As Resistencia dos Materiais
Por: marianacris • 15/4/2019 • Trabalho acadêmico • 537 Palavras (3 Páginas) • 172 Visualizações
Nome: Larissa S. Gomes
Local: Formato Brasil
Horário: 11:00 as 13:00.
Data: 10/04/2019
Nesta quarta fui em uma entrevista de emprego, no Formato Brasil uma empresa de recrutamento no centro comercial cheguei pelo menos meia hora antes, lá já estava algumas pessoas aguardando, uma senhora saia e entrava a todo momento, a recepcionista me entregou uma ficha para preencher, e mandou que eu aguardasse junto com outros candidatos, uma mulher abre uma porta lateral e sai com alguns papeis, procurando pela senhora, mas ela já não está mais.
Depois de um tempo a senhora volta e vai conversar com a moça em uma salinha atrás da recepção de onde elas estão é possível ouvir tudo o que estão falando, a senhora grita e diz que já entregou o documento comprovando que ela precisa ser afastada, a moça rebate e diz que o documento que ela entregou está com a data errada que precisa ser da última consulta que ela teve com o médico, o papel que a senhora trouxe é de 2017, não vale é inútil a senhora está irritada, pois está aguardando faz um tempo pelo auxilio doença e as duas discutem mais. Todos que estão na recepção fingem não ouvir, e tentam disfarçar, a recepcionista atende o telefone e altera um pouco a voz por conta do barulho atrás dela, alguns mexem no celular, outros olham pro teto, e outros abaixam a cabeça, mais assim que elas saem da sala todos olham tanto para a senhora como pra moça, a senhora não parece envergonhada e se sente como se estivesse apenas exercendo o seu direito de reclamar e de duvidar que a empresa está querendo trapacear ela, a moça também não fica intimidada como se passar por aquela situação já fosse corriqueiro e ela sabe que pelo bem da empresa onde trabalha ela não pode aceitar qualquer coisa, nós que estávamos a observar ficamos mais tímidos como se fossemos crianças e o que presenciamos é errado e a gente não deveria ter ouvido.
Eu já estive tanto do lado da funcionária como da senhora, sei como é difícil você tentar explicar e a pessoa não te entender, e sei como é o olhar da senhora perante a funcionário que tenta negociar e justificar com tantas palavras difíceis que parece que está menosprezando os nossos problemas.
Os dois lados não são nada fáceis complicados e chatos, pois até hoje não entendi direito os meus deveres como empregada e também não entendi até onde posso chegar como prestadora de serviço, eu devo tentar esclarecer e manter aquela pessoa na minha empresa, mas não posso tomar as dores dela demais senão eu prejudico a empresa, meio contraditório, mas ver essa situação de fora me fez lembrar das dores que tomei como minha, não só no ambiente de trabalho, mas na vida e realmente todas vezes que eu desejei que as pessoas me entendessem como se a vida deles fossem minha e como os problemas deles eram simples, só tinham que me ouvir e seguir minhas instruções, nunca deu certo e foi a minha “empresa” que caiu primeiro.
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