A Cultura à promoção da Arquitetura
Por: Daiany Sousa da Silva • 4/4/2018 • Resenha • 855 Palavras (4 Páginas) • 910 Visualizações
NEVES, Renata Ribeiro. Centro Cultural: a Cultura à promoção da Arquitetura - Master em
Arquitetura Instituto de Pós-Graduação - IPOG Goiânia, 29 de outubro de 2012. ISSN 2179-
5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 5ª Edição nº 005 Vol.01/2013 – julho/2013.
Resenhista: Daiany de Sousa da Silva
Artigo bem escrito aborda a origem e a expansão dos Centros Culturais pelo Mundo, quais as
atividades exercidas dentro desses espaços, proporcionando cultura e conhecimento a
comunidade local.
O autor questiona como e complexa a conceituação do centro cultural e qual a sua correta
função para os seus usuários, isso está diretamente relacionada ao próprio significado de
cultura, que sempre é um objeto de discussão e polêmica. O centro cultural pode ser definido
pelo seu uso e atividades nele desenvolvidas. Podendo ser tanto um local especializado, de
múltiplo uso, proporcionando opções como consulta leitura em biblioteca, realização de
atividades em setor de oficinas, exibição de filmes e vídeos, audição musical, apresentação de
espetáculos, etc, tornando-se um espaço acolhedor de diversas expressões ao ponto de
propiciar uma circulação dinâmica da cultura.
O que é realmente um Centro Cultural? Qual sua importância para a sociedade? O que ele
contribui para nossos conhecimentos e Cultura? São questões levantadas por Renata Ribeiro,
para fazermos pensar e entender o Conceito desse espaço. Onde os centros culturais são
diferentes de qualquer outro edifício, por isso não existe um modelo a seguir, mas que tenha
um só objetivo, onde o usuário ao entra em seu interior tenha uma experiência diferente e
significativa para sua vida.
O texto também questiona a implantação dos Centros culturais próximos a locais menos
favorecidos, como favelas e comunidades carentes, fazendo uma interação com a realidade da
comunidade e acontecimentos locais. Deve ser um espaço onde forneça atividades
diversificadas, simultâneas e que multidisciplinares. Não deve ser somente pensado e feito
para uma parte culta da sociedade, mas sim para todos independentes da classe social.
A autora de maneira organizada aborda o Centro Cultural como um espaço que se originou
desde a Antiguidade Clássica na Grécia Antiga. No século XIX foram criados os primeiros
centros culturais na Inglaterra, chamados Centros de Artes. Mas somente no final da década
de 1950 na França, surgiram os espaços culturais como opção de lazer para os operários
franceses. Onde hoje existe um dos importantes Centros Cultural o Georges Pompidou, foi
uma referencia de novo conceito em todo o mundo, como modelo de Centro da Cultura.
No Brasil os Centros Culturais surgiram a partir de 1960 com a criação do Centro Cultural de
Jabaquara e de São Paulo. E identificado em três formas: construção, restauração, remendo e
mistura grossa, devido a sua diversidade de produção.
A finalidade, o funcionamento e a programação de um Centro Cultural deve ser pensada no
local onde ele será construído, quem será o público alvo, visando três campos comuns ao
trabalho cultural: a Criação, circulação e Preservação. O arquiteto deve planejar
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