ARQUITETURA JESUÍTICA
Por: adrianoroo • 14/4/2019 • Trabalho acadêmico • 405 Palavras (2 Páginas) • 354 Visualizações
FACULDADE MATER DEI – ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA: ARQUITETURA BRASILEIRA
ALUNO: ADRIANO RODRIGUES DE OLIVEIRA – ARQ5DA
Os Jesuítas no Brasil
A Companhia de Jesus era uma nova ordem da época da contrarreforma, sendo um dos instrumentos para reconquistar espaço entre fiéis e conseguir levar o cristianismo para lugares ainda não alcançados sob o lema “defesa e promulgação da fé”.
Em 1549, com intuitos definidos por Portugal e pela igreja, os Jesuítas foram enviados ao Brasil para desempenhar alguns papeis importantes nesse novo mundo, evidente no trecho:
A ordem Jesuíta, além de colaborar com o Reino na evangelização, edificava seus conjuntos constituídos de igreja e respectivo colégio ao lado, originando, em várias localidades, núcleos de importância, pois em muitas ocasiões o esforço do colonizador civil não se mostrava suficientemente capaz para atingir a mobilização e alcance daqueles padres. (MENDES, BITTAR, VERÍSSIMO, 2011, p. 220).
E devido a esse esforço dos Jesuítas, e por terem sido os grandes desbravadores da colônia de Portugal, é que temos acesso ao seu legado, que é o que temos de mais antigo da época da colonização.
A arquitetura jesuítica, com influências do maneirismo, mostra grande simplicidade e também precariedade no início, abrigando várias funções no mesmo edifício, e com o passar do tempo se fortificou, e após a expulsão dos holandeses em 1654, construíram em Salvador seu maior templo inspirado nas igrejas del Gesú de Roma, Santa Andréa de Mântua e na igreja Santa Maria Novella.
Os Jesuítas, com o tempo, estavam se tornando cada vez mais influentes, e com isso, deixando a Coroa Portuguesa receosa, pois por diversas vezes se opuseram a escravatura, e além disso, no desbravamento de novos territórios, especialmente no Sul da colônia, os Jesuítas conquistaram total aceitação e foram criadas ligas de cidades-estados, chamadas de missões. Com isso, os Jesuítas foram proibidos de se estabelecer no interior da colônia, e no ano de 1759 foram definitivamente expulsos.
Referências bibliográficas:
MENDES, Francisco Roberval; BITTAR, William; VERÍSSIMO, Francisco. Arquitetura no Brasil: de Cabral a Dom João VI. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2011. 231 p. (Coleção Arquitetura no Brasil ; 1)
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