A VILANOVA ARTIGAS
Por: Steph_cz • 25/6/2019 • Projeto de pesquisa • 1.190 Palavras (5 Páginas) • 288 Visualizações
VILANOVA ARTIGAS
João Batista Vilanova Artigas
Nascimento: 23 de junho de 1915 em Curitiba, Paraná
Morte: 12 de janeiro de 1985 em São Paulo, São Paulo
-Entrou na Escola de Engenharia do Paraná, cursando Engenharia Civil, em 1932.
- Em 1934, transfere-se para a escola politécnica, em São Paulo, para estudar arquitetura e engenharia.
- Fez estágio no escritório de Orwaldo Bratke em 1936.
- Formou-se como arquiteto-engenheiro em 1937.
- Fundou, em 1938, a construtora Marone&Artigas com seu colega da politécnica Duilio Marona. Neste mesmo ano, prestou trabalhos para a prefeitura de São Paulo.
- Em 1942, constrói sua própria residência.
- Inspirado pelo movimento dos arquitetos pela separação da profissão da engenharia, rompe, em 1944, com a construtora Marone&Artigas e monta seu próprio escritório.
- Em meio ao sucesso profissional passa a construir diversas edificações residenciais.
- Constrói, em 1949, a segunda residência da família.
- Além das edificações residenciais, passa tampem a projetar edifícios institucionais.
-Em 1985, morre em São Paulo.
Nuvem de palavras(?)
Para entender os trabalhos de Artigas, devemos entender a arquitetura experimental.
EXPERIMENTALISMO
A casa experimento
Tomar riscos
Inovação
Invenção
Gerar do novo
A palavra experimento, etimologicamente deriva da noção de ensaio ou tentativa, e em seu sentido científico, vincula-se com a ideia de “verificação”. Entretanto, na arquitetura o objeto experimental não depende do resultado para existir a verificação. A verificação aqui se encontra mais no entendimento do espaço e suas condições para receber o projeto. Sendo assim, na arquitetura e na arte, o experimentar está mais ligado à invenção e criação do novo do que na verificação pós-resultado.
O experimentalismo na arquitetura:
-Enfatizar aspecto ensaístico
-Singularidade na relação edifício/local de implantação
-Valorização dos elementos originais do local, assim como técnicas tradicionais da região
-Pensamento em lugar, clima, programa, futuros usuários, materiais etc.
Sobre as residências de Artigas, pode-se identificar as questões do experimentalismo no desenvolvimento da linguagem arquitetônica e vinculações conceituais do autor. Outro ponto em destaque são o uso de materiais e técnicas locais, valorizando o local e a tradicional arquitetura rural paulista, como por exemplo o uso de tijolo aparente ou tijolo aparente caído, pisos de cimento queimado tingido e coberturas de telha colonial ou “abóbada catalã”.
1ª residência de Vilanova Artigas, “Casinha”
Arquiteto: Vilanova Artigas
Ano: 1942
Materiais: Tijolo de barro, cimento queimado e madeira
Estrutura: Paredes auto-portantes de tijolo e madeira
Localização: Campo Belo, São Paulo, Brasil
Construiu para si em 1942, no início de sua carreira, em Campo Belo (SP). Seu nome se deve à sua área reduzida e faz parte da fase “whrightiana” do arquiteto.
Implantada em ângulo de 45º em relação à esquina, possui uma forma quadrada estruturada em espiral, centralizando banheiro e lareira.
É nítida a continuidade espacial entre os cômodos. Possui um volume único com telhado de 4 águas, porém foge um pouco dessa ideia volumétrica em seu interior, onde existem operações plásticas de deslocamento do setor íntimo e intercomunicação de ambientes. As áreas sociais em alguns momentos apresentam como separação somente a ideia do uso de espécies tábuas espaçadas de madeira.
Janelas
Na fachada frontal, é de grande importância a existência de uma grande janela para a relação do interior com o meio externo. Onde o vidro mantém constante esta interação, ao mesmo tempo que a fácil manipulação de abertura possibilita melhor ventilação.
Cria-se um feito de expansão feito pelas paredes laterais de tijolo interligadas à pérgula sobre a janela da sala de jantar.
Os materiais, vinculados a uma releitura da tradicional arquitetura paulista, abusam do uso de paredes auto portantes de tijolo de barro aparente, além do telhado de 4 águas com telha colonial, o qual cria por dentro um efeito aconchegante com a madeira.
2ª residência de Vilanova Artigas
Arquiteto: Vilanova Artigas
Ano: 1949
Materiais: Concreto, tijolo de barro, cimento queimado e vidro
Estrutura: Concreto armado e tijolo de barro
Localização: Campo Belo, São Paulo, Brasil
Também foi construída para si. Inserida no mesmo terreno em 1949, ao lado da “Casinha”.Faz parte da então bem sucedida trajetória profissional do arquiteto. O caminho que leva à entrada possui um ângulo de 45º para manter uma linguagem com a “Casinha”, que anos
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