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TRANSPORTE AQUAVIÁRIO DE CARGAS

Por:   •  4/4/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.783 Palavras (8 Páginas)  •  393 Visualizações

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TRANSPORTE AQUAVIÁRIO DE CARGAS

O crescimento e avanço no campo dos transportes, trouxe em sua esteira uma necessidade muito grande de modernidade, para que as demandas pudessem ser plenamente atendidas.

No vídeo “Maravilhas modernas – transporte de carga 002” em que podemos perceber essa evolução e as necessidades desenvolvidas e supridas com a incorporação de tecnologia adequada.

Um exemplo disso é a empresa APL, maior transportadora do mundo, que somente no porto de Long Beach recebe 09 navios por semana movimentando 18 mil contêineres; todo o trabalho de descarga é feito com guindastes operados por um operador a 30 metros de altura; são descarregados sobre caminhões especiais que os levam para um pátio; o contêiner é registrado e, a partir daí o sistema automatizado determinará o local para onde o contêiner será levado; após deixar o contêiner no local determinado, o motorista aciona um botão no computador de bordo e logo recebe orientações para outro contêiner.

Com o apoio do computador os administradores têm controle total sobre todos os contêineres como peso, tipo de carga, destino, etc; além de melhorar em muito o conceito logístico torna evidente a evolução do seu gerenciamento; no passado a descarga de um navio poderia durar dias ou semanas e hoje esta descarga acontece em horas.

O vídeo trás também um “vôo panorâmico” sobre a história dos portos desde o antigo Egito, passando pela Roma antiga até nossos dias.

acessado em 23/11/2015

No vídeo “Maravilhas modernas – transporte de carga 003”podemos conhecer um pouco melhor a utilização do barril, uma estrutura originária da época dos antigos egípcios e que foi largamente utilizada no século XIX, mudando somente com o advento do contêiner.

No século XIX o advento da vapor trouxe um avanço marcante; a caldeira aliada ao uso de motores otimizou o processo de carga e descarga; com isso começaram a ocorrer atritos violentos culminando com o embate entre polícia e estivadores em greve em 1934 no porto de San Francisco; em função da violência advinda desse embate, houve a união dos estivadores e, nos anos 50 surgiu o sindicato dos estivadores, tão forte e organizado que serviu de exemplo para os seguimentos das indústrias.

O vídeo mostra também o entrosamento de modais diferentes entre navios e trens.

Acessado em 25/11/2015

Vantagens e desvantagens do transporte aquaviário

Pequena história da navegação

Nós aprendemos desde a infância, nos bancos e carteiras das salas de aula, que a navegação é tão antiga quanto a humanidade; devido a vários motivos o homem sempre esteve em contato constante com a água, seja para garantir meios de complementar a alimentação própria, da família, dos clãs, das tribos, etc, seja para encurtar caminhões ou mesmo por ser o único meio de locomoção.

No entanto, em determinado momento o homem teve a necessidade de utilizar a navegação em alto mar buscando alimento, comércio ou em função de guerras.

Segundo a história antiga os primeiros povos a se aventurarem em alto mar foram os fenícios, seguidos por romanos, normandos e vikings.

Portugal teve participação importante com a escola de Sagres onde sagraram-se grandes navegadores como Cristóvão Colombo, Vasco da Gama e Pedro Álvares Cabral.

EVOLUÇÃO DO TRANSPORTE MARÍTIMO Barco a vela Barco a vapor Porta contêineres

EVOLUÇÃO DA TÉCNICA DE CARREGAMENTO

Descarregamento antigo carregamento a vapor carregamento moderno

A partir do século XIX a substituição dos barcos a vela por barcos a vapor trouxe grande contribuição para o comercio marítimo pegando velocidade com a revolução industrial.

http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2004-2/arq_naval/historico.htm

Torna-se redundante comentar que a vinda do navio a vapor foi um marco na navegação, mesmo porque com o impulso advindo da revolução industrial, dois pós-guerras mundiais o comércio “gritou” por mais velocidade, mais poder de troca deixando claro que o homem já não era mais o controlador da evolução comercial; ao contrário a evolução comercial tomou vida própria e começou a determinar a velocidade da dança da modernidade.

Com todo esse crescimento, com uso cada vez maior de aço, onde as embarcações deixaram de ser madeira e passaram a ser de ferro e aço, com maior espaço nos navios e motores mais possantes aliado ao conhecimento dos antigos relacionado aos astros e ondas marítimas acabaram-se os limites.

Hoje, o que temos são embarcações com toda a modernidade que o ser humano é capaz de conceber; embarcações com computador de bordo, antenas super potentes, previsões de tempestades com antecedência tal, que rotas podem ser mudadas e pontos abrigados podem ser buscados com extrema rapidez.

Podemos dizer, que comparado com o início, navegar hoje passou a ser muito mais fácil e prático, tanto para lazer, quanto para transporte de pessoas e cargas.

Vantagens do transporte aquaviário

Segundo Ricardo Ferreira Neto, em sua defesa de tese para obtenção do grau de Mestre em Ciências em Engenharia do Transporte no Rio de Janeiro em 2010:

“O transporte aquaviário é um importante modal logístico e de fundamental

relevância para a economia brasileira, devido às relações de exportação e importação que ocorrem principalmente por este modo. Em um país de abrangência continental, como o Brasil, o setor aquaviário se apresenta como um dos maiores impulsionadores do crescimento econômico e social, transportando interna e externamente mercadorias e passageiros”.

Podemos apreender desta afirmativa, que o fato do Brasil ser tão grande e tão bem servido de meios aquáticos, seja rios, seja mar o transporte aquaviário tem um peso enorme; basta imaginarmos como seria difícil acessar comunidades interioranas do país ou aquelas distantes demais umas das outras onde o acesso por estradas é praticamente inexistente.

Por outro lado Paulo Roberto A. Rodrigues (Introdução aos Sistemas de Transporte no Brasil e à Logística Internacional – Aduaneiras – PLT 486 – 2011) nos diz que:

“atualmente, com imensa capacidade de carga, os navios superam facilmente 25 nós de velocidade, operações que demandariam centenas de

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