Testes qui-quadrado
Por: Lucasherg • 13/11/2015 • Trabalho acadêmico • 1.071 Palavras (5 Páginas) • 345 Visualizações
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
Letícia Yumi Osone
Lucas Melo Hergesel
Marcella Camargo Benatti
Natalie de Oliveira Santos
Thales Diego Madalena
Projeto de análise estatística sobre o uso de drogas lícitas e ilícitas no ambiente universitário
Ribeirão Preto
2015
- Introdução
O uso de substâncias psicoativas (SPA) lícitas e ilícitas e o peso dos problemas derivados que o uso implica, são um dos temas de principal preocupação da sociedade atualmente. Droga é considerada toda e qualquer substância, podendo ser natural ou sintética, de forma que ao ingerida/utilizada provoque mudanças físicas ou psíquicas. Exemplos de drogas naturais são a cafeína, a nicotina e o THC (maconha), já as sintéticas são aquelas produzidas em laboratórios, como remédios, cocaína e crack.
As SPA abrangem grande diversificação de temas, como a compreensão antropológica sobre a relação do ser humano com substâncias com potencial hedônico, aspectos sociais, análise epidemiológica que aponta o crescimento do uso, experimentação em idades mais precoces e o que isso pode afetar no desenvolvimento da pessoa, aspectos jurídicos, discussão do tema a partir de linhas emocionais e de personalidade e as repercussões na saúde física e mental dos usuários. Todos os problemas e discussões derivados das substâncias psicoativas não são delimitados à uma população específica, eles abrangem as mais diversificadas gamas da sociedade atualmente, assim como no contexto universitário, que será o tema abordado pelo presente trabalho.
A Senad divulgou em dezembro de 2010 uma pesquisa – 1º Levantamento Nacional sobre o Uso de Álcool, Tabaco e Outras Drogas entre Universitários das 27 Capitais Brasileiras – que confirma que “os estudantes universitários apresentam consumo de drogas mais intenso e frequente do que outras parcelas da população”.
O percentual de jovens universitários que consomem drogas tende a ser até duas vezes maior que o daqueles que não são universitários. A pesquisa aponta que 48,7% dos estudantes universitários usaram drogas ilícita na vida (52,8% entre os homens), enquanto, na população brasileira, o índice é de 22,8%, segundo levantamento geral realizado em 2005. (Fonte: senado.gov.br)
As drogas podem ser categorizadas como estimulantes, depressores e perturbadores da atividade mental, podendo ser analgésicos, alucinógenos, tranquilizantes. As drogas psicotrópicas afetam o Sistema Nervoso Central, alterando o psicológico e o comportamento do usuário. O uso de drogas entre universitários está relacionado a uma série de consequências, entre elas má qualidade do sono, falta de atenção, atrasos, faltas, saídas mais cedo das aulas, gerando prejuízo nas atividades acadêmicas, além de acidentes automobilísticos, violência e atividade sexual de risco.
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A entrada na Universidade representa uma diferenciação nas oportunidades não apenas profissionais, mas também (e talvez principalmente) vivencias e relacionais. Alguns aspectos entram em jogo para tentar compreender como a universidade se torna um meio de inserção às drogas, como a transição da adolescência para a idade adulta, adaptação à vida acadêmica, ingresso em uma nova rede social, além de geralmente se enquadrar na faixa etária de eclosão de vários transtornos mentais (destaque para a ansiedade, depressão e transtornos psicóticos).
- Apresentação do problema:
O presente trabalho volta para a análise estatística dos estudantes da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto que já utilizaram droga (as) lícita (as) e/ou ilícita (as). Para o desenvolvimento do trabalho, tomamos por base pesquisas realizadas com diversos estudantes universitários realizados pelo Senad, pela Universidade da Itália e pela Unicamp, e o objetivo é avaliar qual a porcentagem de estudantes da USP-RP que já fizeram uso de algum tipo de droga através da aplicação de um questionário sigiloso aplicado via internet, tornando desta maneira as respostas mais confiáveis e verdadeiras.
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