Trabalho
Por: tatianepg • 8/6/2015 • Projeto de pesquisa • 746 Palavras (3 Páginas) • 186 Visualizações
Etica e relações humanas no trabalho. Pensando sobre as relações humanas
Olá! Seja bem-vindo(a) à segunda aula da disciplina Ética e Relações
Humanas no Trabalho. Nesta aula, vamos refletir sobre as relações humanas.Viver em sociedade nos parece bem natural. Afinal, desde os tempos das cavernas, o homem agrupava-se para viver melhor. É claro que, de lá para cá, a vida tornou-se bem mais complexa para nós, não é mesmo? Se, nos primórdios, o ser humano dedicava-se principalmente a caçar e a defender-se dos predadores, hoje, a vida nos envolve em uma mistura de aspectos bem mais sofisticados, como os políticos, os econômicos, os culturais, os científicos, os tecnológicos, entre outros tantos. Nossa proposta, neste tema, é refletir sobre como esses aspectos interferem na evolução das relações humanas. Vamos considerar a evolução do ponto de vista da complexidade, e não do ponto de vista de melhorias das relações sociais. Não pretendemos nos aprofundar em análises históricas, mas, sim, lançar um olhar panorâmico sobre alguns fenômenos sociais para percebermos de que maneira os aspectos mencionados influenciaram e ainda influenciam a vida em sociedade.
Da Antiguidade ao Iluminismo
Costuma-se dividir a história ocidental em três períodos: Antiguidade, Idade Média e Idade Moderna. Quanto à nossa contemporaneidade, ou seja, o momento em que vivemos agora, ainda não há um consenso de como chamá-la. Alguns usam o termo pós-modernidade, enquanto outros usam a expressão modernidade tardia. É provável que, somente em uma próxima era histórica, tenhamos um nome oficial para esta era em que vivemos.Na Antiguidade, as relações humanas alcançavam uma dimensão importante pelo encontro das pessoas na cidade. Lá, eram realizadas trocas comerciais e trocas culturais. Aliás, o papel original da política surgiu nesta época. Formada por duas palavras gregas, pólis (cujo significado era cidade) e tikós (cujo significado era bem comum), a política propunha-se a ser um instrumento para o bem viver em sociedade. A conduta humana era fundamentada na crença de que o universo, sendo finito e ordenado, reservava uma missão de vida a cada indivíduo, que tinha a responsabilidade de desabrochar suas potencialidades e cumprir essa missão que o Cosmos lhe reservara.Ao deslocarmos nosso olhar para a Idade Média, encontraremos relações definidas por uma hierarquia de categorias sociais bem definidas: a realeza, a Igreja, os senhores feudais, os artesãos e os camponeses. Não havia mais a crença em um universo finito e ordenado. Era a Igreja Católica que determinava o código de conduta e regulava o convívio social. As relações humanas, na época medieval, eram marcadas por uma maioria de camponeses e artesãos pobres e aterrorizados por epidemias que eram vistas como castigo do demônio. Eles eram explorados por tributos dos senhores feudais e da Igreja, cujo clero constituía-se principalmente de indivíduos ricos. O calendário anual era marcado por atividades religiosas. As doenças eram tratadas com exorcismos. A Igreja monopolizava o conhecimento com a tutela das bibliotecas. Sua atuação não se limitava aos aspectos religiosos, pois eram os papas que coroavam os imperadores nas cerimônias de sagração. Diante dessa descrição sobre a Idade Média, compreendemos por que muitos autores a chamam de Idade das Trevas!
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