Equipamentos Comunitários

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Densidade Como Forma de Planejamento Urbano

Uma gestão urbana ineficiente leva a um crescimento ineficiente gerido pelo interesse econômico. Se não existem intervenções e soluções induzidas pelo governo, a tendência será o aumento da densidade de forma informal, como a verticalização desenfreada, expansão horizontal da construção ou aumento da taxa de ocupação das edificações já existentes.

O ritmo desses fenômenos é ditado principalmente pela atividade imobiliária e como o setor privado interfere na mesma e o rigor das normas e da fiscalização. O papel dos governos locais é intervir nesse fenômeno, ser um agente facilitador e monitor do mercado imobiliário, onde gerencia o processo de adensamento através de estudos, comparativos e análises dos possíveis potenciais de densidade e os impactos nas atividades de uso do solo.

É importante levar em consideração para garantir a eficiência do uso do solo, a relação entre espaços públicos e privados utilizados/ocupados incluindo-os no planejamento. A terra urbana é um recurso limitado, sua eficiente utilização é indispensável para o desenvolvimento e expansão urbana. A partir dos anos 90 a cidade passa a ser o motor do desenvolvimento, portanto torna-se fundamental uma gestão urbana eficiente.

A densidade urbana deve resultar de um processo de desenho urbano, onde o planejador lida com padrões de infraestrutura, tamanhos dos lotes e das habitações, tipologia habitacional, planejamento espacial e morfologia urbana. Para parcelamento do solo é preferível trabalhar com densidade habitacional (unidades habitacionais/ha) e a densidade construída (edificações/ha) nessa etapa de planejamento. No Brasil, o lote padrão apresenta 200m² (10x20m), porém em São Paulo, onde há falta de espaço, permitem-se lotes com padrões indianos. O tamanho do lote e os indicadores de densidade urbana estão ligados diretamente a cultura das cidades e a sociedade.