Ética no trabalho na administração
Por: Gilderon • 26/5/2015 • Trabalho acadêmico • 879 Palavras (4 Páginas) • 230 Visualizações
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)[pic 3]
Disciplina: Ética e Relações Humanas no Trabalho
Curso: Nome do Curso
Unidade de Ensino: Nome da Unidade
Nome | Celso de Oliveira Gil |
RA | 1099446171 |
Atividade de Autodesenvolvimento
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Nome da Disciplina Ética e Relações Humanas no Trabalho
Curso: Administração
Unidade de Ensino: Unidade II
Atividade de Autodesenvolvimento
Trabalho desenvolvido para a disciplina Ética e Relações Humanas no Trabalho, apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação na Atividade de Autodesenvolvimento.
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Introdução
Conforme pesquisas e enquetes informais sobre satisfação do empregado, é unânime que de 60% a 95% estão insatisfeitos com a empresa e/ou a função que executa. Aprofundando mais a pesquisa observou que o principal motivo da mudança de emprego é o salário, deixando de lado a satisfação pessoal, pois se considera que isto será alcançado com uma aposentadoria ou, ainda, por meio de maiores salários. Uma nova geração está surgindo e ela busca, antes de tudo, satisfação. A mudança de emprego se tornou frequente não só por motivo salarial, mas também por questão de saúde, seja ela mental ou física.
Devido a isto nota-se que o principal motivo é a satisfação pessoal. Mas, o que fazer quando esta satisfação está em confronto com os princípios éticos que aprendemos desde a infância: “é feio mentir”, “não é correto roubar”, “as pessoas honestas sempre se dão bem”? Como lidar com o conflito de interesses quando se deve arriscar o emprego para denunciar as injustiças na empresa ou a corrupção? O que fazer sobre o “jeitinho brasileiro”, tão conhecido, mas que denota uma maneira de se burlar o sistema? Temos conhecimento que é “cultural” a corrupção e o estereótipo de que “todo o político é ladrão”, mas o que nos leva a imparcialidade e estagnação para situações de corrupção e injustiça?
Ética na Petrobrás
“Para garantir que nossa atuação seja sempre orientada pela ética e pela transparência, adotamos mecanismos de monitoramento, fiscalização e prestação de contas. Uma série de códigos e normas estabelece parâmetros para nosso relacionamento com os públicos de interesse.”
A introdução do tema “transparência e ética” que se encontra na página da Petrobrás demonstra a incoerência clara entre transparência, fiscalização e prestação de contas e a realidade mostrada na Operação Lava Jato. O caso das licitações e o desvio de verbas deixa “transparecer” que não havia fiscalização ou prestação de contas verdadeiras. Além do que o “Programa Petrobras de Prevenção da Corrupção (PPPC), constituído por ações contínuas de prevenção, detecção e correção de atos de fraude e de corrupção, que estão sintetizadas no Manual do PPPC, reafirmando nosso compromisso com a transparência e a ética”, não é algo efetivo ou prático. O que realmente está sendo informado não condiz com a realidade.
Para o colaborador que busca seguir seus princípios éticos, que leva à sério o que é informado nos conceitos de ética, valor e missão da empresa da qual faz parte, isto pode gerar conflito ou até vergonha de pertencer à empresa. O que pode abafar este sentimento? O objetivo final. "Deixe um príncipe ter o crédito, e os meios sempre serão considerados honestos... Porque o vulgar sempre é tomado por aquilo que uma coisa parece ser e pelo que vem dela” (Maquiavel), em outras palavras, tudo é justo quando se busca algo nobre e arriscar o objetivo final é difícil. Imagine se um funcionário irá abandonar o emprego na Petrobrás por causa dos escândalos e ficar desempregado apenas porque seus princípios são incompatíveis com a realidade encontrada na Petrobrás.
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