se dissolveria. Isso só é capaz porque por mais que a sociedade viva em uma estrutura imposta, cada indivíduo tem o livre arbítrio de realizar ações por si mesmo.

Consenso ou conflito?

Sobre esse tema é importante iniciar com o ponto de vista de Durkheim. Ele via a sociedade como um conjunto de partes interdependentes e que para que ela pudesse funcionar de fato teria que trabalhar em harmonia. Ou seja, suas instituições especializadas (composta por sistema político, religião, família, sistema educacional, etc.) deveriam estar integradas, caso isso não ocorresse causaria uma desordem, ameaçando o bom funcionamento da sociedade. Pode-se dizer que a palavra-chave nesse contexto seria integração. Além de entender que, para a sociedade tenha uma continuação, precisa-se da concordância, ou seja, um consenso, de seus componentes.

Em relação ao consenso a visão sobre conflito tem uma perspectiva diferente. Representado por Marx, tal perspectiva fala que as sociedades são divididas em classes com recursos desiguais, o que acaba gerando a desigualdade social. Tal desigualdade gera choques de interesses. Segundo Giddens, em algum momento esses choques de interesses serão transformados em mudanças ativas.

Aparentemente existe uma grande diferença entre os pontos de vistas de consenso e conflito, porém ambas não são completamente incompatíveis. Elas se encontram em algum ponto, pois toda sociedade tem algum tipo de acordo geral sobre seus valores, ou seja, um consenso comum, e todas também terão conflitos de interesses.

A questão da negligenciada do gênero

As questões sobre esse dilema trazem um ponto de vista que não é aceito atualmente. Durkheim descrevia que homens e mulheres tinham diferentes identidades, gostos e inclinações, e isso ocorria porque o sexo feminino, segundo ele, era menos socializados e “mais próximas a natureza” do que o sexo oposto.  Essa visão presume que a posição das mulheres em relação à sociedade e sua identidade eram moldadas devidas seu envolvimento na reprodução e criação dos filhos, já que eram elas a principais cuidadoras, além de terem sua imagem ligada também ao cuidado da casa. Já os homens tinham suas imagens diretamente ligadas a questões políticas, do trabalho e guerra.

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