A História França de 1900 a 1945
Por: Jheniffer.VC0705 • 22/11/2021 • Relatório de pesquisa • 897 Palavras (4 Páginas) • 93 Visualizações
França: De 1900 a 1945
Por volta de 1900, o debate sobre a teoria da arquitetura dentro e fora da École des Beaux -arts (Escola de Belas Artes) era caracterizada por um racionalismo extremo, que era mais evidente nas publicações de Choisy e Guadet.
Na École, Guadet foi professor de dois arquitetos cujos nomes levaram a França a superar o historicismo: Tony Garnier e Auguste Perret. No entanto, eles também se desenvolveram na formação e no planejamento inicial da tradição historicista.
Tony Garnier (1869-1948)
Tony Garnier (1869-1948) nasceu e atuou principalmente em Lyon. Depois de muitas tentativas, ele ganhou o Prix de Rome (Grande Prêmio de Roma) de 1899, com o projeto da Sede do Banco Nacional que possuía uma planta baixa muito racional, porém em sua aparência externa possuía formas do neorrenascimento.
Em seu período de bolsista da Villa Medici de Roma ele se dedicou a reconstrução da cidade romana de Tusculum, onde nasceu seu projeto para uma cidade industrial, remetendo a momentos do passado. Surgindo então entre os anos de 1901 e 1917 a cité industrielle de Garnier, onde apurou experiências de sua antiga cidade, junto com a ideia da cidade-jardim de Howard, o regionalismo de Patrick Geddes, um pouco da utopia social de Fourier, Camillo Sitte e Otto Wagner.
Depois de Ledoux, Garnier simboliza historicamente com sua obra a primeira tentativa de criar uma cidade nova partindo do conceito urbanístico global juntamente com o planejamento de cada edifício individual. Houverm ideias semelhantes, como projetos de Antonio Sant’Elia na Itália e conceitos de planejamento urbano como os de Le Corbusier, porém que não foram concluídos e nem alcançaram o grau de detalhes da obra de Garnier, que possui 164 pranchas em uma breve introdução.
Relacionando com as condições do sudoeste da França, Garnier planeja uma cidade imaginária, onde considera a hipótese de que as futuras cidades fundadas só ocorrerão a partir de interferências industriais. Por essa razão, ele exige condições sobre sua localização como: ser próximo da matéria prima, energia a disposição, sendo obtida através da força da água de barragens, boa conexão viária e um rio. Junto a isso, ele presume a presença de declínio, leva em consideração a incidência de vento, sol e planeja uma expansão com 35 mil habitantes nessa cidade. Próximo do rio e da barragem fica a zona industrial, sobre um platô localizado em uma região superior contendo os edifícios públicos fica a zona residencial e ainda mais alto que a barragem um complexo hospitalar, separando rigorosamente suas funções.
De acordo com seu princípio social-utópico como Morris e Howard, Garnier leva em conta o fato de que todo terreno e solo pertencem a à esfera pública, essa também sendo responsável por distribuir alimentos e medicamentos. Acreditando em um progresso social que faria com que determinadas construções deixassem de ser necessárias em seu planejamento, como igrejas, delegacias, presídios e tribunais. Além disso, os blocos residenciais não podem ocupar mais da metade do terreno para que a parte sem construção seja usada como jardins, idealizando como se fosse um grande parque onde cercas são proibidas.
No planejamento das moradias adota seu programa de três pontos que possui critérios como: os quartos devem ser grandes e ter pelo menos uma janela ao sul para a entrada do sol no cômodo; áreas fechadas para
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