Trabalho de Administração Pública
Por: Larissa Miranda • 22/10/2021 • Trabalho acadêmico • 799 Palavras (4 Páginas) • 137 Visualizações
Administração Pública
INTRODUÇÃO
Com a finalidade de definir os princípios a serem seguidos, o Código de Ética dos Profissionais de Administração tem como objetivo guiar e orientar as ações de um administrador dentro de uma instituição.
“O Código de Ética dos Profissionais de Administração (CEPA) é o instrumento que regula os deveres do profissional de Administração para com a comunidade, o cliente e o outro profissional.” --- novo código de ética anexo 1
Ao analisar-se o novo Código de Ética dos profissionais de Administração, é extremamente perceptível o objetivo desse documento: direcionar como deve ser o agir do profissional visando o bem comum da sociedade.
É fato que o mundo teve diversas mudanças ao decorrer do tempo, e com isso, a sociedade sofreu os efeitos da globalização. O alcance limitado que antes uma empresa tinha, hoje se expandiu infinitamente, sendo perceptível que as decisões de administradores impactam muito mais vidas do que antes, dessa forma, é justificável a difusão de código de ética moldado as necessidades atuais. O novo documento veio com o intuito de atualizar o antigo código formulado em 2010.
Segundo o CFA (Conselho Federal de Administração), foi alterado cerca de 90% do Código de Ética em comparação ao anterior. As principais mudanças se deram no que tange as infrações, além disso, a eficiência também foi levada em conta, pois as alterações agilizaram os processos. A imparcialidade, também, foi abordada na formação do novo código, uma vez que redefiniu a comissão de ética, tornando-a permanente no CFA, e nos CRAs (Conselhos Regionais de Administração), o que estimula a transparência e imparcialidade nos processos éticos.
Para finalizar, será apresentado um estudo de caso a ser analisado sob perspectiva do Código de Ética:
Eduardo, funcionário público, 49 anos, dedicou parte da sua vida à polícia militar do Rio de Janeiro. Embora fosse muito dedicado e honesto ao seu ofício, sentiu-se forçado a desistir da carreira, pois não suportava mais ver tantas injustiças dentro da corporação, o que antes era um sonho, tornou-se pesadelo. Tudo começou, quando surgiu uma oportunidade de promoção, e mesmo possuindo o melhor desempenho do departamento, percebeu que não foi selecionado somente por não possuir a mesma filiação partidária de seu superior. Eduardo, sempre buscou ser o mais ético possível e fazer tudo o que a constituição manda, evitando, dessa maneira, discussões de cunho partidário e ideológico durante o exercício profissional, pois só queria ser avaliado de acordo com sua performance e não por ideais. No entanto, notou, ao longo do tempo, que seu superior, por possuir fortes laços com determinado partido político, somente dava boas oportunidades a policiais que compartilhavam de ideologias semelhantes. Dessa maneira, Rogério, um policial totalmente desqualificado, foi nomeado para chefiar toda a operação de segurança do Rio de Janeiro, em 2013, quando o papa Francisco, veio para a jornada mundial da juventude, na cidade maravilhosa. Embora, a equipe de policiais fosse capacitada, por alguns descuidos de Rogério, uma facção criminosa conseguiu invadir o hotel que o Papa estava hospedado, quase obtendo sucesso em um sequestro relâmpago. Por sorte, Eduardo estava de plantão na delegacia, e nesse momento de extrema necessidade, seu superior solicitou com urgência a sua intervenção na operação pois sabia que era o único capacitado de liderar uma equipe em situação de risco. Felizmente, tudo ocorreu bem, Eduardo conseguiu contornar a situação, mesmo com grande número de vidas em risco, devido a negligência de seu superior em nomear alguém desqualificado na situação. Na semana seguinte, com o retorno das atividades rotineiras na delegacia, Rogerio foi condecorado pelo "seu" sucesso na operação, o que rendeu até mesmo uma manchete nos principais jornais do país. E por isso, deu-se o motivo que culminou a saída de Eduardo da corporação.
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