TRABALHO GESTÃO DAS ONGs – ADM105

TRABALHO GESTÃO DAS ONGs – ADM105  

PROFESSOR BRUNO

ALUNAS: Carolina Nunes Negreli Feliciano 98424 - Bruna Ferreira Valente 98438

As organizações filantrópicas tratam-se de uma sociedade sem fins lucrativos, criada com o propósito de produzir o bem, como por exemplo: assistência à família, à maternidade, à infância, à adolescência, à velhice, promover a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e integração ao mercado do trabalho. Para ser reconhecida como filantrópica pelos órgãos públicos, a entidade precisa comprovar ter desenvolvido, no mínimo pelo período de três anos, atividades em prol dos mais desprovidos, sem distribuir lucros e sem remunerar seus dirigentes.

Com isso, surge o debate sobre como essas entidades devem ser conduzidas e administradas, se as decisões administrativas devem ou não seguir o padrão empresarial, ou seja, se devem se comportar como uma empresa ou não.

De acordo com uma análise geral da situação das ONGs e tendo em vista o seu principal objetivo, que é a ação benéfica de pessoas desfavorecidas, a melhor forma de adminitra-las seria com foco em atacar os principais problemas da sociedade, fazendo, de forma tradicional, com que os recursos disponíveis ajudem o máximo de pessoas possível sem que haja um plano empresarial. Ou seja, as doações tradicionais, sem exigências, devem ser direcionadas de acordo que for possível, trazendo resultados satisfatórios ao longo do tempo.

Com a colonização empresarial das organizações filantrópicas ficaria cada vez mais difícil e inalcançável atacar de frente os maiores e mais difíceis problemas sociais, uma vez que a visão de empresa trabalharia seguindo um plano mais curto e fácil e que traria resultados mais rápidos.

Porém, planos simples e resultados rápidos não se aplicam a problemas difíceis e sem financiamento social. As principais classes que necessitam do auxílio de ONGs são completamente negligenciadas pelo governo, e a ação filantrópica é totalmente direcionada com resultados a longo prazo, tendo em vista que as doações não possuem um padrão e são recebidas livremente.

Em contrapartida, em algumas ocasiões, é sim necessário que se haja um pensamento administrativo parecido com o das empresas, como por exemplo em manter a transparência com os investidores das organizações. Outra situação em que se é cabível esse pensamento é na hora de resolver déficits financeiros para desviar a entidade de uma possível falência. Mas isso não quer dizer que todo o tempo essas organizações devem se comportar como empresas; pelo contrário, elas devem ser pensadas com o único objetivo de assistência social.

Em suma, as ONGs, mesmo precisando de um pensamento e medidas administrativas empresariais em algumas selecionadas situações, não devem perder o foco em seu principal objetivo, que é o auxílio às suas determinadas causas. A forma mais sensata de conduzir essas organizações é trazendo a compaixão e generosidade, o empenho e vontade de ajudar para seus atos, tornando palpável a realização de suas metas. Uma vez pensada e idealizada uma ação social, deve-se fazer de tudo com afinco e boa vontade para que se consiga trazer resultados satisfatórios para os beneficiados e assim, fazer jus às doações e investimentos recebidos e aos que confiaram no trabalho das entidades.