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TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO

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Por:   •  16/9/2013  •  Projeto de pesquisa  •  7.336 Palavras (30 Páginas)  •  437 Visualizações

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TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO

SUMARIO:

1 _ INTRODUÇÃO

2 _DESENVOLVIMENTO DAS TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO

3 _CONCLUSÃO

4 _BIBLIOGRAFIA

Criciúma, 17 de Setembro de 2012

INTRODUÇÃO

O objetivo deste trabalho é conhecer as teorias da administração, dentro da visão temática de processos administrativos, estudadas nos conceitos fundamentais da administração.

Com base nas pesquisas realizadas sobre as sete teorias propostas, a saber: Teoria da administração científica, teoria clássica, teoria da burocracia, teoria neoclássica, teoria das relações humanas, teoria comportamental e teoria da contingência, abordaremos duas questões fundamentais no estudo da administração moderna das empresas.

Uma questão proposta é o estudo das principais contribuições das teorias referidas na administração moderna das empresas, que serão estudadas no desenvolvimento deste trabalho. A outra questão surge da constatação de que ainda existem empresas que aplicam conceitos antigos por falta de conhecimento e porque não dizer, por falta de uma política empresarial nas empresas.

A teoria administrativa fornece os conceitos básicos que fundamentam a visão e a ação prática do administrador na sua atuação estrategica, tatica ou operacional. Ela é iminenentemente formadora de opinião na medida em que proporciona ao administrador todos os elementos essenciais para fundamentar seus pontos de vista e os valores éticos e sociais que guiam e orientam a sua atividade profissional.

TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO

O aprofundamento da Revolução Industrial a partir da segunda metade do século XIX gerou inúmeras consequências para a sociedade, principalmente no que diz respeito ao desenvolvimento e aumento da complexidade das organizações empresariais. O aparecimento exponencial de novas tecnologias, invenções, inovações técnicas e sociais, e a tendência de concentração do capital, ocasionou o surgimento de grandes fábricas responsáveis por empregar - em um só local – centenas e às vezes milhares de seres humanos que só tinham a força de trabalho a oferecer aos detentores dos meios de produção. 

Dentro desse contexto de grandes mudanças econômicas, sociais e demográficas, muitos estudiosos e profissionais começaram a perceber o quão difícil se tornava a organização e o controle dessas grandes empresas, as quais precisavam lidar com diversas variáveis, ao mesmo tempo em que buscavam garantir o lucro necessário à manutenção do empreendimento e a remuneração do capital investido. Como esclarece Beynon (1995), no início do século XX, grandes empresários, como Ford, Rockefeller dentre outros, estavam com bastantes problemas em seus conglomerados, principalmente no que tange à gestão dos empregados. 

  Como havia a necessidade de produção em massa, devido à demanda sempre crescente e a exploração de novos mercados, a relação empregado x empregador parecia ser a mais complexa. Os principais problemas podem ser assim enumerados: 1) altíssimas taxas de rotatividade da mão de obra; 2) pressão por produtividade por meio de atitudes muitas vezes agressivas e injustas; 3) baixa qualificação dos empregados; 4) necessidade de adaptação às novas tecnologias, como a linha de montagem; 5) modelos de remuneração capazes de gerar motivaçãoeprodutividade.

Surge, então, neste momento, no despontar do século XX, os primeiros trabalhos de cunho científico na administração. Os expoentes dessa fase científica foram dois engenheiros: Frederick Winslow Taylor, responsável pelo desenvolvimento da Escola da Administração Científica, e Henri Fayol, criador da Teoria Clássica. Dessa forma, a chamada Abordagem Clássica da Administração é formada pelas duas abordagens construídas por esses dois engenheirospesquisadores.

Os trabalhos de Taylor podem ser considerados como a primeira tentativa de fundar uma “ciência da administração”. O pesquisador era engenheiro, e teve a possibilidade de atuar em vários cargos dentro uma fábrica, desde operário até engenheiro-chefe. Após alguns anos como empregado, Taylor passou a trabalhar como consultor, aperfeiçoando suas pesquisas e ideias sobre gestão. O aspecto fundamental de sua teoria é a busca do aumento da eficiência da organização, por meio da racionalização do trabalho e da obtenção de métodos mais eficientesdecontroledostrabalhadores.

De acordo com Pugh (2004), para solucionar a questão do relacionamento empregado x empregador, Taylor propõe quatro “grandes princípios”: 1) O desenvolvimento de uma verdadeira ciência do trabalho, em que seria necessária uma investigação científica para se chegar a uma jornada de trabalho justa. Neste caso, o empregador saberia qual a quantidade de trabalho ideal a ser realizada pelo trabalhador, e este receberia uma alta taxa de pagamento, já que este busca a “maximização de seus ganhos”; 2) A seleção científica e o desenvolvimento progressivo do trabalhador. Aqui caberia à administração da organização desenvolver os trabalhadores, buscando garantir que estes se tornem altamente produtivos, ou seja, de “primeira linha”; 3) A conexão da ciência do trabalho e trabalhadores cientificamente selecionados e treinados; 4) A constante e íntima cooperação de gestores e trabalhadores. Esta cooperação eliminaria os conflitos, já que os gestores e operários estariam cientes de suas responsabilidadesefunções. 

Para Moraes (1988), o trabalho de Taylor visou resolver a problemática da dependência do capital frente ao trabalho vivo. Para isso, a administração deveria entender, sistematizar e normatizar a execução das tarefas dentro da organização, visando a máxima produtividade por meio das ferramentas adequadas. Braverman apud Moraes (1988) demonstra os três princípios estabelecidos por Taylor: 1) Dissociação do processo de trabalho das especialidades dos trabalhadores, cabendo ao administrador reunir e organizar o conhecimento que antes pertencia apenas aos trabalhadores; 2) Separação de concepção e execução, ou seja, o trabalhador deve apenas executar a tarefa, não sendo um participante do planejamento (responsabilidade da gerência); 3) Utilização do conhecimento para controlar cada fase do processo de trabalho e seu modo de execução. Cabe a gestão realizar o direcionamento

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