ARQUITETURA DA DESTRUIÇÃO -l
Por: karineabatti • 14/4/2021 • Resenha • 919 Palavras (4 Páginas) • 398 Visualizações
INTRODUÇÃO
O documentário conta a história da iniciação do nazismo, e como era o pensamento de uns dos maiores ditadores da história, Adolf Hitler e seus apoiadores, perante a arte e a estética.
O que pouca gente sabe, é que Hitler tinha o sonho de ser artista e utilizava das técnicas para promover seu regime, com obras, exposições, arquitetura e propaganda. Ele acreditava que precisava embelezar o mundo, desta forma, a solução seria acabar com a miscigenação, doentes e judeus.
Toda sua fixação por arte não se abalava, nem mesmo com uma guerra acontecendo.
RESENHA
Trata-se de um documentario de 1989 dirigido pelo judeu sueco Peter Cohen que fala sobre o nazismo querendo embelezar o mundo, provocando caos e destruição.
O que muita gente não sabia, era que Hitler tinha o sonho de ser artista, porque para ele, os artistas eram as pessoas mais importantes da época e que através da arte eles eram mais poderosos, mas para sua infelicidade, não foi aceito na escola de artes de Viena.
A arte moderna não era bem vista por ele, era tratada como arte degenerada que mais tarde foi usada para comparar obras modernas com doentes e judeus.
Adolf Hitler era fã do clássico, antiguidade, natureza e perfeição do corpo, pregava que as obras deveriam expressar a beleza, assim como as esculturas gregas e romanas, dessa forma, expressaria o que o povo queria.
Depois de ver a ópera de Rienzi, ele traça planos para o futuro de seu povo, foi naquela hora que tudo começou, como defendia que o ideal de beleza era sinônimo de saúde, e assim, a solução para embelezar a Alemanha, seria a eliminação de todas as pessoas doentes que pudessem deformar a beleza da população.
Wagner ocupava um lugar importante na concepção de Hitler, ele foi político e escreveu várias óperas, era seu ídolo, tanto que, o mito do sangue puro veio de Wagner. A proposta de Wagner era o anti-semitismo, o culto ao legado nórdico e o mito do sangue puro. O objetivo era unir a vida e a arte, anunciando um estado novo.
Existe uma dimensão artística e estética que fortalece o nazismo e sua natureza estética. Hitler usou dons artísticos na política e na propaganda nazista como cenógrafo e diretor, até mesmo a suástica ele criou.
A arte e a beleza estética eram de extrema importância para os nazistas, e em 1933 fizeram uma lei que tinha que exterminar pessoas que não fossem saudáveis, o médico era líder do projeto, já que problemas estéticos seriam problemas médicos e 45% dos médicos, pertenciam ao nazismo.
A fim de criar um novo homem alemão, sendo para ele, esparta o de raça mais pura, e em 1935 o hitler foi para o wagner que queria exterminar os inválidos, também, proibir casamentos entre alemães e judeus para não misturar as raças.
A propaganda teve um papel fundamental para convencer as pessoas sobre o regime nazista, fizeram um filme para ser exibido na Alemanha toda, falando que os saudade vivem em casebres enquanto os palácios são feitos para os loucos e que quem era doente era inferior aos animais, também, que a miscigenação adoeceu o mundo, comparou essas pessoas com ratos.
Nos anos 30 deu-se início a sua galeria de arte, mas o nazista não gostou das obras que escolheram para seu museu e decidiu escolher sozinho. Limpeza também era o lema do regime, dizia que precisava de “beleza no trabalho”.
Essa época foi caracterizada por ter vários novos prédios surgindo, e alguns anos depois foi proclamada a mudança de Berlim, “meu sonho era conhecer Paris" disse Hitler, ele queria fazer uma Berlim mais bonita que Paris.
E a construção de sua galeria
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