ANÁLISE DA FOTO E DIMENSIONAMENTO ERGONÔMICO
Por: Iuri Meinhardt • 12/8/2018 • Trabalho acadêmico • 367 Palavras (2 Páginas) • 249 Visualizações
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ – UNIVALI
[pic 1]
Arquitetura e Urbanismo - 2° Período
Introdução ao Conforto Ambiental
Aluno: Iuri Kauê Meinhardt
ANÁLISE DA FOTO E DIMENSIONAMENTO ERGONÔMICO
Orientadoras: Ana Paula Jeffe
Balneário Camboriú, 13 de Dezembro de 2016
[pic 2]
Um projeto acessível que compreenda a utilização para qualquer cidadão deve ser prezado cada vez mais na sociedade atual. Através disso, modelos de projetos que compreendam esta necessidade e ainda tenham soluções originais ganham muita repercussão. Através disso, esta escada é um modelo icônico que tenta transmitir os aspectos do D.U (Desenho Universal), interagindo em uma criação formal que transforma uma escadaria normal com rampas para portadores de deficiência em uma coisa só.
O modelo tem uma característica muito boa, a qual foi conceber um projeto em D.U que possa servir para qualquer pessoa que o utilize e por isso se tornou um modelo tão conhecido. Contudo, o aspecto de mobilidade ficou somente pela percepção da forma, que quando se olha, se vê que foi projetada para abordar acessibilidade, porém, analisando bem a imagem percebe-se que há pouca mobilidade para aqueles que necessitam, pois, as rampas são muito íngremes para um deficiente físico conseguir vencer o vão sozinho. Além disso, não há suportes, guarda-corpos ou corrimões que são artefatos fundamentais da NBR 9050, aparecendo ao lado das rampas para reforçar a segurança, apenas surgindo somente em alguns locais pontuais como nos extremos da escada.
A solução para escada abordando os aspectos da NBR seria primeiramente fazer as rampas com uma inclinação menor, o que resultaria num maior número de rampas para vencer o desnível, assim os pisos também teriam que ser dimensionados novamente seguindo os padrões atuais. Provavelmente a escada ficariam também com um número bem maior de degraus. Além do dimensionamento da escadaria e das rampas, dever-se-ia complementar os corrimões e guarda-corpos ao lado das rampas, o que não é demonstrado na foto, onde aparecem apenas nos extremos da escadaria.
A conclusão é de que a escada foi feita para um aspecto formal icônico a ser lembrado, mas não compreendo os feitios estudados para um dimensionamento acessível para todos. Assim, a escada é uma bela ideia formal que apenas teria que ser complementada através dos estudos de mobilidade e ergonomia.
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