A ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO URBANO PARA PRODUÇÃO AGRÍCOLA SOB A APROPRIAÇÃO PÚBLICA DO ESPAÇO
Por: Gilberto Chaves • 29/5/2017 • Projeto de pesquisa • 1.639 Palavras (7 Páginas) • 275 Visualizações
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A ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO URBANO PARA PRODUÇÃO AGRÍCOLA SOB A APROPRIAÇÃO PÚBLICA DO ESPAÇO
Aluno: Gilberto Chaves Soares
São Paulo
2016
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A ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO URBANO PARA PRODUÇÃO AGRÍCOLA SOB A APROPRIAÇÃO PÚBLICA SOBRE OS MEIOS DE PRODUÇÃO
Projeto de Pesquisa apresentado aos Professores Ms Rodrigo Vitorino e Ms Edvânia Comitre
Aluno: Gilberto Chaves Soares – RGM.: 13007343
Arquitetura e Urbanismo – 9º semestre – Noite
Orientador: Prof. Ms Rodrigo Vitorino Assumpção
São Paulo
2017
SUMÁRIO[pic 4]
1. Resumo | 3 |
2. Introdução | 3 |
3. Justificativa | 4 |
4. Objeto | 4 |
5. Objetivos Gerais | 5 |
6. Objetivo Específico | 5 |
7. Fundamentação Teórica | 6 |
8. Materiais e Métodos | 7 |
9. Resultados Esperados | 8 |
10. Cronograma | 8 |
11. Bibliografia | 9 |
São Paulo
2017
Resumo
Através desta pesquisa, pretende-se compreender mais sobre a organização do espaço agrícola no meio urbano, a fim de explorar a possibilidade de coesão entre funções presentes nos meios rural e urbano,
O objetivo principal do tema proposto é evidenciar a importância da participação ativa do cidadão dentro do meio urbano em que está inserido e como esta pode ser estimulada.
Neste documento serão apresentadas todas as análises e o processo realizado para se chegar a um conceito de projeto que atenda às necessidades da população residente às margens do Rio Verde, e que vise ajuda e a resolver seus problemas urbanos, tanto no sentido da cidade física quanto relativo a questões sociais.
Palavras-Chave: agricultura urbana, baixos de viadutos, sustentabilidade.
Introdução
A agricultura urbana tem se tornado cada vez mais popular, e vem crescendo com o passar do tempo. No entanto, ainda é uma cultura muito jovem, não havendo ainda estudos mais profundos a esse respeito, sobretudo em pequenos espaços.
A escolha do tema se deve à importância que adquiriu a agricultura urbana nos últimos tempos, que demonstra o interesse das pessoas por opções de alimentação mais saudáveis e que sejam acessíveis e produzidos através de aparatos que reduzam os impactos ao meio ambiente.
Como na cidade não existem grandes lotes disponíveis para a prática agrícola, tem sido cada vez mais cogitada a ideia da criação de fazendas verticais, ou hortas verticais. Porém, isso ainda é novidade.
Ainda sendo um objeto pouco conhecido, a agricultura urbana vertical assume papel importantíssimo, sobretudo nas metrópoles, possibilitando a distribuição de alimentos em maior escala na região onde for produzido, mas com menor custo, reduzindo inclusive o custo final dos produtos e o desperdício, uma vez que o produto viajará pouco e será consumido mais rapidamente. Temos uma ótima relação custo-benefício.
Justificativa
Os recentes projetos de agricultura urbana se realizam geralmente em caráter particular, e ocorrendo através da iniciativa das comunidades. No entanto, este modelo de organização não permite a criação de um movimento social unificado capaz de gerar mudanças em escala global.
O projeto será feito numa área com ótima oferta de transporte público, mas sem qualquer oferta desse tipo de alimentos. Além disso, a área se localiza em um cruzamento de avenidas muito importantes, um ponto com grande fluxo de veículos e, consequentemente, grande concentração de CO2. A vegetação presente no projeto tanto da produção agrícola quanto dos jardins na área de parque ajudaria a reduzir estes níveis de poluição, uma vez que a região possui poucas áreas verdes. A produção de alimentos para a distribuição regional também traria uma nova dinâmica econômica e redução de custos desses alimentos para a população.
Objeto
O projeto a ser produzido será uma espécie de edifício agrícola, não necessariamente verticalizado. Trata-se de uma estrutura capaz de abrigar atividades agrícolas, além do comercio de alimentos e espaços para uso livre como, por exemplo, uma área de parque.
O projeto será implantado no bairro de Itaquera, mais precisamente em um lote localizado no cruzamento entre as Avenidas Radial Leste e Jacu-Pêssego Nova Trabalhadores, por onde passa um viaduto. A área é uma ZEUP (Zona Eixo de Estruturação Urbana Prevista), conforme o plano diretor Estratégico – Lei 16.050/14.
Objetivos Gerais
As mais diversas localidades vêm compartilhando uma característica em comum: a flexibilidade. Espaços com usos temporários, passageiros, descompromissados e que pregam ao mesmo tempo o apego ao material e o desapego ao "lugar potencial". A sociabilidade nesses espaços perde importância, se tornando algo tão virtual quanto o próprio espaço.
A ideia é que o projeto promova uma nova vertente de socialização na área, e dê uma nova opção de permanência aos residentes e visitantes. Além de promover uma dinâmica comercial singular para o local, e promover também um ambiente mais salubre e sustentável.
O que podemos chamar de "espaços de permanência" hoje, vem se tornando espaços virtualizados, dominados por relações indiretas ou pela ausência de relações. São espaços que, muitas vezes, não funcionam se não houver conexão com a internet, ou se exigir um período mais longo de concentração por parte do usuário. São espaços praticamente invisíveis.
Nesse sentido deve ser observado que a importância do espaço está fora dele. O espaço não é visto, o edifício não é visto, e sim seu uso. Não há uma relação direta com o espaço. Um dos objetivos é justamente estudar a possibilidade de um espaço “efêmero”, mas que possa ser apropriativo.
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