TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
Tese: TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: thiagoporto • 26/10/2014 • Tese • 1.998 Palavras (8 Páginas) • 280 Visualizações
2.1 TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA.
Um dos maiores expoentes da teoria da administração, conhecida como Administração Científica foi Taylor. Através da leitura de Idalberto Chiavenato, em sua Teoria Geral da Administração, conseguimos notar que Taylor compartilhou com Fayol, criador da teoria clássica, o reconhecimento de serem os fundadores da moderna administração.
Ambos defendiam uma visão mecanicista, mas com pontos de vista diferentes. Foi exatamente assim, como mostra Chiavenato, o engenheiro americano Taylor enxergava a organização de uma empresa de baixo para cima e o Francês Fayol, de cima para baixo.
A chamada administração científica começou a contribuir realmente com a ciência da administração através de observações empíricas realizadas no período da Revolução Industrial. A administração científica foi bastante efetiva na evolução do estudo dos processos administrativos, partindo da observação de tempos e movimentos necessários para realizar determinados trabalhos de natureza física.
Talvez por isso, e levados pela necessidade de acompanhar a evolução do desenvolvimento industrial crescente, eles não tenham atinado para os aspectos humanos da administração. A “administração científica” alimentou um comportamento mecanicista que perdura até os dias de hoje em muitas organizações.
A interpretação teórica, assim como a denominação teórica dos fatos e situações administrativas são consideradas por alguns como contribuições, apesar de muitas dessas interpretações terem um fundo ideológico e estarem embutidas no conceito do “homo economicus”. Entretanto, o fato concreto de terem tomado a iniciativa de estudar cientificamente a administração, mesmo cometendo muitos erros já foi uma grande contribuição.
2.2 TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS.
A Teoria das Relações Humanas foi desenvolvida por cientistas sociais, como um movimento de oposição à Teoria Clássica. Tendo como sua principal abordagem o lado humano, a Teoria Administrativa sofreu verdadeira revolução conceitual. A ênfase voltou-se para as pessoas que trabalhavam na organização. Seu surgimento, que começou logo após a morte de Taylor, a partir da década de 30, que só foi possível devido ao desenvolvimento da Psicologia, bem como as modificações ocorridas no panorama político e sócio-econômico dentro da época que foi elaborada.
Com isso os psicólogos e sociólogos tomaram o lugar do engenheiro e do técnico, surgindo então uma nova concepção da natureza do homem. As relações humanas passaram a ser mais valorizadas dentro da organização, inserindo o conceito do homem social nas decisões administrativas. Neste caso, a organização informal ganha mais importância, porque ela se origina da necessidade do ser humano conviver com os demais indivíduos.
A Teoria das Relações Humanas a partir daí começou a estudar a influência da motivação no comportamento das pessoas. Descobriram que a compreensão da motivação exige o conhecimento das necessidades humanas. Também observaram que “pode-se motivar uma pessoa quando se sabe o que ela necessita e quando uma necessidade de um determinado nível é satisfeita passa-se para o próximo nível da hierarquia”, podendo-se encetar outro ciclo de motivação.
2.3 ESTRUTURAS DE MERCADO.
Um mercado é constituído de compradores e vendedores. A palavra mercado pode tanto se referir a uma economia como um todo. O mercado brasileiro ou mercado de São Paulo por exemplo, ou a um produto ou um setor específico qualquer: o mercado de trabalho, o mercado agrícola, o mercado de automóveis, de calçados ou de livros.
Pode observar por outra parte, que as relações entre compradores e vendedores seguem padrões diferentes, dependendo do tamanho desse mercado, do número de agentes econômicos (vendedores e compradores) que nele atuam e até mesmo do tipo de produto comercializado. Como resultado, a forma como os preços são determinados varia de acordo com as características de cada mercado. Essas características permitem diferenciar quatro estruturas básicas de mercado:
I) Concorrência perfeita
II) Monopólio
III) Oligopólio
Geralmente, na literatura econômica, o monopólio, o oligopólio e a concorrência monopolística são chamados de mercados imperfeitos.
Segue a baixo as características distintivas de cada um desses mercados.
2.3.1 Concorrência perfeita
Para que um mercado seja caracterizado como de concorrência perfeita é necessário que preencha as seguintes condições básicas:
a) Existência de um número elevado de vendedores e compradores independentes, cada qual muito pequeno em relação a esse mercado como um todo, sendo, em conseqüência, incapaz de afetar os níveis de oferta e procura do produto e o seu preço. A essa característica costuma-se denominar de “atomização”.
b) Todas as firmas desse mercado vendem produtos homogêneos (idênticos ou substitutos próximos), de tal modo que os compradores possam comparar os preços;
c) Conhecimento ou informação perfeita das condições do mercado, tanto pelos vendedores como pelos compradores, para que todos possam competir em pé de igualdade;
d) Livre entrada e saída de empresas no mercado, ou seja, não há restrições para que uma empresa nova entre no mercado ou dele queira sair; e inexistência de associações de produtores visando impedir ou inibir a entrada de novas empresas.
d) Perfeita mobilidade de fatores de produção, significando que a mão-de-obra e outros fatores produtivos de uma empresa para outra ou de uma região para outra.
Na concorrência perfeita, é o mercado que estabelece o preço do produto, eliminando toda e qualquer possível exploração do consumidor, fazendo com que os preços sejam “justos”, no sentido de que sejam iguais aos custos (incluindo nesses o chamado “lucro normal”). O produtor, por ser um “átomo” nesse mercado, recebe o preço como dado, não tendo qualquer poder de alterá-lo.
Examinando as características distintivas do mercado de concorrência perfeita, você já deve ter percebido que este mercado não é facilmente encontrado na prática. O exemplo mais próximo de um mercado de concorrência perfeita seria a bolsa de valores: o produto ali transacionado é homogêneo – digamos, uma ação ordinária do
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