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A Representação Gráfica e as Maquetes

Por:   •  24/10/2022  •  Resenha  •  768 Palavras (4 Páginas)  •  148 Visualizações

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Fundamentos da Arquitetura – Lorraine Farrelly

CAPÍTULO IV - A Representação Gráfica e as Maquetes

O projeto em CAD (programa de computador) oferece expressão rápida de ideias, porque é fácil desenvolver plantas baixas e cortes. Contudo, desse modo o computador acaba tornando-se um fator limitador pôr as imagens no programa e a construção na realidade se diferenciarem em alguns aspectos. Desse modo, há pessoas que dirão que ele é um “facilitador” e outras que dirão que o mesmo poderá limitar tais entendimentos.

Apesar disso, as fotomontagens, são uma técnica do CAD que produz imagens bastante atraentes e realistas, utilizadas para vender uma ideia ou demonstrar que a arquitetura pode se adaptar a qualquer exigência do cliente ou se encaixar de maneira apropriada ao terreno. O designer faz com que obtenha a melhor visão ou o ângulo mais impressionante da ideia proposta. O objetivo subjacente de qualquer técnica de representação será mostrar o conceito em sua melhor forma.

Os croquis podem ser rápidos e impulsivos ou mais detalhados e feitos em escala, são desenhos livres e podem ser retrabalhados e redirecionados para explorar diferentes possibilidades. É fundamental para trabalhar a ideia, Se tornando muito expressivos e criam um vínculo pessoal imediato entre uma ideia e sua representação bidimensional no papel. Podendo ser feitos em qualquer etapa do projeto, mas geralmente é no início que possuem mais valor por ser a etapa de criação e desenvolvimento da ideia.

Os croquis de conceito são criados no momento que surge a ideia de arquitetura, podem ser abstrações, metáforas ou simples rabiscos, sendo apenas um esboço. Os croquis de estudos são úteis para estudar o funcionamento de alguma coisa que já existe ou será construída. Os espaços internos podem ser analisados em termos de atividades ou funções que ocorrerão dentro deles. Já as cidades podem ser estudadas em termos de experiências, percursos ou volume das edificações. Essa análise deve ser concisa e clara como um diagrama. Os croquis de observação revelam detalhes das formas e da estrutura que ajudam na compreensão de uma edificação. Ajudam no estudo dos componentes individuais e na compreensão deles com o todo e o entorno.

A escala é um meio que nos permite relacionar as medidas das plantas e maquetes com sua dimensão real. Sendo elas divididas em proporções, onde a escala 1:1, é a escala real que nos permite estudar detalhadamente um lugar ou uma parte específica do projeto. Os detalhes de construção são da nas escalas 1:5 ou 1:10. O leiaute e os aspectos internos dos cômodos são nas escalas 1:20 e 1:50. As plantas baixas e a localização são nas escalas 1:50, 1:100 e 1:200. As plantas de situação são nas escalas 1:100, 1:200 e 1:500. E em mapas, mostrando a localização do terreno, são em escalas 1:1000, 1:1250 e 1:2500.

A projeção ortográfica é um meio de representar um objeto tridimensional em duas dimensões. As plantas baixas explicam as camadas horizontais das edificações: subsolo, pavimento térreo, outros pavimentos e pavimento de cobertura. A planta de localização mostra a edificação localizada em seu lote, as elevações mostram as fachadas de construções ou edificações, permitindo perceber a profundidade dos planos verticais usando tons que mostram onde as sombras podem se projetar. Há uma grande importância em ler as elevações junto com as plantas baixas para que desse modo seja possível entender o contexto. Já o corte é uma seção que corta a edificação, objeto ou construção, possibilitando a compressão de como os objetos se conectam e se relacionam, as diferenças de níveis, questões estruturais e relacionar o exterior do interior.

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