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A História Geral da Arte - JASON, W. H.

Por:   •  5/3/2018  •  Resenha  •  1.033 Palavras (5 Páginas)  •  841 Visualizações

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A História Geral da Arte - JANSON, W. H.

Horst Waldemar Janson ( 1913 - 1982) foi um historiador de arte e publicou a obra "História da Arte" em 1962. Ele estudou na Universidade de Munique e na Universidade de Hamburgo, completando o seu doutorado na Universidade de Harvard.

Imaginação, conforme a obra, é a palavra usada para designar a formação de imagens. Logo, tantos os humanos como os animais são capazes de usar da imaginação. A diferença entre eles, assim, é o fato do ser humano conseguir comunicar-se através das imagens. Uma mancha de tinta, por exemplo, trás diferentes interpretações para cada pessoa pois a mente cria traços imaginários dando a cada um a sua própria interpretação. Além disso, a imaginação é capaz de ligar o consciente ao subconsciente unindo personalidade, intelecto e espiritualidade. Dessa forma, é importante para pensar em todas as possibilidades futuras e compreender o passado.

Os “xamãs” são considerados os primeiros artistas visto que iam até o subconsciente e retornavam ao mundo dos vivos. Assim, eram capazes de ir até o desconhecido e manifestá-lo através da arte o que deu a eles o poder sobre a natureza e sobre o homem.

O homem, segundo Janson, tem a necessidade de criar, pois busca o “ideal” através da modificação de si mesmo e do meio ambiente que o envolve. Ademais, o criador possui a responsabilidade de formar crenças populares e a visão de mundo das pessoas. A arte, logo, movimenta as emoções já que representa tudo aquilo que o artista deseja. Desse modo, ele consegue comunicar-se com o apreciador da obra mesmo que não diretamente.

Como a arte tem a capacidade de emocionar, ela é usada como maneira de expressão tendo, assim, um significado simbólico, ou seja, não é apenas uma descrição, é também uma maneira de expressar ideias complexas perante formas mais simples. Não é simples a apreciação da arte, por isso é preciso aprender a reagir a ela considerando o tempo e as circunstâncias da mesma.

Assim como Janson afirma na obra, a criatividade consiste em transformar vários saltos imaginativos – precisa da imaginação - em um projeto através da combinação de ideias aparentemente desconexas, ou seja, um objeto só é obra de arte quando possui saltos imaginativos e tem a realização da ideia na prática. A tradição é por onde o criador faz o salto imaginativo e serve de base para construir uma sequência de saltos. Sendo assim, é a partir da tradição que forma-se opinião sobre a originalidade.

A originalidade é algo difícil de definir sendo que o dicionário trás como “aquilo que não é cópia”. Dessa forma, o mais difícil é definir a arte através de uma “escala de originalidade” – o quanto aquela obra é original.

As preferências das pessoas em relação a arte consiste em gostar daquilo que conhecem e ter aversão ao que desconhecem. Essas preferências foram impostas, não sendo uma escolha, através das circunstâncias que a pessoa está inserida.

A obra de arte não é criada apenas pela apreciação do criador, mas também para a apreciação de um público. A mesma só fica completa e finalizada quando é exposta a um público. Todavia, o artista procura fazer a obra para agradar um público em específico: os especialistas. Esses tem uma maior compreensão com a arte do que as pessoas em geral pois são apreciadores e conseguem entender o que o artista queria dizer com a sua obra.

A História da Arte - GROMBRICH. E. H.

Ernst Hans Josef Gombrich (1909 - 2001), autor do livro “A História da Arte” publicado em

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