A Resenho História Nova
Por: tammylopes1 • 11/8/2019 • Resenha • 802 Palavras (4 Páginas) • 169 Visualizações
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ - UNIVALI
Centro de Ciências Sociais Aplicadas - Curso de Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: 1609 - Conservação e Rest. Do Patrimônio Histórico Cultural
Período: 5° - Professora: Alessandra Devitte
Acadêmico: Anderson R. Wolmann da Silva
RESENHA SOBRE O LIVRO “O QUE É PATRIMÔNIO HISTÓRICO”
O livro O QUE É PATRIMÔNIO HISTÓRICO, foi publicado em 1981 pela editora Brasiliense, e escrito por Carlos A.C Lemos, um arquiteto historiador da arquitetura brasileira, nascido na cidade de São Paulo, onde também dirigiu o escritório de Oscar Niemeyer. A obra contém 117 páginas, dividida em seis capítulos, primeiramente abordando o fato de que cada vez mais as pessoas estão dando importância à um assunto antes pouco comentado, um tema que representa as gerações passadas através de construções/tradições antigas, que recebe, o nome de “Patrimônio Histórico” ou as vezes “Artístico” abrangendo assim um único segmento de acervo maior, chamado Patrimônio Cultural de uma nação.
Patrimônio Cultural foi dividido, de acordo com o professor administrador Hugues de Varine-Boham, em três categorias elementares. Sendo a primeira delas tudo aquilo que pertencente à natureza, ao meio ambiente. Entre eles os rios, os animais, as árvores, as frutas, as terras, ou seja, tudo que tornam o sítio habitável. O segundo grupo está relacionado às técnicas do saber/ do saber fazer, estes elementos são todos aqueles em que não podemos tocar, que compreende todas as técnicas e conhecimentos passados de geração em geração. Como por exemplo o fato de saber polir uma pedra para cortar uma árvore de grande porte ou até mesmo o saber rezar à Santa Bárbara em noite de temporal. Já a terceira categoria é a mais importante pois organiza todos os bens culturais que envolvem as outras duas categorias, do meio ambiente e do saber fazer, por exemplo uma igreja ou a cidade que circunda a mesma.
No segundo capítulo, o autor aborda sobre os artefatos, os quais quando fazemos essa junção da matéria prima disposta no meio ambiente com as técnicas do saber, temos como resultado de diversos artefatos, com inúmeras funções diferentes, os quais podem ser tratados pela sua utilidade imediata ou segundo sua durabilidade ou persistência. Além disso, vale ressaltar a importância de um artefato na geração de um segundo, como por exemplo, a criação de uma ferramenta que posteriormente irá criar alguma escultura. Podemos observar também que a dimensão de artefatos dispostos em nosso território é imensurável, pois além dos patrimônios já estudados/tombados, há também os caraterísticos de determinadas regiões. Nos três próximos capítulos o autor reserva para descrever o porquê, o que e como preservar esses artefatos.
O porque preservar o escritor aborda em conjunto com a definição de preservar, que em relação a isso LEMOS, C. diz que: “Para preservar temos que manter conservadas as condições mínimas de sobrevivência, preservar é uma obrigação, ter prioridade os recursos materiais e todos os não tangíveis ligados ao conhecimento.”, não sendo somente dever da população, mas também do governo a preservação desses recursos naturais e bens culturais.
O que preservar foi abordado principalmente em 1937, quando houve um projeto digno de elogios, feito pelo paulista Mário de Andrade, e aprovado em novembro de 1937 que dizia, “Entende-se por Patrimônio Artístico Nacional todas as obras de arte pura ou de arte aplicada, popular ou erudita, nacional ou estrangeira, pertencentes ao poderes públicos, e a organismos sociais e a particulares nacionais, a particulares estrangeiros, residentes no Brasil.”, Onde nessas circunstâncias surge o Sphan (Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
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