Arquitetura Gótica
Por: cilene166 • 14/10/2015 • Resenha • 2.876 Palavras (12 Páginas) • 283 Visualizações
UNITOLEDO – ARQUITETURA E URBANISMO |
Trabalho de Pesquisa História da Arquitetura e do Urbanismo I |
Arquitetura Românica e Gótica: Características |
Daniele dos Santos 44.634 |
César Gomes da Silva 3º Semestre A |
A Arquitetura Românica
Desenvolveu-se na Europa Ocidental durando os séculos XI e XIII.
O termo “românico” era utilizado como referência às línguas europeias com origem no latim, foi aplicado por Adrien de Gerville, em 1823, às tipologias arquitetônicas inspiradas nas formas e nas técnicas da Antiguidade romana.
As principais características da Arquitetura Românica:
● O arco de volta perfeita;
● Interior pouco iluminado;
● Pilares grossos que sustentavam arcos redondos;
● As abóbadas;
● Predominância de linhas horizontais.
Tipologias
Os construtores românicos ergueram edifícios com diferentes funções. Os CASTELOS para os senhores feudais, os MOSTEIROS que eram para os monges e abades e as IGREJAS para os fiéis.
Arquitetura Militar;
[pic 1]
A partir do século XI passaram a ser construídas em pedras, dando um aspecto fortificado e austero, com paredes grossas e altas. Tinha uma forma quadrangular, assim reforçada por contrafortes salientes.
A planta era bem simples (duas ou três divisões unidas, sem espaços de ligação).
As mais complexas possuíam:
- No piso inferior um átrio com uma loja ou oficina;
- No segundo piso uma sala, a aula que servia, por vezes, como local de reuniões de família e a capela (oratório);
- No terceiro piso situavam-se os aposentos.
Castelos para os senhores feudais.
[pic 2]
Os castelos eram enormes e com muitos elementos arquitetônicos, como:
● Dupla muralha com paredes compactas, terminada em ameias (aberturas no parapeito da muralha que serviam para os defensores avistarem os inimigos) rodeada pelo adarve ou caminho da ronda com baluartes com seteiras (aberturas na muralha para, como o nome indica, se lançarem setas ou flechas) nas guaritas;
● Fosso (escavação profunda e regular destinada a dificultar e principalmente, impedir o acesso do inimigo);
● Torre de menagem, que proporcionava a segurança do castelo;
● Estrutura defensiva.
A planta de um castelo continha o pátio exterior, a capela, as cisternas, as casas das guarnições e dos cavaleiros, as cavalarias e os armazéns.
A Arquitetura Religiosa.
Igrejas e Mosteiros
Tem como características edifícios de aspecto pesado, muros maciços, pequenas janelas;
● Uso de arcos de volta perfeita e de abóbadas de berço;
● Plantas de esquema longitudinal, basilical, com cabeceiras complexas e transepto desenvolvido;
● 3 ou 5 naves (se forem grandes igrejas de peregrinação)
Mosteiros para os monges e abades;
[pic 3]
O Mosteiro de Cete
Os mosteiros eram os mais importantes núcleos culturais e artísticos deste período.
● Focos de difusão do estilo românico e das invenções nas técnicas de construção;
● Tipologia arquitetônica ditada pelas ordens religiosas.
A igreja para os fiéis;
[pic 4]
Igreja de Notre-Dame-la-Grande, França, 1143
As igrejas serão as maiores até então devido a uma evolução dos métodos construtivos e dos materiais. A pedra será o principal material de construção, reforçando o seu aspeto pesado. O telhado de madeira será trocado por abóbadas de berço e de aresta (as colunas sustentam as abóbadas), mais condizentes com uma igreja que representa a “fortaleza de Deus ”.
A planta das igrejas românicas
Existem dois modelos diferentes:
● A Planta centrada (em cruz grega, hexagonal, octogonal ou circular), de influência oriental e pouco utilizada;
● A Planta de tipo basilical, em cruz latina (as dominantes).
Suporte;
O efeito geral da catedral românica é de grande solidez e robustez , reforçado pelos contrafortes salientes e chanfrados ou adossados, situados exteriormente no mesmo alinhamentos dos pilares ou colunas que serviam para sustentar as abóbadas ou as cúpulas utilizadas na cobertura.
A Arquitetura Gótica
O estilo Gótico foi criado na Europa, principalmente na França, durante a Baixa Idade Média, se situa entre a Arquitetura Românica e a Renascentista.
A arquitetura foi a principal expressão da Arte Gótica e propagou-se por diversas regiões da Europa, principalmente com as construções de imponentes igrejas.
Apoiava-se nos princípios de um forte simbolismo teológico, fruto do mais puro pensamento escolástico:
● As paredes eram a base espiritual da Igreja;
● Os pilares representavam os santos;
● Os arcos e os nervos eram o caminho para Deus.
Além disso, nos vitrais pintados e decorados se ensinava ao povo, por meio da mágica luminosidade de suas cores, as histórias e relatos contidos nas Sagradas Escrituras.
A construção gótica, de modo geral, se diferenciou pela elevação e desmaterialização das paredes, assim como pela especial distribuição da luz no espaço.
Tudo isso foi possível graças a duas das inovações arquitetônicas mais importantes desse período:
[pic 5]
O arco em ponta, responsável pela elevação vertical do edifício;
[pic 6]
A abóbada cruzada, que veio permitir a cobertura de espaços quadrados, curvos ou irregulares.
[pic 7]
No entanto, ainda considera-se o arco de ogiva como a característica marcante deste estilo.
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