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Trabalho Santa Casa de São Paulo

Por:   •  21/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.852 Palavras (8 Páginas)  •  638 Visualizações

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SANTA CASA DE SÃO PAULO: “CRISE FINANCEIRA E O MAU USO DOS RECURSOS HUMANOS”

INTRODUÇÃO

O objetivo deste texto é tratar da problemática da má utilização dos Recursos Humanos no âmbito de uma empresa, abordando principalmente problemas estruturais tecnológicos, distribuição errada de funcionários dentro de uma empresa, aliado a irregularidades e desvios financeiros, ocasionando grave crise financeira e ameaça de demissões de funcionários.

Como referência ao tema aqui abordado, um artigo publicado na Revista Exame, datado de 29/01/2015, conforme informações do Jornal Folha de São Paulo, acerca do recuo da Santa Casa de Misericórdia, em relação às demissões de cerca de 1.100 funcionários, conforme havia sido anunciado anteriormente. A medida havia sido anunciada em decorrência do excesso de funcionários, e, sobretudo os da área administrativa que seriam os maiores atingidos. Dentro desta sistemática iremos abordar esta possível má distribuição no quadro dos funcionários, bem como os problemas que acarretam, e a necessidade de recursos que possibilitem a melhor utilização do trabalho humano.

         O referido Hospital localizado na capital paulista, e que é considerado o maior hospital filantrópico da América Latina, vive a maior crise financeira de sua história, segundo dados apontados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, denúncias de superfaturamento, irregularidades em contratos com empresas terceirizadas, ocasionaram o rombo milionário nas contas do hospital. Recentemente houve vários protestos por parte de funcionários temendo as demissões, bem como a saída de alguns diretores, os quais tiveram seus nomes envolvidos nas denúncias. O hospital acumulava dívidas superiores a R$ 400 milhões, segundo auditoria realizada pelo Ministério Público a pedido da Secretaria da Saúde.  

Neste interim, iremos abordar a relação no âmbito da gestão de Recursos Humanos, fazendo um paralelo com a crise da Santa Casa de São Paulo, acerca dos problemas financeiros, levando em consideração a crise internacional, e apontando medidas a serem tomadas, abordando a questão da informação, do conhecimento, como benefícios para as pessoas e empresas.

DESENVOLVIMENTO

No artigo publicado na Revista Exame, foi noticiado que os integrantes da irmandade da Santa Casa, decidiram suspender o plano de demissões e realizar um novo estudo de readequação do quadro de funcionários. A primeira informação era que um estudo apontou excesso de funcionários, principalmente os da área administrativa e que o corte de 20% da folha de pagamento representaria uma economia de cerca de R$ 4 milhões mensais para a Santa Casa. Uma outra auditoria encomendada pela Secretaria Estadual da Saúde apontou também o problema na folha de pagamento.

Conforme ficou apurado, existe uma distorção relevante em relação a outros hospitais, pois a Santa Casa apresenta uma média de vinte e um funcionários por leito, enquanto a média dos demais hospitais é de cinco trabalhadores por leito.

O setor de recursos humanos precisa ter acesso as informações estratégicas da empresa, e participar ativamente deste processo de planejamento, estratégias para poder colaborar para o desenvolvimento e alcance dos objetivos organizacionais. Quando se conhece a estratégia do negócio, é possível acompanhar e monitorar a comunicação dentro da empresa, tomando decisões e realizando ações em todos os subsistemas, alinhados à estratégia empresarial. Conhecer o negócio da empresa, missão, visão e valores são necessidades de todos os colaboradores, principalmente daqueles que atuam no setor de Recursos Humanos. Os profissionais de recursos humanos devem posicionar-se na organização, atuando de forma estratégica. A empresa necessita de uma política adequada e de responsabilidade social, deixando o funcionário consciente que poderá haver demissões, e não necessitando certamente que se chegue ao nível como o da Santa Casa em São Paulo, que somente após um excessivo número de funcionários, muitos sem funções definidas, ou ainda alguns setores com excesso de funcionários, outros com necessidade, havendo assim nitidamente um erro na aplicação dos recursos humanos.

Na folha de pagamento da Santa Casa, conforme auditoria da Secretária da Saúde do Estado, 91% dos funcionários do hospital estão na faixa salarial mais baixa, de até R$ 5 mil, entretanto, dispensar tanta gente também traria custos trabalhistas para a instituição, nos últimos cinco anos, o hospital aumentou o quadro de funcionários em 22% e, mesmo assim, os empregados têm trabalhado mais. A despesa com hora extra aumentou 349%, segundo o relatório da auditoria externa.

Crise na Santa Casa e o problema macroeconômico:

Para compreender a questão da crise financeira da Santa Casa, sobretudo, entendermos a questão da grave crise internacional, como problema macroeconômico, devermos distanciar um pouco da questão das supostas corrupções na instituição, ainda ponto investigado pelo Ministério Público, sobretudo, devemos salientar que esta instituição recebe repasses financeiros do estado através do SUS, o Sistema Único de Saúde, para atendimento da população carente, ou desprovida de planos de saúde. O hospital como entidade filantrópica, é um tema mais complexo, talvez bem a quem da filantropia que se esperasse, e hoje bem mais voltada aos lucros e em disputa globalizada, com outras unidades de saúde particulares no Estado de São Paulo, o mais rico da Unidade, e muitos estão em plena expansão, na contra mão da Santa Casa. A Macroeconomia pode contribuir para a compreensão do drama do desemprego em massa e para a orientação de políticas macroeconômicas que sejam efetivas na melhoria da situação das pessoas que somente têm para oferecer no jogo econômico a sua força de trabalho. Não há emprego suficiente para os que desejam trabalhar. Pessoas dispostas a aceitarem as taxas de salário vigentes e até reduções desta taxa procuram no mercado de trabalho um posto no qual possam vender a única coisa de que dispõem para viver – sua força de trabalho – e não conseguem. Abrimos, então a discussão sobre o desemprego como uma “falha nos mecanismos equilibradores”, ou seja, como uma decorrência do não-ajustamento adequado do salário real. Como consequência desta visão, este aparato dá subsídio à prescrições de políticas que se confinam ao mercado de

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